Noite de Ano Novo

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Oi, amores! Tudo bem?

Sei que estou em dívida com vocês, então, para amenizar a vontade de matar a escritora aqui e para presentear vocês, escrevi este conto de Meu Chefe dominador, de presente de Natal e Ano Novo para que possam matar a saudade da Mari e do Alê.

Um 2017 cheio de paz, saúde, amor e todas as coisas boas do mundo para vocês!

Espero que gostem! 

Um milhão de beijos!

Clarisse.

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  Como o ano passou rápido! E que ano! Acho que foi o ano que mais aconteceu coisa na história da minha vida. Comecei a namorar Alexandre, não sem antes me envolver nos seus jogos de dominador, Naty resolveu finalmente dar uma chance para Matheus e, como consequência, vai ter um bebezinho lindo que daqui a três meses vai alegrar a vida de todo mundo, meu irmão resolveu tomar vergonha na cara e, finalmente, pedir Flávia em casamento e eles também vão ter um bebê. Ainda bem que escapei dessa coisa de engravidar. Ter um filho não está nos meus planos tão cedo, nem sei se algum dia irá. Estou muito feliz por ser tia de dois bebezinhos, e isso basta para mim.

Estou em casa me arrumando para a noite da virada de ano. Alexandre está na casa dele se arrumando também, e não está nada feliz por eu estar morando sozinha no apartamento onde morava com a Naty. Se dependesse dele, eu estaria morando na sua casa há muito tempo, o que quase acontece, porque durmo lá muitas noites. Mas não quero perder minha independência de ter minha própria casa, nem a liberdade que isso proporciona. Mesmo estando suando para pagar o aluguel, não vou dar o braço a torcer. Mas as coisas estariam piores se Alê não me ajudasse com umas coisinhas aqui e ali, tipo fazer umas compras e trazer quando vem aqui, e pagar minha academia, que, por sinal, não é mais a mesma, pois ele quase morreu quando soube que um dos meus ex-affairs malhava lá. Agora malho na mesma academia que ele, que fica me vigiando enquanto finge fazer seus exercícios. Que homem mais ciumento!

Mas, voltando à noite de hoje, é até estranha a sensação de, novamente e tão rápido, já ser Ano Novo. Parece que foi ontem mesmo a última virada de ano, onde tudo começou. Se não fosse aquela noite, aquela festa, nada teria acontecido, e minha vida estaria completamente diferente.

Fiz uma maquiagem bem leve, à la Naty, mas destaquei bem os olhos com delineador, passei um batom nude e coloquei cílios postiços. Bom, quanto a roupa, estou com um vestido branco longo, com uma fenda até o meio da coxa esquerda, e um decote pra deixar qualquer um babando. Dos lados, ele é aberto, mostrando um pedacinho das costelas, como diz minha mãe. Resumindo: é maravilhoso! Alexandre me deu de presente, mas não o viu. E não quero nem ver quando isso acontecer. Ele vai chocar um ovo no meio da minha sala.

Estou penteando os cabelos na hora que escuto a campainha tocar. É agora a hora do show! Jogo meus cabelos loiros para o lado, deixando mais volume para o lado esquerdo, e vou atender a fera que, não sei porquê tocou a campainha, já que tem a chave do apartamento.

Quando chego na sala, encontro um deus grego de olhos verdes e camisa branca, encostado na porta. E ele me olha de um jeito nada feliz.

— Que roupa é essa, Mariana? — pergunta em um tom áspero.

— Oi pra você também! — digo inocente, indo até ele e beijando sua boca levemente, para não estragar a maquiagem.

Ele olha para o meu decote profundo. — Você não vai sair com essa roupa nem morta!

Noite de Ano Novo (Um conto de Meu chefe dominador)Where stories live. Discover now