Como será?

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Me sentia como se percorre-se uma estrada sem fim.

Esse era um dos meus pensamentos, sentia como se eles circulassem minha cabeça.

Meu nome é Min Hei, tenho 20 anos, meus cabelos são castanhos na altura dos ombros e olhos acinzentados, moro em Seul com meus pais.

Posso dizer que meus pais não tem um trabalho muito comum, eles são psicólogos e acabaram por decidir que iriam construir uma casa grande, para seus pacientes morarem durante o tempo de tratamento.

Só não gostei quando descobri que moraria lá com meus pais e tios, pois eles precisavam dar mais apoio aos pacientes, mas com o tempo acabei me acostumando com a idéia.

Eles falam que os pacientes, precisavam ver como era uma rotina de uma família, para se adaptarem a sociedade novamente.

Sempre acabo ajudando os pacientes, raramente faço amizade com eles, ressentimento ouve a chegada de vários adolescentes, um deles acabará por me chamar mais a atenção.

Mas nunca vi seu rosto, mesmo de costas parecia ser uma pessoa afetada pelas consequência da vida.

Sempre que estou com às palavras circulando na minha cabeça, gosto de ir a uma espécie de cais, lá sempre me acalma me faz reorganizar minhas idéias.

Quando estou lá gosto de observar as ondas e as gaivotas sobrevoando o mar, como se elas tivessem certa liberdade em seu bater de assas.

Sai de casa, não tinha um tempo muito bom, as nuvens cobriam o sol e revelavam um tom acinzentados.

Estava andando pela ponte, que levava para o pequeno cais, logo a minha frente havia um garoto ele estava todo de preto, com o capuz do casaco sobre a cabeça.

Parecia estar um pouco irritado, pois acabará de bater com um graveto em uma latinha com certa força, fazendo a mesma cair sobre o chão, e derramando o resto do líquido que continha dentro.

Parecia que ele estava indo na mesma direção que minha, apenas ignorei pois ele mantinha passos apressados a minha frente.

Depois de certo tempo caminhando cheguei ao pequeno cais, mais a ponta do cais perto de um grande andaime, estava o garoto que havia visto mais cedo.

Não sabia ao certo o que ele pretendia fazer, sentei em uma parte do cais afastada da dele, não sei se ele percebeu minha presença.

Fiquei olhando as ondas por certo tempo, quando ouvi um barulho perto de onde o garoto estava parado, direcionei meu olhar rapidamente.

E vi o garoto escalando o andaime, me levantei em um pulo, não sei o que ele queria subindo lá, mas coisa boa não era.

Corri na direção do andaime, não sei a necessidade que tenho em ajudar as pessoas, acho que herdei de meus pais.

Quando percebi o garoto estava quase chegando lá em cima e eu já estava a escalar também o andaime.

Certo tempo depois, eu já havia subido no andaime, quando notei que o garoto estava prestes a se jogar, não tive outra reação a não ser segura-lo.

Uma das coisas que reparei antes de tentar impedir o garoto, foi nos contrastes das nuvens no céus, mostravam pequenas ondas de nuvens como se fosse o mar.

Se ele pula-se não sobreviveria, mas acho que esse era seu objetivo.

Corri e entrelacei meus braços, pouco acima de sua cintura impedindo que ele pula-se, ou se move-se, quando ele percebeu que não havia seguido em frente, logo se virou e começou a me encerrar.

You have to try... - Taehyung Onde histórias criam vida. Descubra agora