Órion

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Olá vocês, no prólogo a Lauren citou uma constelação, que é o nome deste capitulo. Cada capitulo terá o nome de uma constelação, e no capitulo anterior (vou tentar fazer isso sempre) ela será citada. Cada constelação tem inúmeras lendas, eu vou escolher a que eu mais gosto para apresentar a vocês, mas o significado da constelação não terá nada a ver com o que o capitulo apresentará. Dito isso, obrigada por lerem minha historia, divirtam-se <3

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Orion ou Oriente é o nome de uma constelação do Equador Celeste. É uma constelação reconhecida em todo o mundo, por incluir estrelas brilhantes e visíveis em ambos
os hemisférios terrestres. Diz a lenda grega que Órion era um valente caçador, um gigante dotado de uma grande força e de uma incrível habilidade no manejo do arco. O caçador gabou-se de que, se quisesse, seria capaz de exterminar todos os animais da Terra, isso enfureceu a deusa protetora da Terra, Gaia, que enviou um escorpião que pôs fim aos planos arrogantes do caçador. Os dois foram enviados aos céus transformando-se em constelações, o castigo de Órion é caçar o escorpião, porem as constelações não aparecem juntas no céu, ficando uma oposta a outra.

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Dois dias, quarenta e oito horas de carro da cidade onde morava até o seu novo endereço. Decidiu ir dirigindo, pois assim levaria boa parte da mudança e o seu carro consigo. A cama, guarda roupa e qualquer outro móvel que precisasse compraria na cidade. Na verdade, sua melhor amiga já tinha providenciado esta parte.

“À quinhentos metros, vire à direita. ” Queria tacar aquele maldito GPS pela janela. Tinha até dado um nome a ela, Denise. Deni fora sua única companhia durante esses dois dias de viagem, mas a “moça” era extremamente mandona, mesmo que fosse sua única companhia, Camila criou uma antipatia por ela e sua voz robótica.

Parou o carro em frente a uma casa simples, com um pequeno jardim, portões de grades brancas, dois andares, uma varanda que pegava toda a extensão da parte de frente do andar superior. A garagem era grande o bastante para quatro carros, olhou as casas ao lado, não eram muito diferentes, mas cada uma tinha sua peculiaridade, a rua dava uma sensação de paz.

Pegou seu celular e ligou para sua melhor amiga. Era domingo, dez horas da manhã, certeza que iria acordá-la, encararia uma fera, mas a saudade estava demais, ela estava cansada, precisava de um banho e dormir em uma cama.

- Alô! – Uma voz rouca e sonolenta saiu pelos fones do celular, na segunda tentativa de Camila.

- Dinah! – Camila falou em um tom animado. – Acabei de chegar, estou na frente da sua casa e adoraria entrar.

- Oh meu Deus! – Dinah levantou da cama como se tivesse levado um choque. – Já estou descendo.

Camila guardou o celular no bolso assim que saiu do carro e fechou a porta do mesmo, foi caminhando em passos lentos até o portão e avistou dois carros estacionados, lembrou de Dinah comentar que as quatro tinham apenas dois carros, provavelmente estariam todas em casa.

Dinah demorou aproximadamente uns dez minutos. Apareceu com uma calça de moletom cinza que ficava um pouco larga em seu corpo, uma regata branca, o cabelo preso em um coque bem feito e com um belo sorriso nos lábios.

Caminhou depressa até o portão para destrancar o mesmo. Camila estava ansiosa, já não sabia quantas vezes tinha passado a mão no cabelo e jogado a franja para trás. Estava com a parte de cima de um moletom vermelho, acompanhado por um short jeans claro que acabava no meio de suas coxas, também estava sorrindo.

Assim que abriu o portão Dinah deu mais alguns passos até a amiga puxando a para um abraço aconchegante, cheio de saudade e totalmente apertado sem deixar qualquer brecha de seus corpos.

A loira era mais alta e mais corpulenta que Camila, não que Dinah estivesse um pouco acima do peso, Karla que era pequena e um pouco mais magra. A maior distanciou a amiga com suas mãos nos ombros da mesma, olhou a menor dos pés à cabeça com um sorriso nos lábios e a puxou para mais um abraço.

Éter, o quinto elemento.Onde histórias criam vida. Descubra agora