Foi o seu amor

Capitulo 1

"Mataram o meu herói", Meu papai.

Eu sempre ia com o meu pai no parquinho brincar com ele. Numa quinta feira a noite foi um pouco diferente, Bem diferente.

meu Pai trabalhava numa obra de servente, quando chegava do trabalho mesmo cansado queria me levar ao parque da cidade.

- filho, vamos com o papai? – meu pai com aquele jeito bobo me chamando pra dar uma voltinha no parque, eu já tinha uns sete anos e ainda brincava com ele. Ao chegar no parque ele ficou me olhando por uns segundos.

-filho eu nunca vou deixar de te amar, mesmo que aconteça coisas ruins lembre-se que eu te amo. – papai não fale assim, parece uma despedida, eu não gosto de despedidas. O senhor vai ficar pra sempre comigo, disse isso muito triste.

- eu estou falando isso porque talvez eu não tenha muitos anos de vida e você é o meu filho mais velho e tenho que avisar.

-papai. Com lagrimas nos olhos disse, você é o meu herói e heróis não morrem.

Eu o abracei e ele mudou o assunto perguntado sobre a escola.

- e como vai as suas notas? Já passou de ano?

- eu ainda não sei dizer, mas acho que passei.

- foi nesse momento que parou um carro preto, vidro escuro, e desceram do carro quatro caras encapuzados.

- te encontramos Maciel, - eles deviam ser amigos do papai, pensei.

- moleque vaza. Seu pai vai morrer.

- eu não sabia o que fazer me agarrei com o meu pai e comecei a chorar, foi quando ele me disse: - filho lembre-se do que eu falei, não importa o que aconteça de ruim, eu te amo, agora corra pra casa, corra.

- Eu não sabia, mas o meu pai era envolvido com drogas e mortes de gente inocente, mesmo assim o amava, ele era o meu herói.

Quando dei as costas eu ouvi os tiros, me virei era o meu pai estirado no chão. Corri muito até chegar em casa, minha mãe ficou assustada quando me viu pálido e me tremendo .

- o que foi que aconteceu Lucas? .

mamãe estava nervosa pra saber o que tinha acontecido.

- só a abracei e disse: Papai. Ela começou a chorar e pediu pra leva-la no local onde ele estava.

Ao chegar ao local ela se jogou ao lado dele e a chorou muito, eu desesperado comecei a pedir pra ele levantar. Na minha inocência eu pensava que ele teria só se ferido, ele iria acordar.

Haviam matado o papai, o meu herói, eu amava tanto ele.

Foi quando chegaram a policia e a pericia pra investigar o crime.

Uma mulher se aproximou de mim, ela tinha um crachá da policia.

- você estava com ele na hora? – ela perguntou enxugando as minhas lagrimas. – fui eu que estava com ele, falei.

- vamos te fazer umas perguntinhas. – ela começou a me interrogar, quando falei que tinha sido uns homens encapuzados que mataram o meu pai ela ficou pensativa e nervosa, hoje eu entendo que ela já sabia, mas na hora eu a via como uma boa moça. Tinha sido o grupo de extermínio da policia do rio que teria matado o meu pai. Depois quando me interrogaram levaram o o corpo dele.

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