Capítulo 10

20 0 0
                                    




"- Qual era o jogo afinal entre vocês dois senhor Styles?

-Não era um jogo, eu tentei alertá-la, tentei mesmo, mas eu sempre fui um "filha da puta"como ela dizia, mesmo sabendo que era errado aproximar ela de mim, eu precisava. Eu seria então a pessoa mais egoísta da história, mas eu ia ter a chance de a ter um pouco."

Harry me empurrou na parede.

- Eu vou te beijar agora. Saiba que isso não vai se repetir. Como eu disse, eu não tenho caso, não acredito em romance. Eu e você agora somos só duas pessoas experimentando. Vou te prensar na parede assim- ele me prensou na parede colocando nossos corpos- vou tocar em cada lugar que ele tocou de um jeito que você jamais irá se lembrar dele, só se lembrará de como eu te beijei e de como você gemeu em excitação por isso.
Então ele me beijou. Colocou suas mãos na minha nuca me puxando para mais perto. Seu beijo era selvagem e delicioso, totalmente diferente do Zayn, ele tinha cheiro e sabor de menta. Ele mordia meus lábios às vezes e me levava a loucura. A melhor parte foi poder sentir aquele objeto gelado que existia no meio da língua dele, nunca havia beijado um homem com isso e amei a sensação.
- Ele te beijou aqui?- ele desceu para meu pescoço.
- Sim- meu sim parecia mais como um gemido.
- Filho da puta.
Ele me dava chupões no pescoço e passava a mão pelo meu corpo. Estava delicioso.
- Meu Deus Whintley, você é como uma droga. Deveria ser proibido beijar você. Seu sabor. Única coisa que consigo imaginar agora querida- ele me olhou nos olhos- é em como é seu gosto nos outros lugares e isso fode comigo.
Eu puxei a camisa dele para cima. Eu precisa de mais contato. Seu corpo era de tirar o fôlego. Ele não era muito malhado, mas era perfeito, tudo no lugar, sua pele é levemente morena, desta vez pude ver que suas tatuagens seguiam até a área do quadril, alguns pássaros, folhas e ficar vendo ele assim  me faz ter pensamentos que eu não deveria ter.
- Você gosta do que vê não é?- nem tinha percebido que eu encarava por tanto tempo o corpo dele- Coloque suas pernas envolta de mim.
Fiz o que ele mandou e  enquanto nos beijávamos ele nos levou até o móvel que ele me sentou quando cuidou de mim e fez a mesma coisa.
- Depois do dia que te sentei aqui e fiquei no meio das suas pernas a única coisa que eu conseguia pensar era que eu tinha que ter essa experiência novamente.
Ele passava as mãos pela minha perna e eu queria que ele levantasse meu vestido logo. Queria aumentar nosso contato. Eu também não conseguia parar de beija- lo.
- Puta merda.
Ele desceu os beijos pelo meu queixo, pescoço até que chegou aos meus ombros depositando pequenos beijos ali. A sensação do seu piercing me atingia novamente, me levando a uma loucura a mais.
- Sua pele...- ele desceu a alça do meu sutiã no lado esquerdo e continuou a beijar naquele lugar. Foi para o outro lado e fez a mesma coisa. Minhas costas arqueavam e a única coisa que eu conseguia fazer era tentar me segurar nos ombros dele e gemer um pouco. Aquilo era como uma tortura. Uma tortura maravilhosa.
Até que alguém bateu na porta.
- Styles, todo mundo já foi.- alguém gritou na porta.
- Bosta.- ele saiu de perto de mim indo buscar sua camiseta- Espere aqui- ele saiu da sala e voltou para o club.
Não era como se eu fosse para algum lugar, mas tudo bem. Eu estava molhada lá embaixo e abandonada.

Ótimo.

Arrumei minha roupa enquanto ele não voltava.
- Tranquei tudo, todos já foram embora.

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Estávamos juntos na boate após ela já ter fechado tomando alguns copos de bebidas que neste momento eu nunca conseguiria pronunciar seus nomes.
- Seu chefe não vai nos matar? Acho que bebemos umas 2 garras já e não faz nem 1 hora que estamos aqui.
- Não tem problema, com ele eu me viro.
Ele e seu chefe devem ser muito amigos, digo bebemos duas garras inteiras tenho certeza que já demos um grande prejuízo ao bar, ou será que ele vai ter seu salário descontado por isso? Ou até mesmo demitido, estamos no bar quando ele já deveria estar vazio e fechado.
- Whintley eu disse que não tem problema.- quando ele disse meu nome eu percebi que estava fora de foco na conversa.
Olhei para o homem a minha frente, seus olhos, seu sorriso, seu cabelo, tudo nele me faz mergulhar em uma imensidão, ele é intenso e eu pouco o conheço, às vezes acho que nem preciso conhece-lo, apenas ter ele perto de mim se torna algo necessário.

- É assim que se descobre se o cara é um badboy ou não.
Ele colocou seu copo na mesa e me encarou com a expressão confusa.
-O que disse?
- Você me chama pelo sobrenome sempre, isso é bem coisa de badboy.
Ele então riu.
- Eu te chamo pelo sobrenome por causa da cara que você faz quando te chamo assim.
-Que cara?
-Como se você esperasse que eu te jogasse nessa mesa e te comece agora mesmo ou poderia ser pelo fato de que eu acho sexy seu sobrenome. Você provavelmente gosta mais da primeira opção.
Eu realmente queria que ele me jogasse na mesa e me comece ali mesmo, mas nunca diria isso.
- Cale a boca- voltei a tomar minha bebida para tentar tirar as imagens de nós dois sobre a mesa neste momento, precisava mudar de assunto e agora.
-Você tem medo de morrer?
- Que tipo de pergunta é essa feita à está hora da madrugada gata?
- Quero apenas te conhecer melhor e por mais estranho que isso possa soar eu quero saber primeiro as coisas esquisitas sobre você- ele riu e olhou bem para meu rosto, como se apenas olhando em meus olhos ele tivesse coragem de se abrir e se expressar.
-Não, não tenho medo de morrer, digo, meu único medo é morrer sem ter feito a diferença.
-Como assim?
-Pequenas diferenças resultam em grandes diferenças, se isso fizer sentido, queria apenas morrer sabendo que eu fiz algo de bom sabe?
-Tipo salvar o mundo?!!
-Tipo salvar o mundo- eu dei uma risada leve com o rumo de nossa conversa- quem sabe até salvar dele mesmo.
-E como você faria isso?- girei a bebida que estava no meu copo com os dedos.
-As pessoas pensam demais e eu acredito que esse sobrecarregamento de pensamentos irá nos destruir, então a única solução talvez seja não pensar apenas agir.
A vida é feita de filosofias, o mundo se baseia em filosofias.
-E quais são as suas?
-Carpe Diem.
-Viver intensamente.
-Não ligar para amanhã, apenas fazer. Apenas viver.
- Ual, isso foi amplamente filosófico para essas horas da madrugada e vários copos de tequila. E isso com certeza foi uma frase de badboy.
Harry era intenso. Só isso que eu poderia dizer agora.
- Voltando para aquele assunto. Eu falava a verdade sobre você voltar aqui...
-Isso de novo, sério?
- Pessoas perigosas frequentam esse lugar, isso não é para você.
- Então por que você fica aqui?
- Eu nunca disse que era uma boa pessoa. Eu te alertei sobre tudo.
- Eu não te vejo assim Harry.- me aproximei dele.
- Você não me conhece- ele se afastou de mim, como sempre- e saiba que nunca vai conhecer, foi isso que eu tentei te dizer antes, isso- apontou para nós dois- nunca vai acontecer para valer- não vamos namorar, não vamos ficar agarrados, vamos no máximo trepar, pois esse é quem eu sou e não é você que vai me mudar Whintey. Eu sou ruim e este lugar também.
- O que faz essa porra de lugar ser ruim?- ele já estava me deixando irritada.
- Caralho como você é insistente- ele começou a guardar tudo que estávamos bebendo e limpar o bar.
- Me dê uma razão para nunca mais voltar, uma razão só, então eu nunca mais volto ou vejo você.

Então qual você acha que será a razão dele? Será que ele é tão perigoso assim?
Será que Vanessa terá que se afastar dele de uma vez por todas?
Ou será que ela deveria tentar investir nele?
As pessoas nunca mudam.
Comente aqui sua opinião.
Beijos e obrigada por lerem ❤️

Vou apenas quebrar seu coração Onde histórias criam vida. Descubra agora