You are my salvation || Destiel

My reason to live

[Castiel]
Me arrumei para o jantar com Tomás, coloquei uma camisa azul claro de botões e por cima um suéter azul escuro, vesti uma calça jeans preta juntamente com um tênis também preto.
Aqueles momentos esperando Tomás me fizeram refletir sobre o que Dean me disse hoje mais cedo, e se realmente ele estivesse arrependido? Talvez eu esteja sendo duro de mais com ele talvez o que ele disse realmente era verdade e que ele realmente estava arrependido do que fez.
Mas aí eu me lembrei do quão ele me fez sofrer por conta dessa mentira toda, e se ele estiver com mais uma dessas apostas? Eu não posso confiar em alguém que fez isso comigo eu não podia, apesar de minha cabeça estar dizendo que não que o Dean era um completo idiota que ele não merecia perdão nenhum, meu coração dizia sempre a mesma coisa, que eu o amava e que ele também me amava só teve uma atitude idiota e totalmente impensada.
E lá estava eu chorando novamente por conta daquele Winchester, o que será isso? Um jogo comigo? Por que eu não posso passar um dia sem ser trouxa? Sem ficar me lamentando e sofrendo por alguém que não gosta de mim? Que me usou pra ganhar dinheiro e que mentiu descaradamente para mim, se fingindo de amigo, fingindo que se importava comigo.
Não! Essa noite eu saio com Tomás e esqueço o Dean de uma vez por todas, ao menos é o meu objetivo.
[...]
O jantar estava uma maravilha o local era lindo, as paredes todas em branco, várias mesas redondas com um pano de seda por cima e algumas velas e flores decorando a mesma, no canto do restaurante havia um palco com um microfone e uma cadeira, me perguntei se teríamos música ao vivo, porque se tivéssemos tornaria aquela noite mais perfeita do que já estava.
-Uau esse lugar é lindo e a comida daqui é maravilhosa.-Comentei para Tomás.
-Realmente, eu amo esse lugar...Mas sabe que ele ficou bem mais bonito com você aqui?.-Ele diz sorrindo me deixando fortemente corado.-Ah não!.-Seu sorriso some ao olhar para a porta do restaurante, sigo seu olhar para ver o que está acontecendo e vejo o que eu menos esperava.
Lá estava ele na porta Dean Winchester segurando um violão na mão, me xinguei a ele mentalmente por ser tão bonito, cara ele estava com aquela camisa vinho! Isso é apelação, meu psicológico de trouxa não aguenta.
-O que será que esse louco quer aqui?-Falo indignado.
-Também não sei... Você falou do nosso encontro pra ele?
-Não, não disse a ninguém.-Naquele momento me veio a memória de que eu havia contado a alguém sim, Gabe sabia do encontro, sabia onde iria ser mas ele não seria capaz de fazer isso comigo.Ou seria? Não pera seria sim, minha nossa eu vou mata o Gabe.
Dean se senta no banco que estava no palco e começa a fala.
-Boa noite.-Ele diz calmamente, sendo respondido por todos que estavam no restaurante menos por mim e por Tomás.-Eu gostaria de dedicar a música dessa noite para alguém muito especial.
-Não Dean, não faça isso-Eu implorava mentalmente.
-Castiel Novak.-Ele sorriu e apontou para mim.
Todos no restaurante começaram a bater palmas o que me fez ficar fortemente corado.
Tomás estava com raiva e com razão, mas parecia que Dean não se importava com isso.
Dean começou a tocar as primeiras notas de Photograph do Ed Sheeran, era incrível ver ele ali em meio a tantas pessoas. Dean não era tímido com outras coisas mas cantar realmente era outra história, ele não cantava em público nem morto.O público fez silêncio para que ele pudesse cantar.

"Loving can hurt
Can hurt sometimes
But it's the only thing that I know
And when it gets hard
You know it can get hard sometimes
It is the only thing that makes us feel alive
We keep this love in a photograph
We made these memories for ourselves Where our eyes are never closing Hearts were never broken
And time's forever frozen still
So you can keep me inside the pocket Of your ripped jeans
Holding me close until our eyes meet You won't ever be alone
Wait for me to come home"

Dean cantava de olhos fechados provavelmente para não ter que encarar aqueles vários pares de olhos olhando para ele, de vez enquanto uma lagrima de seus olhos.Sua voz era calma, e transbordava dor e sofrimento, talvez ele realmente estava arrependido, mas eu não podia  nem mesmo conseguia perdoar aquilo que ele fez
-Vamos embora dá qui por favor-Falei para o moreno que estava minha frente.
-Vamos então.-Ele chama o garçom e pede a conta.
Fomos embora abraçados um no outro, ele com um braço envolta dos meus ombros e eu com meus abraçando sua cintura.Saimos do local e fomos em direção ao carro.
-Mas que cara chato, porque ele sempre tem que atrapalha a gente? Ele é algum ex seu Cas?-Ele pergunta.
-

Isso importa?-Pergunto o encostando em um carro que eu não sabia de quem era, mas aquilo não importava.-O que importa é que a gente tá aqui, e nada nem Dean Winchester vai atrapalhar a gente.-Sorrio e então o beijo.
No início foi bem calmo mas logo o beijo foi aprofundando, coloquei minha perna no meio das dele, enquanto minhas mãos se enroscavam em seus cabelos morenos. Ele me segura na cintura com força a me vira fazendo minhas costas encostarem no carro, o moreno mais alto para um momento de beijar meus lábios e então ataca meu pescoço, dano vários chupões e leves mordidas.
[Dean]
Assim que Castiel saiu do restaurante eu fui logo atrás, eu não podia deixar o amor da minha vida sair assim! Eu ia lutar até o final nem que isso dure minha vida inteira eu vou reconquistar o Cas, custe o que custar.
Quando eu estava fora do restaurante fui procurar ele no estacionamento...E adivinhem eu o encontrei, mas pra falar a verdade eu preferia nem ter visto aquilo.
Meu moreno estava encostado no meu carro beijando aquele outro indivíduo que mal conheço mas já quero mata pacas.Eles dois se beijavam com tanta ternura, talvez até mesmo com tanta paixão, que me fez pensar se aquilo não era o fim? Se realmente ele estava mais feliz sem mim, e se talvez ele não me amasse?
Aquele monte de pensamentos quase me enlouqueceram, resolvi sair dá li aquela cena era de mais pra mim.
Fui em um bar próximo ao restaurante, pedi uma cerveja só pra começar.
Não precisava estar embreagado para começar a chorar ali mesmo, as memórias de Cas vinham a minha cabeça, como na vez que fomos ao park, ele estava tão feliz ver ele sorrindo me dava motivos para sorrir.A forma que seus olhos azuis brilhavam e... Minha nossa aqueles olhos, azuis como o céu, tão brilhantes quanto diamantes, aquilo era a minha perdição eu podia passar o resto da minha vida somente admirando aqueles belos olhos azuis.
Coloquei minhas mãos em meu rosto e resolvi me entregar ao choro, aquilo doía tanto parecia que tinha algo morrendo dentro, era como se algo estivesse apertando meu peito e esmagando meu coração e eu não podia reclamar de nada, a culpa disso tudo era minha! Eu quem fui o babaca, eu merecia isso talvez merecia até mesmo algo pior do que isso.
Eu chorava, eu soluçava, eu me xingava mentalmente por ter sido tão idiota, tão babaca, infeliz, e por mais que eu chorasse aquela dor não passava, e eu sabia que ela não iria passar nem tão cedo.