Naquele dia eu estava me sentindo muito bem, pois não fiquei cansada nem um pouco. Joguei voleibol, brinquei de pira esconde e pela primeira vez não fui a primeira a ser achada, sabe como é, afinal como achar uma pessoa que pode se esconder em salas fechadas, isso pode não ser justo, mas eu estava curtindo todos os benefícios que agora eu tinha.
Eu rapidamente me tonei popular no Colégio, coisa que todas as garotas desejam ser né.
De um dia para outro passei a ser chamada para todas as atividades que tinha na escola já não era mais a última a ser escolhida quando não havia mais o que escolher.
Agora eu estava onde sempre quis estar no topo da lista podia até me dá o luxo de escolher onde eu ia ficar o que eu ia fazer quando era chamada para alguma atividade.
No começo eu sempre escolhia o lado mais fraco para ficar quando o assunto era jogos isso me fazia ser o centro das atenções de todos isso era bom pôr parte, afinal eu estava ajudando a outra equipe a ganhar das que eram consideradas melhores isso me fazia muito bem embora logo vi que as outras meninas que eu pensei que estava ajudando na verdade estavam cada vez mais ficando com raiva do meu jeito de ser afinal eu era um time de uma pessoa só.
No meu time de vôlei não tinha três toques antes de jogar a bola para o outro lado, só tinha um, o meu. Muitas das vezes eu nem deixava a bola passar da rede e já ia mandando de volta, bloqueando ou cortado de onde eu estivesse.
Eu estava me sentindo o máximo mesmo nem me importava o fato de quanto eu estava na rede e olhava para trás e via as outras meninas de braços cruzados.
O jogo logo parou, afinal em um jogo de vôlei tem que ter seis em cada time e quando virei para trás as outras meninas já tinham saído da quadra eu ainda chamei elas para voltarem para nós continuamos o jogo mas ninguém quis voltar, ainda tive de ouvir de uma delas que eu podia jogar sozinha pois já estava mesmo fazendo isso. Na hora eu nem liguei, afinal eu não precisava delas mesmo, então virei as costas e fui embora.
No outro dia senti falta das minhas amigas que normalmente estavam na porta do Colégio me esperando para entramos juntas.
Nesse dia eu me sentir uma estanha, pois as minhas melhores amigas me olhavam de longe comentando entre elas como ser eu fosse uma novata entrando no meio do ano letivo. Eu pensei comigo mesma que devia ser birra por causa do jogo e logo elas iam esquecer e voltar a falar comigo, eu só precisava um tempo para quebrar o clima ruim entre nós.
Logo tentei me aproximar delas para fazer as pazes, afinal era uma amizade de vários anos, não ia terminar por besteira, mas quando cheguei perto para cumprimentar, todas saíram de lado, me deixando falando só.
Por um momento não dei importância pois sabia que era uma coisa passageira e que era por causa do jogo de ontem eu sei que isso não ia dá em nada afinal somos amigas desde a quinta série não ser uma besteira que ia mudar isso.
Bem me enganei.
As minhas amigas ficaram me evitando a aula inteira, era como se eu não estivesse ali na sala. Logo chegou a hora do intervalo das aulas e como sempre era hora de conversa e brincar com elas como de costume só que ninguém me chamou pra nada. Isso me deixou muito chateada.
Fiquei olhando de longe elas brincando.
Foi quando uma mão bateu no meu ombro era Renata, a garota mais popular do Colégio que foi logo me abraçando e perguntado ser eu queria brincar com ela e suas amigas. Na hora pensei em dizer não, mas olhei para trás e vi que não estava fazendo falta para aquelas que pensei que eram minhas amigas, então respondi que sim afinal estava doida de vontade de brincar.
Brinquei de várias brincadeiras que não conhecia e também conversei sobre coisas que nem sabia direito, era outro nível ser popular pois embora causa se invejar de muito também atraiam muito garotos e é claro sempre ser tem um especial no Colégio aquele que você gosta mais que nunca deu bola para você.
E estar ao lado de meninas populares tem suas vantagens, entre elas o fato de conhecer o menino mais bonito do colégio. Carlos era o nome dele. Com cabelos pretos espetados, olhos cor de mel e um sorriso com aparelho, que o deixava muito mais lindo que o normal.
VOCÊ ESTÁ LENDO
The Radioactive Girl
Ciencia FicciónPoderia ser só mais uma história clichê em que a mocinha se apaixona pelo bad boy da escola. Mas não é... Tenho apenas 11 anos e nessa idade temos muitos sonhos e aspirações. Por exemplo, antes de todos os transtornos acontecem, meu sonho era ser um...