Capitulo 1: O uso das varinhas

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        Nem sempre na história da magia, o uso de varinhas foi preciso, os antigos feiticeiros da época utilizavam apenas as mãos e a força do pensamento para executar os feitiços desejados mas só os mais velhos eram capazes de grande feitos como esse. Quando a magia foi se expandindo em questões de uso, um bruxo da cidade de Gizé no Egito, inventou a primeira varinha do mundo para o faraó da época que também era um bruxo seus nomes até então desconhecidos pela nossa história afinal para os bruxos a invenção da varinha não foi algo de grandes atenções até porquê os mais velhos não precisavam e a consciência dos inexperientes eram de que não era saberiam utilizar magia tão cedo.          O faraó Tutankhamon foi o primeiro faraó dentre vários, a ser um bruxo, e o mesmo sabia isto. Ao se tornar faraó com apenas 8 anos de idade, Tutankhamon insistiu aos bruxos egípcios que o ensinassem a usara magia, naquela época por não existir a varinha, todas as tentativas de ensinar o jovem governante foram falhas pelo motivo de que seu rei era jovem de mais para aprender a usar a magia. Aos 10 anos quando se casou, um de seus sacerdotes lhe garantiu o ensinaria a magia, e então após de inúmeros projetos, este sacerdote criou as primeiras varinhas do mundo, assim o primeiro bruxo a usar uma varinha foi o faraó Tutankhamon. Embora tenha sido o primeiro bruxo a usar uma varinha, na época ele usava duas ao invés de uma, pois o sacerdote supôs que seria mais fácil o aprendizado, e assim a primeira varinha foi composta de ouro e revistada com pinturas listradas de cobre azul, em forma de gancho, que era um objeto no qual os antigos pastores usavam para capturar suas ovelhas. A segunda foi em forma de chicote, com seu bastão totalmente do tamanho da outra, e com cordas a ouro, cobre e jóias como um antigo açoite.          E então o rei aprendeu magia usando esses dois objetos curiosos, mas ainda havia um problema. O faraó que sempre andava com tais objetos, não conseguia explicar aos súditos o porquê da existência de tais objetos nem o porquê do faraó sempre andar com eles.          Foi ai que o sábio sacerdote do rei, usufruiu de sua sabedoria para dizer aos súditos que eram importantes peças do rei, eram peças retiradas diretamente dos deuses. A varinha em forma de gancho então ficou conhecida pelos trouxas como Helga era simbolizado como símbolo para resgatar os inocentes, ele simboliza o próprio conceito de lei e de ordem. A varinha em forma de chicote que era símbolo para punir os culpados ilustrava o poder do faraó sobre toda a produção do reino.

          E assim continuou por anos e anos, sendo construída réplicas falsas das verdadeiras varinhas, utilizadas por gerações e gerações de faraós trouxas, como os falsos símbolos que o sagaz sacerdote então profanou.

          Anos depois da fabricação da primeira varinha, que aliás, ficou registrada obviamente nos textos escritos pelo sacerdote, bruxos e bruxas da antiga Europa medieval associaram as varinhas a pequenas miniaturas de cetros de verdade que a maioria dos bruxos já usavam. E então as demais varinhas foram construídas em uma velocidade e quantidade absurdamente grandes, já que todos queriam aprender magia bem cedo.

          Por volta do século III, muitos bruxos e bruxas criaram suas varinhas de maneira muito rudimentar, ou seja, as varinhas eram totalmente diferentes ainda sim da que temos hoje, ao contrário dos materiais usados hoje em dia, antigamente os bruxos medievais talhavam pedaços de madeira de mais ou menos trinta centímetros ( o que sabemos que cada bruxo tem seu tamanho específico, oviamente, essas varinhas não eram muito eficazes ) e amarravam barbantes ou até mesmo colocavam estrelas de papel, acreditando que seria possível aumentar o poder mágico com tais objetos. Conforme o visto, essas varinhas não deram muito certo, alguns bruxos a cavaram por perder seus poderes ou até mesmo alguns feitiços saiam pela culatra regularmente e acabavam por enfeitiçar coisas erradas que não foram desejadas.Ao passar dos anos e com muito esforço, um estudioso chamado Howendaldigar Olivaras, criou uma varinha eficaz. Era feita da árvore de sicômoro, e possuía um núcleo mágico que segundo o mesmo era a verdadeira forma de canalização de poderes mágicos. As pessoas maravilhadas com a invenção do humilde bruxo, começaram a encomendar varinhas feitas da mesma maneira, onde o mesmo começou a gloriosa tradição de fabricação de varinhas da família Olivaras.          As varinhas de Howendaldigar Olivaras eram medidas individualmente pois Olivaras acabou por acreditar que as varinhas surtiriam de manejo perfeito se tivessem a média dos tamanhos retirados do braço dos bruxos, alem disto, elas abandonaram as estrelas e cordões pois era óbvio que não surtia nenhum efeito mágico extra. Mesmo assim, nenhum artesão de varinhas conseguiu explicar como o faraó Tutankhamon conseguia usar as tais varinhas se eram feitas apenas de metais preciosos. Esse é um mistério que permanece até hoje, ao que se sabe o rei Tutankhamon utilizava a varinha de qualidade quase igual a que temos hoje.As primeiras varinhas foram encontradas em 1923 por um grupo de arqueólogos trouxas que também registraram tais varinhas como simples objetos de uso indispensável dos faraós.

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