capitulo 20.

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                       Luiz narrando:

  - Mãe por favor me deixa sair eu não quero dar de cara com aquelas meninas!. - Falo perdendo a paciência com a minha mãe.

   - Não discute comigo, você vai ficar aqui e receber elas educadamente. E vai arrumar o seu quarto. - Pra quê arrumar o quarto elas não vão passar lá.

   - Pra quê?. Elas vão ficar é aqui na sala e não no meu quarto!.

   - Olha o jeito que você fala comigo que eu sou sua mãe.

   - Mais ma..... - Ela me enterrompe.

   - E não discute comigo não, que eu estou certa e você ta errado. Vá pro seu quarto e só me volte quando ele estiver mais limpo que a sua carteira.

   - Há, há, há. Fica falando da minha carteira ai. - Saio logo da sala e vou para o meu quarto e começo a arrumar as coisas.

            [...]

  Passou uma hora depois as duas chegaram e já se instalaram na casa. Estão na sala conversando com a minha mãe.

    - Luiz..... - Minha mãe me grita la da sala.

   Vou para a sala e as duas me encaram.

    - Senhora!.

    - Leva as meninas pra conhecer a favela que eu tenho que ir rapidinho no meu trabalho resolver uns assuntos urgentes. - Não acredito que eu vou ter que respirar o mesmo ar dessas meninas insuperáveis.

   Ela me lança um olhar de ( se você não levar elas você vai levar uma surra aqui mesmo).

   - Claro mãe. - Falo olhando pra ela.

   - Ótimo. Tchau queridas não demoro muito. - Ela lança beijos no ar pra as meninas e sai da casa.

   - Então o que vocês querem conhecer. - Falo me jogando no sofá.

  - Tudo!.

  - Então  tá. Qual é mesmo o nome de vocês.

   - Meu nome é Ana Clara e essa é a Júlia.

   - As branquelas!. - Falo baixo rindo.

   - Do quê você está rindo?. - Nada.

    - hata. Vamos.

    - Pra onde?.

    - conhecer a favela!.

    - Hata. Vamos.

  Tranco a casa e saímos. Vamos andando na rua e todos ficam nos olhando, ou melhor olhando pra elas.

    - Se eu fosse vocês não andava por aqui toda arrumado.

    - por que?.

    - Roubo, entendeu. - Nem parece que nasceu no Rio de Janeiro.

    Seguimos para a quadra onde tinha uns amigos meus jogando bola.

  - Iai Guilherme como vai. - Comprimento Gilherme logo que o vejo.

   - Luiz, apareceu. Iai não vai apresentar as gatinhas.

   - Nossa que garoto abusado. - Ana Clara fala com todo o nojo do mundo, essa garota tem que deixar de ser mais mimada.

   - Essa é a Júlia e a outra é a Ana Clara a filha da minha mãe.

   - aquela que veio da Argentina?. - Ele dá um sorriso de lado.

    - Sim. - Falo intediado.

   - agora você tem uma irmã!. - Ele fica rindo de mim e a Júlia também.

   - Olha lá Guilherme manda a sua namorada sair do meio da quadra os moleques querem jogar bola. - Aponto pra uma mulher bêbada cantando estou indo embora no meio da quarta empatando os meninos de jogarem.

   - Amor sai do meio da quadra que os meninos querem jogar. - Ele grita para a bêbada que estava dançando com uma garrafa de vódica. As meninas começam a rir.

   -

   - Iai vai pro baile hoje a noite?. - Ele fala olhando pra mim e depois para as meninas.

    - Bora.

  - Não vai levar as meninas?.

    - Não vai dar, lembrei que eu vou ter que cuidar da gata da minha mãe. - Minto  pra não ter que levar as duas Marias chatas.

    - Larga de mentira que a gata da sua já morreu faz três dias!. - As meninas se acabam de rir. - E então meninas o que vocês acham vamos?.

    - O que é baile?. - Ana Clara pergunta.

    - Não tem baile na Argentina não?. - Eu falo rindo e Guilherme olha pra mim sério.

    - Baile é uma festa  que tem quase toda a noite aqui. - Guilherme explica.

    - Ata. Que horas começa?. - Ela pergunta.  Já estou me imaginando ter que aguentar essa voz chata até de noite.

   - O Luiz te passa o horário tenho que ir, espero ver vocês de noite!. - Ele fala saindo da quadra depois que recebe uma mensagem da sua mãe.

       [...]

  Andamos a metade da favela só pra elas conhecerem mesmo. Depois fomos pra casa, a mãe ja tinha chegado e fez um lanche pra agente comer.
  As duas falaram pra a mãe sobre o baile e não tem mesmo escapatória, vou ter que levar as duas. Passei o horário pra elas que começava e as mesmas seguiram caminho a zona Sul.  - O que me resta é só esperar elas agora.

    Oi pessoal já chegamos ao capitulo vinte e espero que vocês estejam gostando da história. Desculpa pela demora para postar os capítulos, mas estou meio sem ideia.
    Por favor votem e comente bjs.

A garota da bolsa vermelha. Onde histórias criam vida. Descubra agora