Capítulo 2

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As portas se abrem, revelando o interior da casa onde Margareth residia com os pais e alguns serviçais

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As portas se abrem, revelando o interior da casa onde Margareth residia com os pais e alguns serviçais.

Era uma boa casa, com dois andares. Na parte inferior ficavam a sala que também servia para algum baile lá realizado, a sala de jantar com uma vasta mesa de muitos lugares, alguns lavatórios, um para convidados, outro para a família, e outro para os criados. Três salas privadas, uma para o uso particular de Margareth, outra para uso particular de Helena e outra para o princípe Guilherme, havia uma quarta sala para o uso da irmã de Margareth, mas logo quando Francesca se casou, ela virou uma sala de observar estrelas, que era um passatempo de Margareth.

Margareth achava tudo uma tolice, separar sempre os empregados. Por mais que ela quisesse, não conseguia mandar nos empregados como o avô, ou ser esnobe com eles como o tio. Ela se lembra de uma época apenas, em que o poder lhe subiu a cabeça. Ela descobriu o valor de seu título de princesa e começou à tratar todos com indiferença. Até que ela mesma, com oito anos, demetiu a empregada que mais gostava, sabendo anos depois, que a velha senhora, morreu logo que foi demitida, de desgosto, pois amava a menina Margareth, era como uma filha para ela. Desde então, Margareth se esforça para ser amiga dos serviçais, atitudes que alguns nobres, amigos de seu pai, não aprovam.

Seu pai nunca gostou muito da ideia de ser o centro de todas as atenções e de possuir criados em casa também. Porém, Helena Dragan não abria mão de ser bem servida, embora algumas vezes ajudasse na cozinha. Margareth sabia que a mãe vinha de um lar muito pobre. Helena teve de fato, muita sorte por afugentar o coração do nobre Guilherme, que a viu enquanto ela colhia algumas frutas e verduras, então, se apaixonando por ela. Helena sempre que pudia, relatava a filha de como era a vida quando tinha que trabalhar. Gostava de pensar que nunca mais sofreria com o ardor de plantar, colher, cozinhar e cuidar da casa. Então aproveitava enquanto podia.

Margareth passeia por sua casa e chega até a biblioteca. Seu lugar favorito. Margareth adorava ler, gostava que a literatura à levasse para outro mundo. Ela mesma escrevia algumas vezes, quando se sentia muito inspirada. Alguns romances eram os seus favoritos. Mas o romance que ela mais gostava, era aquele que vivia com o nobre duque Samuel, por quem era apaixonada desde pequena.

Alguem coloca as mãos em sua boca e em seus olhos, tapando-os.
Puxando ela para perto de uma estante, e movendo um livro, abre-se uma passagem secreta, antes de entrar lá, a mão sobre seu rosto é tirada e ela abre um sorriso amoroso.

- Como entrou aqui? - ela se aproxima de Samuel que anda para trás visando arrastá-la para a passagem secreta, lugar que os dois frequentam desde crianças.

- É fácil enganar os guardas que a protegem nesta fortaleza. - Samuel ri quando entram pela passagem e a porta se fecha.

- Estava sentindo sua falta faz tempo, precisava vê-la. - ele diz colocando seus braços em volta de Margareth.

- Para quê? - Margareth pergunta brincalhona e coloca seus braços em volta do pescoço de Samuel.

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