Capítulo 30

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            MANU NARRANDO

~ Uma semana depois ~

Estava atoa em casa e resolvo ir até a boca, já tem uns dias que não fumo, qual é só um cigarro de maconha não mata..

Chego na boca e compro com um vapor qualquer que estava, saio de lá de cabeça baixa, só que acabo batendo de frente com alguém

- Foi mal - digo ainda de cabeça baixa

GL: Manuella.. - ele segurou meus braços

Manu: Eu mesma - rolo os olhos

GL: Oque tú faz aqui a essa hora? - cruza os braços me encarando

Manu: Nem vem, preciso de um pelo menos - digo já saindo

GL: Espera, vamos ali - ele me puxa até sua moto - Sobe logo!

Manu: Vai me sequestrar agora é? - pergunto subindo

GL: Não, vamos só passear moça

Ele sobe o morro e vai pro mirante, para a moto e eu desço, ele faz o mesmo

GL: A vista daqui é linda, a noite então - diz admirando o céu todo estrelado

Manu: Verdade.. - olhei pro céu - Mais ficou estranho tú falando isso, meio gay, sei lá - rimos

GL:  Estragou o clima - ele ri e me encara - Não me faça te mostrar o gay aqui e agora

Manu: Af, idiota - bato nele que rir

Ficamos em silêncio um tempo, encarando o céu, eu estava pensando em mil fitas até ele chamar minha atenção

GL: Sabe.. - o encaro

Manu: Oque?

GL: Você é bonita, é legal, gosto de conversar contigo - ri sem graça

Manu: Realmente você está muito gay hoje, o que aconteceu com o Guilherme safadão?

GL: Caralho Manuella, tú tá chata, tô falando numa boa contigo

Manu: Ok.. - Levanto as mãos em forma de rendição - Eu também te acho bonito e legal, e até que da pra conversar contigo

GL: Larga de ser ridícula, eu sou gostosão e legalzão - gargalhamos muito

Manu: só tú mesmo

Ficamos um tempão conversando , Guilherme até era legal, conversamos sobre varias coisas, coisas sem sentido, falamos dos outros e tudo mais, nem vimos a hora passar, já estava muito tarde..

Manu: Caramba, ficamos muito tempo aqui

GL: - ele olha no relógio do celular - Verdade, vamos eu te deixo em casa

Manu: Ai, nem acredito, um motorista particular - rimos e subimos na moto

GL: Não se acostuma madame - diz e  arranca com a moto dali

Ele para em frente a minha casa e eu desço da moto e o encaro

Manu: Valeu pela carona e pela noite

GL: As ordens - ele faz graça

Manu: Vou indo, boa noite - vou pra dar um beijo em sua bochecha só que ele vira o rosto e pega no canto de sua boca

GL: Eee.. Boa noite - acelera a moto e sai

Manu: Eu hein - ri e entrei

Tomei um banho, fiz um lanche, fiquei vendo um filme qualquer até pegar no sono

MilayneCarvalho

Será Que É Amor?!Onde histórias criam vida. Descubra agora