De repente irmãs (Editando)

Capitulo 11

2 dias se passam e cada vez minha culpa aumenta mais. Ally ainda me evita e isso ta meio auê deixando nossos pais desconfiados de algo. Ainda não contei para Camila. Tenho muito medo de magoar ela. Ela é muito sensível e não vai aguentar tudo isso. Mas eu preciso ser forte e encarar a verdade.
Fomos para a aula com o mesmo clima de swmpre: Ally nem olhando na minha cara e tal. Chegamos na escola e Camila veio correndo até mim. Mas ela tava com uma expressão triste, incomodada. “Será que ela descobriu a verdade?” Fiquei me perguntando.
– Oi Lolo! – disse ela, percebi que ela não conseguia me encarar e sinceramente; nem eu.
– Oi Camz! Aconteceu alguma coisa? – perguntei como quem não quer nada.
– Sim aconteceu! Lolo eu… eu tenho que te contar uma coisa.
– Eu também tenho que te contar uma coisa Camz!
– Esta bem! Você primeiro Lolo.
– Camz eu… eu… t… Camz eu te trai.
– Lolo eu também te trai!
Espera um pouco! Ela também me traiu? Não imaginei que ela também faria isso!
– Você também Camz! Como assim? Mas com quem? – perguntei.
– Com a Dinah! – ela respondeu, ela não me encarava, ela encarava o chão. – Mas e você? Com quem você dormiu?
Eu respirei fundo… vamos lá!
– Eu dormi com a Ally!
– Acho que não estamos apaixonadas uma pela outra já faz um tempo! – disse ela.
– É verdade! Acho melhor terminarmos aqui!
– É, Eu também acho!
O sinal to ou e fomos para a sala. Acho que foi a aula mais longa da minha vida. Caralho! Escola é um inferno!
[…]
Depois da aula fomos para casa e no caminho o clima era o mesmo.
Tomei coragem e resolvi puxar assunto.
– Ally! Eu terminei com a Camila hoje! E se você não quiser nada comigo… eu te entendo. Mas pelo menos… vamos voltar a ser amigas. Como sempre! E esquecemos aquela noite. Mas por favor, fala comigo.
Ela me olhou lentamente nos olhos.
– Esse é o problema Lauren! Eu não consigo esquecer aquela noite! Se tivesse sido ruim, eu poderia até esquecer; mas não foi! E eu não quero ser só sua amiga! Eu não posso ser só sua amiga depois daquilo. Mas é errado! Eu não posso fazer isso. Somos irmãs. – ela começou a chorar.
– Ei… não somos irmãs de sangue! Não é errado! Nós podemos sim! E tenho certeza que nossos pais vão saber entender! – falei enxugando as lágrimas de seu rosto.
Ela levantou o seu rosto e me beijou. A beijei de volta. Foi um beijo mega longo.
– Seja o que Deus quiser? – ela estendeu a sua mão.
– Seja o que Deus quiser! – segurei a mão dela.