capitulo 16.

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               Ana Clara narrando:
 
Saímos logo da casa do Werlem e fomos para a casa da minha mãe. Tirando o deboche da Júlia ta tudo ótimo.

Fomos seguindo. Quando eu escuto um barulho de moto atrás de mim, eu me viro para ver e vejo o tal do TH e o seu grupinho de moto, quase que me atropelam.

- Iai. Pensei que não iam vir aqui de novo. - Ele fala sorrindo.

- Não é da sua conta. - saio dali dando de costa pra ele.

- Mais tu é abusada em garota. - ele fala aproximando mais a moto.

- cuidado se não vai me sujar.

- "Cuidado se não vai me sujar". - Ele fala me imitando e rindo com os seu amigos.
- Fica esperta garota, porque se eu descobrir que você tá fazendo alguma coisa tu não pisa aqui nunca mais ta ligada.

Ele sai na sua moto e o seu grupo vai atrás.

Júlia - vamos.

- vamos.

Chegamos na casa e chamamos. Depois de alguns minutos uma mulher abre a porta. É a mesma mulher da foto.

Ela olha pra mim de cima a baixo e começa a chorar, eu me emociono junto com ela. Júlia não entendia nada.

- eu não acredito que é você, eu sabia que você ia vir. - ela fala com os olhos marejados.

- sim mãe eu vim. - comecei a chorar junto com ela.

Júlia - será que eu não posso entrar, ta todo mundo olhando.

- entrem. - ela fala limpando as lágrimas dos seu olhos e abrindo a porta pra agente entrar.

- entrem, pode entrar.

Depois disso, eu e a minha mãe ficamos nos encarando e chorando por um tempo.

Ficamos juntas a tarde toda. Conversamos, sorrimos e lembramos. Mais ainda tem muita coisa que eu vou esclarecer.

- vamos Ana ja ta ficando tarde.

- tá deixa eu só me despedir da minha mãe.

- ta vou te esperar la fora.

Vou em direção à minha mãe que estava na cozinha.

- mãe.

- fala meu amor.

- eu tenho que ir, esta ficando tarde.

- mais já. Ficamos tão pouco tempo.  dorme aqui em casa.

- não posso se a tia Juliana descobrir que estamos juntas ela vai contar pro pai e a primeira coisa que ele vai fazer é  me mandar voltar.

- Claro. O seu pai.

- vamos logo Ana que a mãe ja está me ligando.

- tá estou indo. - dou um abraço na minha mãe e vou embora com a Júlia. 

Pegamos um táxi ali perto e fomos para o estacionamento que deixamos o carro. Depois seguimos o caminho de volta pra casa.
Ainda bem que a tia Juliana ainda não chegou, pensei que ela tava ligando, mais era só pilha da Júlia pra ir logo embora.

A garota da bolsa vermelha. Onde histórias criam vida. Descubra agora