Luiz narrando:
Depois daquelas patricinhas irem embora, eu fui pra casa. A mãe já não estava mais lá mesmo então não preciso me preocupar com aquele papo todo dela. Fiquei assistindo filme, e esperando a mãe. Já eram umas 21:00h por ai, eu decidi sair já que a dona Natalha ainda não chegou.
Vizinhas fofoqueiras:
- mulher você viu aquelas garotas que vinheram aqui mais cedo.
- não. Como assim, o que elas vinheram fazer aqui.
- não sei. Mais o TH barrou elas, e logo depois que ele saiu, elas pegaram o caminho de volta.
- eita, será que é morador novo na favela?.
- nada. Se fosse morador novo não vinha naquele luxo todo pra vir morar em uma favela. Vinheram de carro e tudo.
- ai eu não sei.Essas mulheres não tem nada o que fazer não, ficam o dia todo falando da vida dos outro, ao invés de se preocupar com suas vidas que não são as melhores do mundo pra tá julgando pessoas que elas nem conhecem.
Fiquei um tempo lá fora com os moleques esperando a mãe chegar.
Mais tarde a mesma chegou. Jantamos, assistimos, depois fui tomar banho e me deitar.
Mais não consegui pegar no sono, pensando naquela garota de mais cedo, ela é muito linda. Não sei o nome dela, mais vou chamar ela de " a garota da bolsa vermelha". Sei lá aquela garota mexeu comigo, mesmo sem conhecer, ela parece um pouco com a mãe, deve ser coincidência.***
Ana narrando:
- Não acredito que agente fez aquela viagem toda, pra quando chegar lá, aquele marfioso mandar agente embora, as pessoas parecem que não compreende o próximo.
- calma Ana, agente pode ir lá amanhã de novo.
- Como Júlia?. Pra eles mandar agente ir embora de novo. - falo quase gritando, e dando voltas pelo quarto.
- acho que agente exagerou em ter ido de carro, sei lá acho que chamamos a atenção deles. aquele pessoal não deve ter todo dia gente assim aparecendo por lá.
- não sei, deve ser né!!.
- só pode. Você se lembra como aquele homem falou com agente. " e quem me garante se vocês não são espiãns dos vermes". - ela fala imitando o geito que o TH falou.
- verdade. Quem são esses vermes afinal?.
- não faço a menor ideia.
- agente vai mesmo ir lá amanhã.
- se você quiser.
- claro. Eu quero conhecer a minha mãe, é o que eu mais quero.
- eu vou te ajudar fica tranquila.
- tá.Júlia sai do meu quarto e vai se preparar para dormir. Tomo um banho me troco e vou me deitar, espero que amanhã não seja um dia igual o de hoje.
...Acordei dessa vez não tão animada. Fui para o banheiro tomei um banho bem gelado, estava toda suada, tive um pesadelo horrível com a minha mãe.
Depois me troquei e desci para tomar o café. Júlia ja estava lá em baixo.- bom dia!!. - Julia fala deixando sua xicara de café de lado.
- bom dia Júlia. - falo sem muita animação, e cara de cansaço.
- você está bem?.
- sim. Só estou um pouco cansada, não consegui dormir direito essa noite.
Tá mais você sabe que só podemos ir só mais tarde hoje né.
- não. Porque.
- hoje é o dia que a mãe tirou pra ficar com agente.
- a não. Mais eu queria ir lá
- vai ter que deixar isso pra amanhã poque hoje é impossível. - ela fala e eu engulo seco o café, e sem a menor vontade de comer a salada de frutas que a Carmem preparou.Mais tarde a tia Juliana chegou do trabalho e fomos dar mais uma vota pela cidade. Dessa vez fomos no shopping. Não tem muita diferença dos shopping de Buenos, só a aparência das lojas.
- então Ana o que está achando de ficar com agente aqui. - tia Juliana fala comigo com todo o amor e alegria.
- estou achando ótimo. - melhor ainda te estivesse com a minha mãe.
- que bom que você está gostando da qui.
Vamos para a praça de alimentação. Lá a Júlia pede um x-tudo com batatas fritas e um suco de laranja, dizendo ela que é fítnes. Eu pedi um refrigerante e uma salada. Tia Juliana pediu o mesmo da filha.
Depois disso fomos fazer umas compras. Realmente estava precisando. Fizemos também as unhas, cabelos, coisas básicas. Depois fomos para o cinema. Assistimos um filme de romance. Tia Juliana faltava inundar a sala de tanto que chorava. E a Júlia já estava dormindo no meio dos trailers. Eu faltava morrer de rir, elas são muito engraçadas.
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A garota da bolsa vermelha.
Novela JuvenilAna clara é uma garota rica que mora com o pai em Buenos Aires. criada a vida toda por sua babá Violletta, e sem saber que tem uma mãe do outro lado do mundo (Brasil). Até que sua mãe resolve dar um sinal de vida mandando um presente pra ela ( Uma b...