it feels like I only go backwards, baby

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Notas:

Oi bolinhos!¡

Bom, primeiramente meu nome é Alice! E graças a nyymeria eu estou aqui pra postar uma adaptação de uma de suas fanfics.

To save and to hold.

Eu amo essa fanfic e acho ela um amorzinho, então eu adaptei ela pra Ziam. Espero que vocês gostem dela tanto quanto eu :)

Aconselho que você vá no perfil dela e conheça suas obras porque são ótimas também sz.

Comentem bastante e votem também, vlw, flw.

Boa leitura!

•XX•

Eu não gosto que toquem em mim. Não gosto que me segurem forte demais porque sei que vão me machucar.

Ele está me machucando de novo e eu não posso gritar porque ele trancou todas as portas e as janelas de vidro e não tem ninguém pra me salvar. A única coisa que me segura de não gritar é a contagem na minha cabeça para que isso acabe logo.

1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9... 78.

Por favor, por favor, por favor, chega!

-ACORDEI!

Gritei que estava acordado como se fosse uma exclamação de vitória, respirando forte e sentando na cama. Meu pijama estava ensopado e meu cabelo grudava na testa. Mais uma noite de pesadelos, eu sabia que dormir sem remédio daria nisso.

Me levantei e senti minhas pernas tremerem ao tocar o chão frio, olhei pela janela e ainda estava escuro, as luzes dos postes da minha rua ainda acesas. Fui até o banheiro e acendi a luz para olhar o meu rosto no espelho e me lembrar que estava salvo, que ninguém ia me machucar. Não mais.

-Meu nome é Zayn Malik e eu estou salvo. Eu estou salvo, eu sou mais forte do que imagino. Eu estou salvo.

Repetia isso como um mantra tantas vezes que nem parecia mais verdadeiro, eu estava salvo, sabia disso, mas minha cabeça não aceitava muita das vezes. Eu juro que tento.

Molhei o rosto e troquei a camiseta do pijama me deitando na cama de novo, sem me atrever a fechar os olhos. Eu sabia que se fizesse isso os pesadelos iriam voltar na mesma intensidade e eu precisava ir para a faculdade em poucas horas, então era melhor eu me acalmar e me preparar para o dia que eu teria que aguentar.

Algumas horas mais tarde a voz da minha mãe me chamou e, para minha supresa, eu tinha cochilado e para uma supresa maior eu não havia sonhado com nada. Me levantei novamente e tomei uma ducha rápida, vesti o clássico jeans escuro, suéter e tênis e desci as escadas para tomar café, ou seja lá o que se chama comer meia torrada e um copo de suco.

-Zayn, seu remédio.

A voz, dessa vez não tão suave, da minha mãe me pegou na porta de casa antes que eu saísse mais uma vez sem tomar minha medicação para ansiedade. Eu não gostava de tomá-la, me deixava enjoado e sonolento, sem contar que é praticamente um lembrete de que eu perdi as rédeas de mim mesmo e preciso de um comprimido pra me manter na linha. Mastiguei o comprimido sentindo o gosto amargo descer pela minha garganta, não consigo engolir comprimidos de uma vez, sempre acho que vou engasgar e morrer.

Depois de me despedir da minha mãe e prometer umas seis vezes de que eu iria comer antes de ir trabalhar, sai caminhando pela calçada molhada de chuva, olhei pra cima e vi algumas nuvens pelo céu. Esqueci o guarda-chuva, que ótimo.

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