Cousins 2 ➳ Harry Styles ✍

56° capítulo

| Emma |

O meu chão cai e sinto os pés cederem. Os meus olhos arregalam-se, as minhas pernas parecem querem quebrar e as minhas mãos prendem a trela de Leorge numa das mãos. Harry para em frente ao orfanato e respira fundo. O seu olhar volta a cair sobre o meu, não se mexe e posso ver lágrimas escorrerem pela sua face. Queria negar que vê-lo assim não faz de mim uma fraca, mas na realidade faz. Fecho os olhos e começo a caminhar na sua direção.

"Harry..."

"Não digas nada Emma" Ele diz-me, pegando numa das minhas mãos e limpando as suas lágrimas
"Vamos perde-la. Conheço aquela menina desde à dois anos, era uma bebé quando aqui chegou. Não posso deixá-la ir Emma. Não posso." Eu aperto a sua mão e massajo a sua face, ele tenta fugir ao meu toque mas agarro o seu queixo

"Ouve-me Harry. Tem de haver alguma saída, tem de haver algo mais que possamos fazer. Não podemos baixar os braços, não o vou fazer.  Não o vamos fazer." Ele olha-me, suspirando e tentando abrir a porta do orfanato. "Espera!" Eu puxo-o de encontro ao meu peito e o seu queixo bate contra a minha testa.

"Emma ..."

"Não vamos desistir. Ela é a nossa menina" Olho-o nos olhos, vendo esses mesmos ganharam água devido às minhas palavras
"Limpa as lágrimas." Ele faz o que o  mando fazer. "A Lia não quer um pai chorão" Pisco-lhe o olho e ele solta uma mini gargalhada

Abro a porta do orfanato, deixo Leorge com o porteiro e atravesso o acesso ao Jardim pelo corredor principal. Harry une as nossas mãos, olhando-me e beijando a minha testa.
Viro a esquina, vendo o Jardim e as dezenas de crianças que lá brincam. Vejo um tufo de cabelo castanho e reconheço como sendo George. Está sentado na relva e encolhido em si mesmo.
Começo a correr, ignorando as regras de segurança. Harry segue-me, sento-me em frente a George que abre um pequeno sorriso quando me vê. Uma lágrimas desce dos meus olhos quando vejo outra descer dos seus pequenos olhinhos.

"George? A Lia? Precisamos de saber onde ela está? O que se passa contigo? George?" Pergunto e sinto a mão de Harry sobre a minha. Apanho a de George e ele aperta as nossas mãos

"Querem levar a mana. Querem levá-la de vocês." Ele chora mais e Harry puxa-o contra si, abraçando-o e ancorando-o contra o seu peito esculpido.

"Não vão levar a mana. Eu não vou deixar, eu prometo que não vão."

Prometo, não sabendo se algum dia poderei cumprir tal promessa. Custa-me tanto ver as lágrimas descer pelo seu rosto, custa-me tanto ver Harry agarrado a George tentando consula-lo quando, na realidade, ele é o que está mais ferido entre nos todos. Custa-me levantar do chão e observar as outras crianças. Custa-me imaginar a dor que cada uma sente. Custa-me pensar que a vou perder. Custa-me segurar as lagrimas, mas seguro-as. Seguro-as porque os amo, porque precisam que me mantenha forte e que mantenha o barco à tona. Estamos juntos, isso é a base de tudo.

"George, nós temos..." As minhas palavras são intercetadas por gritos.

Gritos altos e de desespero. George arregala os olhos enquanto a maioria das crianças para de brincar e tem a mesma reação. Harry larga George e começa a correr. Olho para o lado, tudo parece correr em câmera lenta. Consigo lembrar-me dos momentos em que Lia gritava a brincar ou a chorar e sinto-me cair de joelhos e agarrar George. Ele chora, olho para trás, vejo Harry entrar no edifício saindo do Jardim. Levanto-me, gritos voltam a ser ouvidos, uma voz fina chora e feita desesperadamente.

George larga a minha mão e encolhe-se. Entro no edifício, Harry grita.

"Estão a fazer-lhe mal. Deixe-me passar! Não entende? É a minha filha, não a podem levar de mim. Não podem!" Ele grita. Puxo os seus braços para trás.  Ele grita mais e mais. O segurança tenta ligar para alguém, mas atiro o telemóvel para o chão.

"Parem! Tem de deixar-me passar! E sabe porque? Porque estão a fazer mal á minha filha! Eu quero passar, quem quer que esteja la em cima não a esta a feliz como eu e Harry fazemos. Tem de deixar-me passar, por favor."

"Eu nao posso d..." Paro-o

"E se fosse os seus filhos? E se ouvisse um filho seu gritar desta forma? Não iria a correr?" Ele olha-me suspira a sai nossa frente.

Harry começa a correr, mas paro-o. Beijo os seus lábios.

"Eu amo-te tanto" Ele sussurra

Damos a mão. Sinto-o apertar a minha enquanto corremos pelo corredor e procuramos a sala da diretora deste estabelecimento.
A minha mão vaga passa pelo puxador duma das salas assim que ouço um grito vir dessa mesma. É o quarto da Lia, consigo ver o seu nome e o de George na porta. É o seu quarto.
Abro a porta e o corpo de Harry embate contra as minhas costas quando paro e vejo o estado do quarto.

Lia está no chão enquanto arruma os seus brinquedos e algumas roupas. Uma criança de 4 anos a despedir-me do sítio onde nos encontrou. Ela olha-nos, começa a levantar-se. Ela grita e caio de joelhos, sentindo os seus bracinhos à minha volta. O meu choro torna-se alto e sinto os braços de Harry em nosso redor, abraçando-nos.

"Emma!  Harry!" A diretora chama-nos

"Não quero ir embora mamã" Fecho os meus olhos após ouvir as suas palavras.

"Eu também não quero que vás. Tu não vais, eu não vou deixar" Eu sussurro e sinto Harry chorar contra o meu cabelo.

Fecho os meus olhos apertando a minha família contra mim. Não a posso deixar ir. Eu não posso.

"Prazer sou a Emilia" Levanto os meus olhos e uma rapariga da minha idade estende-me a sua mão.

Sinto a raiva crescer em mim. O meu sangue ferve e largo Lia, deixando que Harry a guarde contra o seu peito. Ergo-me. Parece sorridente mas assim que vê as minhas lágrimas deixa cair essa máscara e torna o seu rosto sorridente em algo parecido a preocupado.

"Quem é a senhora?" Eu pergunto

"É a família que quer adotar a Lia" Eu suspiro, fechando os olhos.

"Queremos muito uma filha e ..." Paro-a

"Lia é nossa filha, nao pode ser adotada"

"Emma, ela não é sua filha. Esta senhora tem o mesmo direito que a Emma tem em adota-la." Eu fecho os meus olhos.

"Não a podem levar" Eu digo firme
"Os gritos dela ouviam-se lá fora. Não podem obrigar uma criança a querer um lar. Não podem obriga-la a ser adotada. Ela tem 4 anos, é uma criança que precisa de paz. Ela não quer essa família rica que vocês parecem ter para ela" Aponto para as suas joias cheias de diamantes "Ela não quer dinheiro, nao quer mim bonecas, mil brinquedos. Ela quer amor, amor que nunca soube o que era. Ela sabe o que é amor graças a nós. Não a podem tirar de nós. Olha para ela" Aponto para Lia que treme no colo de Harry, chorando convulsivamente.
"Ela não está feliz com esta mudança" Eu afirmo

Emília suspira, um rapaz mais alto que ela e que eu aparece. Tem olhos castanhos clarinhos e suspira.

"Vamos Emília" A mulher parece irritar-se, retira a mão do namorado ou marido de cima do ombro e nada apressadamente em direção a Lia.

Assim que ela tenta tocar em Lia e arranca-la dos braços de Harry, atiro o que braço para longe e empurro o seu corpo bem arranjado a esguio para trás.

"Não tem direito de nada. Ela pode ser tanto sua filha como minha" Ela diz

"Pois pode. Mas ela ja escolheu a sua família. Não pode detonar isso" Ela avança em direção à porta e sai, deixando os papéis da adoção sobre a cama de Lia.

"Pronto, acabou Lia. Estás bem, estas a salvo" Harry sussurra, penteando o seu cabelo loiro. "Emma..." Eu choro contra o seu peito agarrando tudo o que mais amo no mundo contra mim.

"Mamã...Eu quero ficar com vocês" Essa fora a confirmação que tínhamos tudo connosco

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OLÁ OLÁ

Tudo bem? Comigo esta mais que ótimo! Está capítulo eu escrevi em tão pouco tempo, amei tanto escreve-lo e espero que o amem ler ( COMEMTEM QUE ACHAM ) Pois eu evolvi-me mesmo nesta história!

BEM ESPERO QUE GOSTAM

BOA LEITURA E CONTINUAM A SEGUIR A HISTÓRIA

LOVE YOU ♡♡♡

BJS