A bailarina, a ilha deserta e o guarda-chuva

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A bela bailarina chamada Isabela ensaiava para seu próximo espetáculo. Quando ela dançava, tudo ficava mais suave, e ao levantar os braços, parecia toda leve. Até as flores da janela e do jardim gingavam junto com ela. E o poder que ela tinha? Ao dançar, tornava tudo mais belo.

Mas, naquele dia, ao fim de ensaio o tempo fechou. Não se sabe se foi de tristeza ou se pelo fim da dança, o sol se escondeu e as nuvens, pesadas, apareceram. Carregadas, logo desabaram sobre a pequena bailarina muitas gotas frias de chuva. Ela, que andava sempre preparada para qualquer parada não se intimidou: logo, abriu seu guarda-chuva repleto de flores. E, em meio à rua encharcada, novamente dançava.

O sol estava quase sorrindo de novo, quando um vento forte soprou uma nova coreografia. E levou bailarina e guarda-chuva como folhas de papel. Ela flutuou em meio à tempestade por bairros, continentes e cidades. Quando o vento se cansou, largou a pequena num lugar desconhecido. Era uma ilha deserta que mais parecia um labirinto.

A pequena Isabela, não sabe por quantos dias, rodopiou naquelas areias tentando encontrar a saída. A água, conseguia na chuva; comida, eram frutas e verduras que colhia. Ali, o sol brilhava quase o dia todo, mas não a aquecia. Foi quando fraca e muito cansada, quase desistiu de tudo. Ao invés de chorar, lembrou-se de dançar. Seu coração alegrou o sol, que a pegou com a mão e levou a pequena bailarina de volta para a casa.

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⏰ Última atualização: Dec 26, 2016 ⏰

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