Take me to church

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Ele tinha uma simples missão, matar uma vingadora, uma das missões mais fáceis que havia recebido desde de que foi "criado" . Era só mata-la e fazer parecer um simples e fatal acidente de carro, e era isso que ele iria fazer, mas ele não contava com uma coisa. Ela salvar sua vida! Ela já estava fraca, machucada e debilitada, era só colocá-la em seu carro e terminar o serviço. Mas o "lugar" onde trabalhava tinha muitos inimigos, incluindo ele. E eventualmente alguém acabaria o encontrando, e como estava muito distraído em deixar a cena do crime sem nenhuma prova que indique ser um assassinato, um homem de cabelos grisalhos se aproximava dele pelas suas costas com uma arma em suas mãos. E em um segundo ele já estava no chão sem vida e o barulho do tiro havia vindo ao mesmo tempo com o som de seu corpo caindo no chão. De onde havia vindo aquele tiro que acertou bem no meio da testa daquele homem? O soldado escutou um "De nada" fraco e que saiu quase como um suspiro. Foi ela, à mulher a beira da morte ao seu lado. Por que ela havia feito aquilo? Por que ela o havia salvado? Não tinha lógica! Aquela ação causou algo no soldado frio e, calculista parado ali em sua frente sem reação tentando processar oque havia acontecido.

- Você vai me matar ou não? Caso não tenha percebido eu não tenho muito tempo. - disse a mulher deitada no chão apoiada em seu cotovelo, com muita dificuldade, ainda estava com a arma em mãos. O soldado não sabe oque deu em si, mas sem pensar nos seus atos ele foi até onde a mulher estava e a pegou no colo e a levou até o banco do passageiro e abriu a porta e colocou com calma ali dentro, devido aos seus ferimentos. - Se quer que isso pareça um acidente de carro, eu não deveria estar no lugar do motorista? - ela zombou e deu uma risada fraca e sarcástica. O soldado foi até o lado do motorista e abriu a porta e se sentou ligando o carro. Mas antes de ir para qualquer lugar, ele se virou para a moça que estava incrédula com a atual situação em que se encontrava.

- Obrigado por salvar a minha vida. - ela tentava encontrar as palavras certas mas tudo que conseguiu dizer foi: "Você não vai me matar? " e antes que o soldado pudesse responder ela desmaiou pela grande perda de sangue, vendo isso o soldado deu partida no carro que era um Chevy Impala 1967 preto, e saiu em direção à um lugar onde sabia que não seriam encontrados. Ele sabia que se ele não agisse rápido... Ela iria morrer. Isso nunca lhe pareceu preocupante, não querer que alguém morra. Mas ela, ela era diferente ... De um jeito bom.

        My lover's got humour
    She's the giggle at a funeral Knows everybody's   disapproval 
    I should've worshipped her    sooner
   If the heavens ever did speak
She is the last true mouthpiece
   Every sunday's getting more  bleak
     A fresh poison each week.

Uma cabana de madeira no meio do estado do Kansas perto de Lebanon. Aos redores da cidade para ser mais exato, ele estacionou na porta da garagem e saiu do carro e abriu a porta da garagem com seu braço de vibranium e arrebentou o cadeado abrindo assim, a porta, e voltou para o carro.
Depois de ter colocado o carro dentro da garagem, ele foi até o lado do passageiro e a pegou nos braços e saiu da garragem fechando a porta. Ele vai até a porta da frente e pega a chave escondida embaixo de um pequeno vaso de violetas e abre a porta, o lugar estava escuro e empoeirado, ele liga o interruptor  e nada. Teria que ir até o porão ligar os geradores, mas estava de manhã e a luz do sol estrava na casa e dava uma certa iluminação devido ás cortinas brancas, que estavam nas três janelas que ali havia. O soldado vai em direção ao sofá, ele era azul celeste com 4 almofadas em diferentes tons de vermlho. Ele coloca a mulher deitada com cuidado no sofá. Ela ainda respirava, estava resistindo bem aos múltiplos ferimentos que ele havia causado, ele sentia esse encomodo dentro do peito, uma sensação ruim. Quanto mais ele à olhava mais essa sensação crescia... Seria culpa? Ele nunca havia sentido isso com ninguém, e ele já havia feito pior com outras pessoas. Mas por que ele sentia culpa pelo oque fez com ela? Ele não sabia e nem tinha um palpite do porque. Ele tentou afastar esse pensamento e essa sensação encomoda, e foi até o banheiro que ficava no segundo andar da casa e abriu um armário embaixo da pia e pegou um kit de primeiros socorros e votou até a sala e a mulher estava tentando se levantar mas não conseguiria devido ao seu ferimento na perna direita.

- Pare de fazer força, você só vai piorar o seu estado. - disse o soldado pegando uma cadeira e colocando-a em frente ao sofá, a mulher consegue se sentar e olha para o soldado incrédula.

- Não acredito que está fazendo isso. - diz a moça, olhando para o soldado a sua frente sem palavras, ele estava cuidando dela, talvez até se... Preocupando com ela, ninguém jamais havia feito isso.

- Fazendo oque? - disse o soldado sem tirar os olhos do que estava fazendo.

- Cuidando de mim. - ele pega o braço dela e começa a passar o anti-séptico em um algodão em seu braço para, que os machucados não infeccinasem. - Por que está fazendo isso? - a mulher solta um gemido de dor devido a ardência que o remédio causava.

- Eu causei isso, eu tenho que fazer isso. Afinal, as pessoas fazem isso certo?

- Eu não sei, ninguém nunca cuidou de mim. - o soldado olhou para ela, e ela olhou bem fundo nos seus olhos. - Já te disseram que o azul dos seus olhos parecem, um mar após um grande tempestade?

- Não, nunca me disseram isso. - o soldado voltou a atenção aos machucados dela, e se inclinou um pouco pra frente para limpar os cortes no rosto dela e, ao fazer isso, as medidas que limpava o sangue percebeu, que ela tinha sardas no nariz e nas bochechas, de longe ele nunca iria perceber, mas agora que estava tão perto...

- Porque são lindos. - o soldado olhou na imensidão de seus olhos, era uma cor linda, assim como ela. Era um castanho médio, o prendia ali, o hipnotizava. Aqueles olhos escondiam segredos, e ele iria descobri-los. De um jeito ou de outro.

Fim do primeiro capítulo! Eu estou com tanta animação e inspiração para essa mine-fanfic! Eu fico sonhando acordada e essas ideias vêm a minha cabeça hahahaha, espero que gostem.

Take Me To Church || B.BOnde histórias criam vida. Descubra agora