A vida amorosa de Ellie Cooper

A festa

Entro na casa, ela é simplesmente enorme. Liam deve ser muito rico. Várias pessoas estão dançando uma musica bem agitada, em um salão que tem depois da sala.

Vou beber alguma coisa. Havia um bar-man lá.

— Oi. Me dê um copo de qualquer coisa que tenha álcool, por favor.— eu digo.

— Com licença quantos anos você tem?— ele pergunta.

— 21.

— Nossa. Você tem cara de 16.— ele diz, eu rio.— Vou pegar um drink.

— ELLIE COPPER?— alguém pergunta.

Olho para trás.

— Ashley?— falo, surpresa.

— Já faz um tempinho em que não nos vemos ein?

Ela força uma risada.

Falsa como sempre.

Ashley e eu nunca nos demos muito bem. Ela meio que puxou a coroa da minha cabeça no último baile escolar, onde eu fui eleita rainha do baile. Ela de importava muito com isso passava o ano inteiro pedindo votos. Eu nem ligo pra essas besteiras.

Ela me olha dos pés a cabeça como uma conta prestes a devorar sua presa. Para a minha sorte, alguém a chama. Suspiro, aliviada. Não estou a fim de arranjar briga hoje.

O bar-men chega com meu drink.

De repente alguém toca meu braço. Olho para trás, e lá está o fotógrafo. Olha nós aqui de encontrando de novo.

— Oi! — falo, surpresa.

— Oi... Ellie.— ele parece bem surpreso também.

— O que faz aqui?—
perguntamos em uníssono.

— Pensei que você não fosse muito disso.— eu digo.

— E não sou. É que... Eu estava no meu quarto, mas é impossível fazer qualquer coisa com toda essa barulheira aqui. Meu irmão, sempre rebelde. Meus pais pediram para não...

— Espera... Liam Davis é seu irmão?

Ele assente.

— Infelizmente.— ele diz.— Você está radiante Ellie.

Sorrio para ele.

— Obrigada.

Liam chega do meu lado.

— Vejo que já conheceu meu irmãozinho.— ele diz.— Que tédio.

Ele revira os olhos.

— Então, quer dançar?— Liam pergunta.

— Pode ser.

Bebo o drink de uma vez só, e vamos para a pista de dança.

Começo a dançar conforme o ritmo da música.

— Faz um tempinho que nós não nos vemos não é?— ele fala, gritando pra eu poder ouvi-lo.

— Sim. Da última vez que eu te vi você ainda era um moleque de 16 anos.— eu grito.

Ele ri.

— E você, que só tinha 14. Sempre foi fofa.

Observo o seu rosto, mesmo com pouca luz. Ele era muito gato mesmo. Deus, me ajuda.

— Eu me lembro que um dia você foi lá em casa, acho que fazer uma tarefa com Harry, ai você me derrubou quando eu ia descendo as escadas.- eu digo.

Ele ri.

— Nossa,— ele segura minha mão.— Você me perdoa, não é?

— Hum... Talvez.