WILLIAM P.O.V.
Fechei a porta assim que aqueles dois me viraram costas. A Vicky prometeu que não chegaria bêbeda mas já sei que esta promesa vai ser quebrada. Não estou a dizer que ela quebre as promesas, mas eu também já fui a várias festas como esta a que ela vai e sei que por mais que nos tentamo-nos controlar, torna-se quase impossivel chegar completamente sóbrio a casa.
Uma coisa é certa, eu quero a Vick ás 4 da manhã em casa. Esta é a única coisa que ela não pode desobdecer. Caramba, eu não estou a querer comportar-me como um pai porque, para além do mais, não sou pai dela, mas ela tem que entender que não posso deixa-la fazer o que quiser porque ela é filha da minha namorada. Tenho o dever de mantê-la segura e fora de perigo.
Virei costas à porta de entrada e fui de imediato á cozinha e preparei uma sandwish.
- Vamos lá ver - abro o frigórifico para ver o que há- alface, tomate, fiambre... Ah ainda há azeitonas. Paraíso William. - fui tirando os ingredientes á medida que os via.
Um facto sobre mim: Quando estou sozino falo para mim como um completo idiota.
- William, vais querer uma sandes à lá François ou à lá Englesh? - adoro fingir que sou bilingual, pareço mais esperto e tudo - Hm.. vou fazer á francesa com a azeitona num palito. - ri para mim ao aperceber-me do diáligo de comigo para comigo.
Crio o meu menu da noite, a melhor refeição que conseguia fazer no momento. Comia em tragos largos enquanto bebia um sumo qualquer. Vou em direçao ao meu quarto onde escolho umas calças desportivas confortáveis, uma t-shirt de manga curta e um casaco bem quente. Pego em tudo e vou em direção à casa-de-banho.
Tomo um duche quente e rápido e visto-me em mero minutos. Ao sair da casa-de-banho noto numa pequena corrente de ar e reparo que vem do quarto de Vick. Claro que tinha de ser, ela é um esuqecida e uma cabeça-de- vento. Esqueçeu-se pela milésima vez da janela aberta. Entrei no quarto e fechei a janela, dou meia volta e volto a fazer o meu caminho de volta para as escadas quando tropeço num sutien deixado jogado no chão.
- Não, por favor. Mas que desarrumada, meu deus.- reviro os olhos e levanto-me. Ponho o sutien dela em cima da cama e olho o quarto em volta que está tão desarrumado. Podemos qdizer que já estou habituado a tropeçar em sutiens, em cuecas, em caixas de tampões e mais uma coisas anormais, vendo que vivi num casa cheia de mulheres por durante 18 anos.
Eu devo ser um organizado cumpulssivo ou lá como se chama. Não aguento ver a casa desarrumada, por mais que tente nunca consigo deixar passar uma toalha fora do lugar, uma cadeira desalinhada com as restantes entre outras coisas minimalistas.
Nunca na vida que a Vick podia descobrir ou até desconfiar que entrei no quarto dela sem permissão ou até mesmo sem ele em casa, por isso fiz um grande esforça e sai daquele quarto o mais rápido possível.
Faço de novo o meu caminho até á sala onde deito-me vagarosamente no sofá e encaro o teto. Lembrava-me do meu tempo de quando passava noite após noite em festas, em bares noturnos e deixava a minha mãe e as mnhas irmães sozinhas a noite inteira, só voltava por volta das 6h da manhã. Sim, fui um bocado ''Vida Loca''. Tudo mudou quando sai de Donercaster e mudei-me para Cambridge, a universidade onde tirei o curso de professor de teatro. Eu tinha festas e festas a onde ir, mas não podia dar-me ao luxo de ter uma vida de boémia e arriscar-me a perder anos. Eu sabia o quanto duro era trabalhar para ter dinheiro, por isso não posso fazer a minha mãe perder tanto dineiro nos meus estudos tendo ela em casa tantas filhas para cuidar.
'' Bored of being bored because being bored is boring.''
[ Aborrecido de estar aborrecido porque estar aborrecido é aborrecido.]
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o nosso erro || l.t
Fanfiction''O Nosso Erro'' é uma fanfic diferente de todas aquelas que já foram escritas. Victória é uma adolescente de 16 anos que perde o seu pai quando tinha apenas 6 anos. Um dia, a sua mãe traz a notícia de que está numa relação e que ambos pretend...