O meu pequeno dedo pressiona a campainha da enorme casa à minha frente. Espero que alguém me abra a porta, enquanto puxo um pouco mais a minha saia para baixo.
Quem será o meu explicador de matemática? Sei que é do sexo masculino e nada mais. Espero que não seja um velho, chato. Mas também quem me manda ser burra a matemática? Exato, ninguém.
No preciso momento em quem solto um suspiro, a porta abre-se revelando um rapaz, sem camisola e com todo o seu tronco bem definido. Deus pai, que é isto, cheguei ao paraíso.
Os meus olhos correm o seu corpo inúmera vezes e a temperatura ambiente sobe descontroladamente.
"Estás a ouvir? Estou a falar contigo. És a Sophie, certo?" - a sua voz sai calmamente, fazendo a minha mente acordar para a realidade.
"Ah sim, sim. Boa tarde." - clareio a voz e agarro a minha mala com mais forca.
"Entra Sophie." - o seu braço passa por cima dos meus ombros, fazendo-me entalar com a minha própria saliva.
Fico em silêncio e deixo que o seu corpo forte me conduza até aquilo, que me parece ser a sala. Olho em redor e tudo é demasiado descontraído, mas confortável.
"Eu vou vestir-me e já venho para iniciar a nossa aula." - sobe as escadas.
Mas...mas ele é que vai o meu professor? Ele deve ter praticamente a minha idade. A minha mãe deve estar louca, só pode. Pego no meu telemóvel e tento ligar para o meu melhor amigo, mas nada. Aff, quando eu preciso este também nunca esta disponível. Resmungo interiormente e aliso o meu cabelo com a ponta dos meus dedos. Guardo o telemóvel na mala e ouço passos atrás de mim.
"Pronta para a nossa aula?" - a sua voz causa arrepios pela minha espinha acima.
"Sim." - sussurro.
Caminhamos ao longo de um pequeno corredor e depois de ele abrir uma porta ao fundo do mesmo, cede-me a passagem, entrando de seguida. A porta fecha-se e eu espero mais alguma indicação.
"Podes sentar-te naquela cadeira." - a sua voz continua descontraída, fazendo a tensão dentro de mim quebrar um pouco.
Sento-me e espero que ele se sente, mas a única coisa que sinto, são os seus lábios no meu pescoço. Mas o quê?
Sabem? Ele entrou na minha vida sem pedir permissão, ele achou-se no direito de me vir dizer que eu era fria, ele achou-se no direito de se intrometer em tudo. Ele entrou na minha vida sem avisar, mas eu não me importo, porque hoje? Hoje tenho-o do meu lado. Não, eu não tenho vergonha de dizer que corri atrás dele, não tenho vergonha de dizer que ele não me quis de início, não tenhas vergonha de nada, porque agora, agora eu tenho-o nos meus braços. Comigo. Eu não quero saber do que possam dizer, não quero saber dos outros eu só quero saber de ti, sim tu amor, Miguel. Eu sou louca por ti, eu daria a minha vida por ti, porque quando se ama de verdade, nada mais importa, não importa o que eu fui antes, importa o que eu sou agora, não importa o passado, importa o.presente e o futuro, não importa mais nada, só eu e tu.
Se o mundo não apoia? Okay mundo. Eu não quero saber.
Eu amote, amote, amote, amote e quero que saibas que sendo badboy ou betinho ou te amo igual, só não quero é que Voltes a ser o Miguel que eu conheci, ambos sabemos que nao era bom para ninguém.
Eu só quero ser feliz e para eu ser feliz eu só preciso que tu sejas feliz e por isso, aqui e agora, eu peço-te. Senao estas feliz comigo, então vai amor, vai porque eu só quero puder continuar a ouvir a tua gargalhada, a sentir o teu sorriso contra o meu, mas acima disso, eu quero ver te feliz. Eu peco desculpa por tudo, mas se o faço é porque te amo de verdade, porque te quero e porque ainda não desistir de ter a nossa casa, os nossos filhos, ainda não desisti de casar contigo, ainda não desisti de nós e talvez nunca desista, mas só talvez....
Bem de tarde perguntaste me o porque de esta fic não continuar e eu respondi te a chorar que não sabia, mas eu encontreu um sentido para ela continuar, o amor que sinto por tu e a última esperança.Para ti e para todos, esta FIC, desde a primeira ate a última palavra, é dedicada a ti, ao namorado da Buh e ao primo da Patty. Ambas te amamos imenso e pronto.
Amote, assinado, a tua princesa.