55° capítulo

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| Emma |

Artigo os braços. O despertador grita aos meus ouvidos enquanto consigo ouvir outra melodia. Relembro-me do telemóvel e apresso-me a virar-me. Desiquilibro-me e caindo no chão. Queixo-me um pouco e logo de seguida posso ouvir Harry resmungar algo. Coloco-me de pé novamente, o telemóvel parece estar demasiado longe enquanto ainda mantenho os meus olhos fechados e tanto acostumar-me à claridade de mais uma manhã de imverno. Tropeço nalguma roupa espalhada mas logo a apanho, voltando a andar e apanhando o telemóvel a tempo antes que esse se desligue.

"Bom dia! Daqui fala da faculdade de engenharia, estou a falar com a menina Emma?" Arregalo os meus olhos, olhando apra Harry ainda adormecido em cima da cama

"Sim, é a própria. Bom dia!" Falo, sentindo o meu coração pulsar no meu peito

"O seu exame de acesso está marcado para depois de amanhã, pelas nove horas. Para mais informações, pode consultar o nosso site. Espero-lhe uma boa prova e bom sorte" Ela desliga o telefone e mantenho-me em pé,  sentindo os meus pés tremerem

Quero muito acordar Harry, mas neste momento estou mais preocupada em procurar os meus livros escolares e começar a estudar. Deixo algumas malas minhas caírem sobre o soalho do nosso quarto enquanto ouço o ressonar baixinho de Harry.
Desço as escadas vendo leorge passear pela sala. Ele ladra assim que me vê.

"Não faças barulho, o dono está a dormir" Eu rio quando ele ainda ladra mais "Sim, já são horas de acordar. Tens razão" Massajo o seu pelo e vejo-o correr escadas acima

Pouso os livros e o estojo com alguns materiais escolares e sigo-o. Abro a porta do quarto após ouvir alguns resmungos e vejo Leorge em cima de Harry enquanto lhe lambe as bochechas. A cena mais fofa que alguma vez tinha visto entre aqueles dois. Harry começa a dispertar e ri-se ao perceber que quem o está a lamber é Leorge.

"Que bela maneira de acordar" Ele senta-se na cama, deixando que Leorge se Aninhe no seu colo

Ando até à cama e ele abre um dos seus braços, fazendo com que me aconchegue contra o seu ombro e sinto os seus batimentos cardíacos. Ele beija a minha testa e sorri-me quando me estico e beijo suavemente os seus lábios.

"Bom dia!" Ele sorri-me, consigo ver as suas covinhas, olho-o atentamente e enterro um dos meus dedos nos buraquinhos que tem nas suas bochechas quando sorri.

"Bom dia macaco" Ele ri-se e toca com o seu nariz no meu.

"Eu amo-te macaca mor" Eu rio e ele faz-mr algumas cócegas, tornando as minhas gargalhadas mais altivas e recorrentes.

"Eu também a ti" Ele coloca uma expressão séria enquanto agarra alguns fios do meu cabelo da minha face.

"Estás melhor?"

"Contínuo a pensar sobre tudo! Antes de adormecer pensei muito sobre as possibilidades, as consequências que poderão vir caso descubra a verdade. Tenho medo" Eu afirmo

"Não tens de ter"

"Na verdade tenho Harry. Vivo num mar de mentiras no presente, vivo escondida. E estou prestes a descobrir se vivi escondida no passado também" Eu suspiro "Quero parar de viver em mentiras" Eu afirmo

"Eu também Emma" Ele abraça-me "Vamos descobrir a verdade juntos, eu prometo" Ele beija o meu pescoço e sorrio, enterrando as minhas mãos nas suas costas e sentindo o seu perfume.

"Harry, é verdade" Eu quase grito e ele ri quando salto e me coloco sobre as suas pernas "Harry telefonaram e faculdade depois de amanhã tenho de ir fazer o exame que me falta para poder entrar na faculdade" Ele sorri-me, abraçando-me e felicitando-me

Este é sem dúvida dos maiores passos que na minha vida alguma vez dei.  Sempre sonhei ir para a faculdade e estudar arquitetura, por isso, tentar faze-lo agora que tenho alguém tão importante comigo como Harry, nao poderia fazer-me sentir melhor. A minha tia e o meu tio. Duas pessoas que orgulhar-se-ão da minha nova decisão. Uma nova fase na minha que quero iniciar, sem me esquecer de Harry, das crianças e da restante família que ainda tenho. Pensar que tenho apenas dezanove anos e que tantas responsabilidades já banham os meus dias parece mau aos olhos  dos outros, porém apra mim, está tudo tal e qual como queria. As cartas, a Márcia, é tudo o que ainda parece uma incógnita na minha vida.

Harry atravessa o quarto, começando a vestir-se e olha-me.

"Não queria que ficasses a pensar sobre isso" Ele agarra a minha cintura após ambos vestirmos os casacos e calçarmos os sapatos.

"Está tudo bem Harry. É impossível esquecer completamente o assunto" Eu falo, fecho as janelas e preparo-me para sair.

Hoje decidimos ir passear com Leorge a um parque  aqui perto e por isso vamos pé até lá. Saindo de casa, virando em algumas ruas, posso ver finalmente o parque e alguns outros cães divirtirem-se com os donos. Harry atiro o brinquedo de Leorge depois de lhe retirar a trela. Ele corre, voltando para perto de nós minutos depois.

O meu telemóvel começa novamente a tocar, sinto que algo não está bem e por isso despancho-me a atender. Uma voz enervada surge do outro lado da chamada. Harry retira o telemóvel das minhas mãos.

A sua face muda de triste para alegre e de alegre para algo parecido a preocupação. Após alguns minutos ele desliga a chamada, devolvendo-me o telemóvel e começando a apertar a trela de Leorge no seu pescoço.

"Harry? O que se passa?" Pergunto olhando apra o registo de chamadas do meu telemóvel

"Temos de ir imediatamente ao orfanato" Ele começa a correr com Leorge a sigo-o

"Eu nao estou a perceber? O que aconteceu? A Lia ou o George magoaram-se? Explixa-me Harry" Ele olha-me mas continua a correr

"Despacha-te Emma , não há tempi para explicações agora" Ele grita enquanto chama o táxi

"Por Deus Harry! Fala comigo! Fala comigo explica-me o que está a acontecer! Eu nunca te vi assim! Nem quando George foi agredido, por amor a Deus diz algo!"

O táxi para à nossa frente, Leorge mantem-se nos nossos pés enquanto Harry indica as direções do orfanato.

"HARRY" Berro mas ele continua a olhar para a frente, os seus olhos fixos na estrada, as suas mãos apertam a minha depois de me ouvir gritar
"Por favor fala comigo Harry" Eu peço e ele olha-me

Lágrimas começam a descer pela sua face mas tento ignorar, concentrando-me em perceber o que se está a passar.
A ai posso ouvir, ouvir o que mais temi. Posso ouvir os nossos medos concretizados e o bem destruído. Os seus lábios prensados numa linha, o seu coração com o meu, os seus olhos presos no futuro. O carro para em frente ao orfanato, ele fecha os olhos e posso ouvir tudo.

"Querem adotar a Lia"

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OLÁ OLÁ!

tudo bem? Comigo tudo bastante bem!estava a escrever Este capítulo e a pensar no quao gosto de escrever esta história, espero que também gostem de a ler e acompanhar!

OBRIGADA POR TODOS OS COMENTÁRIOS! QUERO COMENTÁRIOS AQUI EM BAIXO SOBRE O QUE ACHARAM!

BEM ESPERO QUE GOSTEM

BOA LEITURA E CONTINUEM A  SEGUIR A HISTÓRIA

LOVE YOU ♡♡♡

BJS





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