The Witch and The Guardian [Terminada]

#1 - The Witch

(Nina on the cover) 

Era uma tarde fria de outono, o sol estava se pondo lentamente, as folhas alaranjadas caiam lentamente a medida que o vento ficava mais frio. Nina observava as folhas caírem pela janela de seu quarto sentada em sua cama prateada, presa em seu quarto coberto de coisas que ela nem se importava, tudo eu a garota mais queria era sair para brincar no jardim, porém ela precisava estudar para que seus pais não se irritassem.

Com o passar o tempo, a noite chegou e a garota de cabelos verdes estava sentido vibrações ruins, ela sempre teve essa habilidade, no dia da morte de seu avó, Nina sabia que ele iria morrer uma semana antes do dia em que ele realmente se foi. Isso a transformou em uma garota fria, ela nunca se apegava a nada nem fazia amigos, por que ela saberia quando iriam morrer e isso deixava ela com medo e fazer qualquer coisa.

Nina lia seu grande livro sobre a historia da guerra dos reinos, ela poderia até se interessar se não estivesse preocupada com suas más vibrações. Enfim ela resolveu ir para fora do quarto checar se tudo estava bem. Ela se dirigiu a porta sabendo que alguém não passaria vivo dessa noite.

Assim que saiu do quarto a garota se apoiou nas escadas que levavam a sala de visitas e ficou encarcadando as paredes de mármore de sua casa esperando ver algo que deixasse ela mais calma, estava tudo muito normal, "talvez eu deva ter me enganado" pensou a garota, mas algo ainda deixava ela nervosa, ela nunca havia se enganado antes, por que desta vez seria diferente?

Perdida em seus pensamentos a garota nem pode notar a chegada dos pais em casa, eles foram cumprimentados pela empregada que servirá café para eles, a mãe de Nina a chamou oferecendo a ela algo para beber.

- Nina! o que esta fazendo ai parada? - disse a mãe com um sorriso gentil, se dirigindo para o sofá com seu marido - venha beber algo, um chá talvez? 

- já vou... - a garota falou devagar na tentativa de os pais não perceberem algum tom preocupado na sua voz - eu aceito um chá sim. 

A mãe de Nina fez um sinal para a empregada trazer o chá, Nina acompanhou a mulher com os olhos enquanto descia as escadas para se juntar aos pais. Ela se sentou no sofá com a mãe á esquerda e o pai á direita, ainda estava um pouco nervosa com o ocorrido de mais cedo. 

Depois de beber seu chá e conversar com seus pais sobre o livro que estava lendo, Nina mentiu dizendo que estava cansada e que iria se deitar mais cedo hoje. Assim que fechou a porta do quarto, ela parou e arregalou os olhos, um cheiro de fumaça cobria todo o seu quarto, assustada, a menina correu para avisar aos pais. Chegando na sala, ela se deparou com uma cena inesperada, seus pais estavam sentados no sofá cobertos de chamas, as empregadas presas por um pilar de mármore que havia caído cobrindo a passagem para a cozinha. 

Paralisada, assustada e com todos da casa praticamente condenados a morte, Nina tentou fugir pela janela mas estava bloqueada, ela subiu para o quarto e quebrou o vidrou de sua janela atirando o livro e depois se jogando, depois de rolar ladeira a baixo e cortar sua testa e pernas, ela se levantou e tentou correr, depois de se virar para avistar sua antiga casa ela a viu explodir e avisar a Nina que todos estavam mortos.

O que ela faria agora? pra onde iria? Nem teve tempo de pegar algum dinheiro para uma passagem. Ela resolveu andar sem rumo e esperar que seus ferimentos a matassem por falta de sangue. A última coisa que foi capaz de ver ao desmaiar foi uma luz se aproximando dela.

Nina acordou em um quarto que havia só um colchão e uma janela, ela percebeu que seu corpo estava todo enfaixado e doía muito. Ela olhou ao redor e encontrou uma porta, tentou se levantar e andar até lá mas suas pernas estavam completamente dormentes.

A menina começou a encarar a porta esperando que alguém entrasse e não deu nem 5 minutos, uma pessoa entrou, uma mulher de cabelos castanhos longos usando um vestido sem estampa azul- claro, ela vinha carregando uma bandeja com suco e um doce, ela deixou a bandeja ao  lado de Nina e se sentou junto dela.

- olha só quem acordou! - a moça falava sempre sorrindo, sua voz era calma - o que aconteceu com você, pequena? 

- minha casa foi atacada e toda a minha família morreu - Nina falou calmamente sem tentar esconder as lágrimas que caiam de seus olhos - mas eu já sabia que ia acontecer isso...

- sabia? - Nina explicou a mulher sua capacidade de prever as coisas, no começo ela achou engraçado mas depois que percebeu que a menina não estava brincando, ela ficou intrigada - Nina, você já ouviu falar de bruxas? 

- claro! eu adoro livros que falam sobre bruxas - a moça sorriu para Nina que não entendia o que isso tinha a ver com sua historia - por que?

- algumas bruxas tem habilidades especiais, como voltar no tempo, desaparecer, falar com os mortos - ela olhou fixamente para a menina e falou de forma seria - prever o futuro...

- esta dizendo que eu sou uma bruxa? -  a moça se levantou e se dirigiu a saída - aonde você vai?

- não se preocupe, pequena. Eu não vou a lugar nenhum - ela sorriu e abriu a porta - e pode me chamar de Daisy.

Nina ficou olhando a porta se fechar e depois se deitou encarando o teto. Será que Daisy tinha razão? ela era uma bruxa? a menina fechou os olhos e se concentrou nas historias sobre bruxas que ela já havia lido. De repente, as coisas que estavam em cima da bandeja começaram a flutuar, a menina começou a controla-las usando suas mãos, ela realmente estava fazendo isso. Então era verdade, ela era uma bruxa. Um sorriso se abriu no seu rosto e de repente pareceu que toda a tristeza dentro dela havia ido embora.    

Olá pessoinhas desocupadas :3 eu vim aqui para trazer o primeiro cap de um livro bem diferente do meu outro livro. Eu espero que tenham gostado, desculpa se ficou uma bosta ou se eu usei alguma palavra que vocês não conhecem. 

Referência:

Em caps que forem focados na apresentação dos personagens não terão referencias. A partir do cap 3 começaram os caps com referencias escondidas :3

Imagem da capa: 

Nina: 12 anos/ bruxa / protagonista/ órfã