Dois anos se passaram e Seattle parece que continua a mesma coisa, o que é ótimo porque assim posso me sentir em casa novamente. Ainda no aeroporto procuro por pessoas conhecidas e encontro-os mostrando um sorriso de orelha a orelha.
-Jessy! - minha irmã vem correndo para um abraço assim como Ana.
-Ai que saudade de vocês! - digo enquanto abraço as duas.
-Seattle não é a mesma sem você. - diz Maggie saudosa e lhe dou outro abraço.
-Deixa eu olhar você... Cresceu! - brinco.
-Engraçadinha... Já você não cresceu nada. - diz ficando ao meu lado e medindo nossas alturas.
-Oi filha! - papai chega me cumprimentando.
-Oi pai!
-Ocorreu tudo bem na viagem?
-Claro! Foi tudo bem.
-Senhor Patrick! - Dylan chega ao meu lado estendendo a mão para papai. - Como vai?
-Muito bem filho. Seu pai não veio com vocês?
-Não... Na verdade ele só virá no dia do noivado, ele não queria incomodar.
-Mas o que é isso... Vocês já são da família há muitos anos.
-Ahh, isso é verdade! – digo revirando meus olhos e fazendo todos rirem.
-Vamos? Vocês devem estar cansados. - avalia papai.
Ele e Dylan tomam a frente levando as malas num carrinho e eu vou logo atrás com as meninas.
-Não sabia que Dylan era tão lindo assim. – sussurra Ana se derretendo ao meu lado.
-Como assim não sabia? Eu não te mandei fotos?
-Mandou... Mas celular é diferente de ao vivo e em cores.
-Se eu pudesse te dar...
-Não acendeu nenhuma faísca durante os dois anos?
-Não. E eu não entendo... Dylan é educado, gentil, tem seu charme,mas não consigo gostar dele como homem e mulher.
-Como assim não entende? – interrompe Maggie. - É simples, ele está na zona da amizade.
-É. - afirma Ana.
-Zona da amizade? - indago.
-Vamos amor! - ouço Dylan gritar ao longe. - O táxi está esperando.
-Estou indo! - grito para ele e abraço a Ana novamente. - Te vejo amanhã na loja.
-Até amanha!
Puxo maggie para meu lado entrando no táxi e vejo Dylan olhar para nós duas sem entender o que minha irmã está fazendo ali.
-Pensei que Maggie ia com seu pai.
-É que estou com tanta saudade dela! Tem problema ela vir com a gente?
-Não, é claro que não... - sorrio em agradecimento enquanto o táxi parti para nossa casa.
Quando cheguei em Kansas nos Estados Unidos prometi a mim mesma que tentaria fazer o possível para me apaixonar por Dylan. A primeira vez que o vi foi no aeroporto e tive uma boa impressão. Ele sempre usa terno e seus cabelos um pouco acima dos ombros o deixava muito sério e profissional, ele é bonito, mas não é do tipo de homem que me atrai. Nos demos muito bem a primeira vista e entramos em um concesso de primeiro passar um tempo se conhecendo e só depois firmar um noivado e posteriormente um casamento.
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Com Amor, Eduard: Livro 2
ChickLitQuando Jessy Lynn sofre um afogamento repentino, ela se vê entre a vida e a morte até o inesperado Eduard Turner surgir. Com o legado de seu pai nas maos, a atração mútua entre os dois aflora rapidamente através de um simples bilhete, nascendo assim...