O Poder de um querer

Epílogo

FANFIC SENDO ATUALIZADA EM
"O PODER DE UM QUERER REMAKE"  NO MEU PERFIL!!!

.Oi essa história "O poder de um querer"
Eu escrevi em 2016 quando eu tinha 12 anos de idade, hoje tenho 17 anos e resolvi reescrever essa fanfic pois o português tava muito precário e tenho um carinho imenso por ela

Então como já notaram os primeiro capítulos já estavam arrumados mas infelizmente estou tendo que manter os capítulos antigos e feios

Pois estou sendo plagiada e preciso de "provas" agradeço quem estava votando nos capítulos novos.

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Bia Martins :
Manhãs de segunda- feira, o meu maior pesadelo e não, eu não estou sendo dramática. Você nunca viu minha escola, é um lugar até que ajeitado se parar pra pensar. O que estraga são o tipo de pessoa que encontra nela, aprendiz de Bandido e meninas mal educadas. O que salva de verdade são minhas melhores amigas Milena e Julia.

Preciso parar de me revirar em minha cama e levantar logo, hoje é a minha vez de ir na padaria eu tenho tanta preguiça de fazer isso. Finalmente levantei e troquei de roupa colocando minha calça preta de sempre e minha camiseta que tinha escrito na estampa " i am rusher" meu all star preto e arrumei o meu cabelo. Saindo do meu quarto desci as escadas correndo e fui até a minha cozinha

— Já tá pronta é? - Minha mãe me olhou enquanto terminava de passar o café, ew odeio café.

— Eu tô na verdade um pouco atrasada - me sentei no balcão de nossa cozinha e fiquei mexendo em meu celular, eu espero que a Milena já esteja pronta. Eu sempre passo na casa dela pra gente ir pra escola juntas.

— Então vai logo na padaria pra gente tomar café, têm dinheiro na caixinha - ela se sentou e colocou um pouco de café na caneca, olhei para minha direita e vi dois reais. Peguei e desci do balcão pegando as chaves e saindo da minha casa.

Ainda bem que é perto, fui cantarolando  nothing even matters da minha banda favorita Big time rush que por um acaso nem juntos estão mais juntos. No caminho olhei para o chão e vi algo brilhando, me inclinei e tive uma visão melhor, era uma pedrinha rosa e pequena muito bonita. Sorri e coloquei ela no meu bolso

Sem enrolar muito cheguei em casa já passando manteiga no meu pão e enchendo Milena de mensagens perguntando se ela já estava pronta e que eu não iria esperar por muito tempo. enquanto eu mordia meu pão e rolava o Feed do meu Instagram recebi uma ligação, era a Milena.

— Eu não tô pronta e eu posso explicar por que - Ela falou desesperada e logo um barulho de asas batendo apareceu na ligação.

— Mas que..? - Fui cortada com um grito enorme dela e afastei imediatamente o telefone do meu ouvido — Eu não quero saber, você é maluca sabia? Tô aí daqui 10 minutos. - Ouvi ela falar mais alguma coisa e desliguei a chamada revirando os olhos, todo dia uma história diferente.

— É hoje seu seminário de português não é? - minha mãe perguntou e tirou o lixo pra fora.

— É sim, estou um pouco nervosa - Falei alto já que ela tinha ido até a lavanderia pendurar o lixo.

— Não precisa, você vai se sair bem - Ela voltou e me abraçou por trás me dando um certo conforto, aproveitando já me despedi dela e peguei minha mochila que estava apoiada no outro lado do balcão, espero não estar esquecendo nenhuma apostila.

Graças aos céus a casa da Milena é no mesmo bairro que o meu então a gente se vê com muita frequência e vamos para a escola juntas. Cheguei na frente do seu portão e já revirei os olhos quando vi a porta fechada e nenhum sinal dela.

— Milena - Gritei e minha voz parecia ser o único som a ecoar nessa casa, dei um pulo para trás quando a porta abriu no mesmo instante e seu cabelo estava bagunçado e com penas.

— Esses são os seus dez minutos? Eu não acredito que desligou na minha cara eu poderia estar morta sabia? - ela fechou a porta com força e começou a abrir o portão.

— Amiga..? - não conti o riso, mal posso esperar para ouvir qual é a história do atraso dessa vez, ela bufava sem parar até que parou e tirou um boné vermelho de sua bolsa colocando em seu cabelo que batia no ombro e tinha mechas coloridas, eu adorava seu estilo ainda mais quando ela usa essa camiseta de basquete mesmo não tendo essas coisas na nossa escola.

— Ta bom - Ela respirou fundo e prosseguiu - Eu estava tranquila escovando os meus dentes enquanto ouvia música alta, o novo álbum do Logan inclusive. Está perfeito. - Um sorriso bobo apareceu no rosto dela e ela sacudiu a cara tentando voltar o foco — Quando do nada, DO NADA ;  um urubu entrou na janela da sala!

Parei os meus passos e comecei a rir, rir como se não houvesse o amanhã.

Eu não posso acreditar, que um urubu! Invadiu a casa da Milena.
Ela me contava toda orgulhosa  como ela tinha sido brilhante ao colocar um pouco de comida em uma das panelas gigantes que a vó dela ( minha tia) têm e conseguiu fazer com que o animal entrasse.

Andando mais um pouco vimos Julia e sua irmã chegando na calçada da escola, abraçei e contei o que tinha acontecido com a Milena.

Mas não saía da minha cabeça em como eu teria que apresentar um seminário na frente da minha sala horrorosa.

-x-

As horas infelizmente voaram, já estava na última aula a de português e eu seria a primeira a apresentar a porcaria do seminário. O meu estômago roncava muito, só queria ir para casa almoçar e lamentar por ser tão tímida.

— Agora o grupo da Beatriz pode se apresentar - assim que me levantei pude ouvir risadinhas do Fundão.

Ótimo.

Milena, Julia e mais dois meninos são o meu grupo. Iríamos explicar quais eram as figuras de linguagem

— Nossa Bia a sala ficou escura acho que você conseguiu tampar a lâmpada com essa sua cabeça, quanto é a sua altura mesmo? - um dos otários da minha sala gritou do fundo e a professora lançou um olhar mortal para ele.

Respirei fundo e comecei a nos apresentar, mas eu não conseguia me concentrar. Eram piadas, atrás de piadas de como eu era alta e parecia um gigante.

Dá pra acreditar?

Comecei a gaguejar e tremer.

Arranquei risadas de mais pessoas até que eu não aguentei e saí da sala correndo,

Eu odeio essa escola, odeio todo mundo aqui.

Passei na coordenação, inventando desculpas e não sei como consegui ser liberada, passos rápidos me levaram ao portão de casa. Abri correndo o portão e subi sem ao menos dar explicações a minha mãe que me chamava

Me joguei na cama já sentindo as lágrimas escorrer de meus olhos e senti algo me machucar, levantei minha perna e coloquei a mão no meu bolso

A pedrinha, encarei o objeto em minha mão por instantes e parece ser algo tão mágico, soltei um pequeno sorriso

Como eu sou idiota, mas se fosse mesmo mágico eu pediria um monte delas eu não sou boba nem nada.

— Meu desejo é ter várias e várias dessas pedrinhas - Ri de mim mesma e coloquei a pedrinha na mesa perto da minha cama.

Foi quando algo bizarro aconteceu.