Nunca você tinha sofrido tanto meu velho caderno, suas folhar ainda em branco, as vezes amareladas, agora tão rabiscadas pelo lápis, rasgadas pela borracha e molhadas pelas lágrimas.
Tinha deixado você de lado por um tempo não é mesmo? Pois bem, o mundo da cada volta, dessa vez quem foi abandonado fui eu, coisa irônica, logo lembrei de você, estamos junto novamente, lado a lado, sofrendo juntos.
Mas desta vez, não quero dividir contigo só tristezas, saudades e a surrealidade em que vivo. Não, apartir de agora, dividirei contigo também as coisas boas, para que o tempo não apague, se não for coisas vividas, serão lembranças, lembranças destes curtos quatro meses que nos afastaram tanto, deve ter te sentido só não é? Estou de volta, e posso lhe afirmar que embora tenha sumido, valeu cada segundo, foi praticamente inesquecível, está tudo guardado em mim, não a mais quem tire, fique tranquilo, lhe contarei tudo.
Bom acho que por hoje é só, vou te tirar deste canto, sacudir o pó de você, e do que restou de mim, quero você do meu lado, pra começar tudo de novo, mais uma vez.