As vezes da afeição profunda.
Criamos o temor.
Do receio vem a dor.
O arrependimento.
Que de dia lutamos.
A noite à deixamos adquirir posse.
Pois somos frágeis na escuridão.
E eu juro, ela não tem perdão.
Queria poder lutar.
Mas é bom senti-la.
Passar por dentro.
Latejando até na alma.
Parando no coração.
E aos poucos me trás lembranças.
Sinto a dor escorrer.
Em chamadas lágrimas.
Algumas encontram minha boca.
Voltando para dentro de mim.
Meus músculos relaxam.
Minhas intuições se vão.
E as lembranças simplesmente se apagam.
As lágrimas param de passear pelo meu semblante.
E a raiva comanda.
Então perco as emoções frágeis e felizes.
A raiva me abraça forte.
Ela eu deixo ganhar.
E faço coisas pelas quais me esquivo.
Pois não sou eu quem está lá.
É ela que sabe dominar.
"Oii gostaria de dizer que nesse livro contém alguns gatilhos, então se você sofre de algum transtorno que te faz pensar em machucar a si! NÃO LEIA! tenho outros livros de poesias! ao restante boa leitura!"
VOCÊ ESTÁ LENDO
Lástima
PoetryQuando fico penalizado grafo um poema, exatidão crio uma história, desigual a minha, até mais desgostosa e funesta só assim consigo observar que não há razões para prantear pois em cada verso há uma condolência tamanha que eu seria incapaz de aceit...
