PLÁGIO É CRIME [Todos os direitos autorais da obra são reservados, plagiar é crime, lembre-se]
∆ Linguagem imprópria
∆ Conteúdo erótico
∆ Não recomendado pra menores de 18 anos
2°Livro da Série Mitchells
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Ao invés de ir para o meu apê, dirigi direto para a casa do meu irmão. Eu não queria ir pra casa, na verdade eu queria ter ficado com Emma, só transando como se não tivesse vida lá fora, mas como sempre, Matt está lá para foder com os meus planos como sempre. Parece que esse cara nasceu com um único objetivo na Terra, empatar minha vida. Ele precisa de uma foda. Foda sempre resolve tudo — que não seja com minha Emma, está tudo certo.
Ah Emma, o que falar daquela mulher, ela me tira do sério, quando penso que posso surpreendê-la, ela me surpreende primeiro, como hoje. Ela simplesmente correu até mim e tomou a frente da situação. Naquele momento eu tive certeza que Emma era sim a mulher da minha vida. Eu não deveria ter dúvida disso, passei seis malditos anos pensando nela, cheguei ao fundo do poço, o mais profundo que alguém seria capaz de chegar por ela. Só porque fiz uma escolha errada... E alguém nesse mundo vai ter coragem de me dizer que eu não é amor?
Quando paro em um semáforo, aproveito para ligar o rádio, o som toma conta do ambiente, eu sorrio quando ela de novo toma meus pensamentos. O meu passa-tempo favorito é provocar Emma. E o melhor de tudo isso, é ouvir dela o quanto me odeia e saber que é mentira. Ela não seria capaz de me odiar. Eu sei bem como é isso. Já tentei odiá-la por ter ido embora, mas desisti quando percebi que seria impossível alguém odiar Emma, e eu principalmente seria o último.
É melhor eu confessar logo de uma vez que eu sempre fui e sempre serei trouxa por ela, né não?
Antes de chegar ao bairro onde meu irmão mora, liguei para ele e perguntei se teria problema eu dar uma passada lá, como sempre Scott já ativou seu modo protetor como se estivesse preparado para alguma merda.
Entro com o carro no estacionamento do subsolo, estaciono perto da moto da Tayla, não vejo o carro de Scott mas também não me admira, o Chargerfica a maior parte do tempo num galpão protegido a sete chaves, ele não pega o carro, mas também não desapega. A mesma coisa posso falar do meu Challenger, por estar muito parado, levei para revisão em uma oficina onde Leonardo e Carlos passam o tempo de vez em quando, só a eles confio meu carro.
Entro no elevador, dígito o código do seu andar e espero. Quando me olho no meu reflexo do espelho surpreendentemente ainda estou sorrindo, como se alguém estivesse grudado ali. Respiro fundo e trato de me recompor, eu não deveria estar tão feliz sabendo que Emma nesse momento esta com Matt fazendo sei lá o que. Se eu falar que não me sinto inseguro as vezes, porra, estou mentindo, você acha que eu não sei que meu primo é boa pinta? Ele é um Mitchell, óbvio que seria, isso é o que mais me preocupa.
Ando em passos calmos até a porta do apartamento de Scott quando a porta do elevador se abre, bato três vezes e não demora para que ela abrem, Scott está vestido casualmente com uma bermuda surfista e uma regata branca, descalço e com os cabelos todo bagunçado.
