Mundos Opostos/ Amor Convergente

Os seres celestiais

-Já estamos muito adentro da floresta, chegou a hora que devemos nos separar. Vão em grupos e cada um com um lídere. Em todas as direções. Eu vou com esse grupo aqui - Então o comandante de batalhas apontou para alguns dos cavaleiros que estavam por perto e separou mais algunsn grupos - Eu e meu grupo seguiremos para o norte.

-O meu irá contianur nessa direção, a frente. E o de Luce, a direita...Luce? Estás muito distraída. Pegue o seu grupo e siga para a direita. Não perderemos tempo. -John, um dos líderes, apontou para a tal direção e tirou Luce de seu transe indecifrável.

Ela nem teve tempo de dizer nada, apenas foi conduzida instantaneamente para a direção a qual foi indicada, seguida por diversos outros cavaleiros.

O lugar estava cada vez mais úmido, parecendo querer chover a qualquer momento, e com isso ficando escuro a cada segundo que passasse.

E quanto mais os grupos entravam, mais estranha e tenebrosa a floresta aparentava

Depois de um tempo só o que ouviam era som do galopar dos cavalos.

E então todos chegaram a conclusão de que tudo aquilo parecia suspeito, mas continuaram em busca de vestígios de outras pessoas, ou...Outras coisas.

Os demais grupos estavam com mais...Digamos, sorte. Os sons de lutas violentas próximas aumentavam a cada passo.

Um dos grupos surgiu com toda e velocidade em uma direção com essa situação de aparente luta famíliar e...Se repararam com um cara com traços diferentes, de olhos puxados, um instante depois, com o impacto de alguns seis solfafos em cima de si, seu aparente boné branco foi puxado violentamente e caiu na lama.

-Ah...Nao! Meu boné não -Ele apenas disse isso e soltou um rugido, jogando todos longe e os deixando inativos com apenas um golpe.

Os que haviam recém chegado ficaram com as bocas entre abertas.

-Ele é...Normal?! -Um deles disse, espantado.

Então Hiro virou.

-E o que esperavam? Sete cabeças? -E soltou um risinho e pulou com tanta força que parou a poucos metros deles.

Alguns deram um quase grito, outros se jogaram dos cavalos em direção a ele, e outros apenas deram meia volta, desesperados.

Então eles foram detidos conforme chegavam mais perto.

Outro grupo, o que estava com o comandante, achou um rastro de guerreiros pelo percurso. Nada muito cheio de sangue ou coisa do tipo, mas não parecia que iriam levantar tão cedo, e quando levantassem, se levantassem, não chegariam muito longe.

Então esse grupo seguiu a trilha, não muito satisfeitos ou por opção, mas por obrigação.

Quando mal perceberam, de repente voaram na direção deles alguns dos soldados, aos gritos e em choque. Obviamente arremessados.

Naquele momento só seguiram em frente porque o comandante de batalhas que estava liderando aquele grupo deu o primeiro passo.

Quando chegaram sorrateiramente, a priemeira coisa que viram foi uma garota com os cabelos loiros e bagunçados girando vários dos soldados para longe.

-Mas que espécie de coisas isso são...? -Um deles disse.

E então ela jogou o último para alguma direção desconhecida, olhou para o então grupo, e disse:

-Meu amor, eu sou um anjo.

Todos ficaram em choque e impressionados com sua aparência.

-Isso não pode ser real. Você não pode ser real... -Disse um sub líder.

Foi quando ela voou em direção a ele, abrindo suas enormes e maravilhosas asas, olhou para ele, e disse:

-Esse soco vai ser bem real.

Soltou os punhos em seu rosto, o que o fez voar longe, desacordado.

A maioria ficou paralisada.

O comandante, aparentemente com sangue frio, soltou um rugido e foi em sua direção.

Ela fechou as asas e rodopiou em um só golpe em sua direção.

O comandante foi um segundo mais rápido, sacando sua espada no rosto de Amanda.

Ela se assustou por um instante, sendo pega de surpresa, rapidamente pôs a mão na frentre com toda força e agilidade, com tanta que a cortou.

Mas ela não se preocupava com isso, além de estar toda cortada e ferida, feitas por golpes de sorte, ela ainda estava abundantemente bonita. Sem falar no fato de que não demoraria muito para esses cortes aparentementes leves cicatirzarem.

A luta que ela estava tendo agora com esse comandante foi a que a tirou mais tempo. Ela dava três golpes e ele dois, mais do que o esperado até agora para qualquer um dos que ela enfrentara.

Os poucos demais cavaleiros que ainda estava lá, não possuíam as melhores expressões faciais, muito menos estavam se sentindo bem dentros de si. Eles ainda não moviam um pé.

Mas não demorou muito tempo para que Amanda, mesmo com alguns ferimentos a mais (por ter lutado com centenas antes), derrubar o lorde comandante no chão cheio de lama da então fina chuva que caia agora.

Ele caiu , arregalou os olhos por estar sendo derrotado por uma criatura tão magnifica que ele sabia agora que eram os anjos e...Desmaiou.

Os que assistiam engoliram em seco, bota seco nisso.

Alguns tentaram correr e caíram, como em um efeito dominó, mas os que foram corajosos suficientes para ficar, sacaram suas espadas, soltaram alguns urros e foram em direção ao anjo, ainda impressionados.

-Vocês não desistem fácil, não é?!

E Então ela nem se moveu nos primeiros instantes, mas logo depois chegou um pulando em direção a seu rosto, o que a fez sorrir levemente e segurar a espada com uma só mão e apoiar o corpo dele todo. O que fez o mesmo suspirar desesperado. Ela só o jogou para trás, e ele, assim que tocou no chão, correu.

E então foram mais em sua direção, e Amanda revirou os olhos, decepcionada e ao mesmo tempo, empolgada sem querer admitir.