Luiz narrando:
- Mãe por favor me deixa sair eu não quero dar de cara com aquelas meninas!. - Falo perdendo a paciência com a minha mãe.
- Não discute comigo, você vai ficar aqui e receber elas educadamente. E vai arrumar o seu quarto. - Pra quê arrumar o quarto elas não vão passar lá.
- Pra quê?. Elas vão ficar é aqui na sala e não no meu quarto!.
- Olha o jeito que você fala comigo que eu sou sua mãe.
- Mais ma..... - Ela me enterrompe.
- E não discute comigo não, que eu estou certa e você ta errado. Vá pro seu quarto e só me volte quando ele estiver mais limpo que a sua carteira.
- Há, há, há. Fica falando da minha carteira ai. - Saio logo da sala e vou para o meu quarto e começo a arrumar as coisas.
[...]
Passou uma hora depois as duas chegaram e já se instalaram na casa. Estão na sala conversando com a minha mãe.
- Luiz..... - Minha mãe me grita la da sala.
Vou para a sala e as duas me encaram.
- Senhora!.
- Leva as meninas pra conhecer a favela que eu tenho que ir rapidinho no meu trabalho resolver uns assuntos urgentes. - Não acredito que eu vou ter que respirar o mesmo ar dessas meninas insuperáveis.
Ela me lança um olhar de ( se você não levar elas você vai levar uma surra aqui mesmo).
- Claro mãe. - Falo olhando pra ela.
- Ótimo. Tchau queridas não demoro muito. - Ela lança beijos no ar pra as meninas e sai da casa.
- Então o que vocês querem conhecer. - Falo me jogando no sofá.
- Tudo!.
- Então tá. Qual é mesmo o nome de vocês.
- Meu nome é Ana Clara e essa é a Júlia.
- As branquelas!. - Falo baixo rindo.
- Do quê você está rindo?. - Nada.
- hata. Vamos.
- Pra onde?.
- conhecer a favela!.
- Hata. Vamos.
Tranco a casa e saímos. Vamos andando na rua e todos ficam nos olhando, ou melhor olhando pra elas.
- Se eu fosse vocês não andava por aqui toda arrumado.
- por que?.
- Roubo, entendeu. - Nem parece que nasceu no Rio de Janeiro.
Seguimos para a quadra onde tinha uns amigos meus jogando bola.
- Iai Guilherme como vai. - Comprimento Gilherme logo que o vejo.
- Luiz, apareceu. Iai não vai apresentar as gatinhas.
- Nossa que garoto abusado. - Ana Clara fala com todo o nojo do mundo, essa garota tem que deixar de ser mais mimada.
- Essa é a Júlia e a outra é a Ana Clara a filha da minha mãe.
- aquela que veio da Argentina?. - Ele dá um sorriso de lado.
- Sim. - Falo intediado.
- agora você tem uma irmã!. - Ele fica rindo de mim e a Júlia também.
- Olha lá Guilherme manda a sua namorada sair do meio da quadra os moleques querem jogar bola. - Aponto pra uma mulher bêbada cantando estou indo embora no meio da quarta empatando os meninos de jogarem.
- Amor sai do meio da quadra que os meninos querem jogar. - Ele grita para a bêbada que estava dançando com uma garrafa de vódica. As meninas começam a rir.
-
- Iai vai pro baile hoje a noite?. - Ele fala olhando pra mim e depois para as meninas.
- Bora.
- Não vai levar as meninas?.
- Não vai dar, lembrei que eu vou ter que cuidar da gata da minha mãe. - Minto pra não ter que levar as duas Marias chatas.
- Larga de mentira que a gata da sua já morreu faz três dias!. - As meninas se acabam de rir. - E então meninas o que vocês acham vamos?.
- O que é baile?. - Ana Clara pergunta.
- Não tem baile na Argentina não?. - Eu falo rindo e Guilherme olha pra mim sério.
- Baile é uma festa que tem quase toda a noite aqui. - Guilherme explica.
- Ata. Que horas começa?. - Ela pergunta. Já estou me imaginando ter que aguentar essa voz chata até de noite.
- O Luiz te passa o horário tenho que ir, espero ver vocês de noite!. - Ele fala saindo da quadra depois que recebe uma mensagem da sua mãe.
[...]
Andamos a metade da favela só pra elas conhecerem mesmo. Depois fomos pra casa, a mãe ja tinha chegado e fez um lanche pra agente comer.
As duas falaram pra a mãe sobre o baile e não tem mesmo escapatória, vou ter que levar as duas. Passei o horário pra elas que começava e as mesmas seguiram caminho a zona Sul. - O que me resta é só esperar elas agora.Oi pessoal já chegamos ao capitulo vinte e espero que vocês estejam gostando da história. Desculpa pela demora para postar os capítulos, mas estou meio sem ideia.
Por favor votem e comente bjs.
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A garota da bolsa vermelha.
Teen FictionAna clara é uma garota rica que mora com o pai em Buenos Aires. criada a vida toda por sua babá Violletta, e sem saber que tem uma mãe do outro lado do mundo (Brasil). Até que sua mãe resolve dar um sinal de vida mandando um presente pra ela ( Uma b...