Como vocês pediram...
Aqui vai.
ADAM
- Busca! – atirei a bola para longe e a bola branca fofa foi buscar.
Menos de trinta segundos depois ele voltou com a bola na boca.
- Muito bem Floco! – afaguei o pelo do cão da minha irmã que parecia orgulhoso da sua própria prestação.
Era engraçado que um cão se chamasse Floco mas as minhas irmãs insistiram que ele fosse chamado assim porque era branco como um floco de neve mas recusou-se a chamar-lhe de John Snow como eu tinha proposto dizendo que isso é nome de gente e não de cão.
Quando eu tentei lhe explicar o porquê de John Snow ser o melhor nome de sempre ela me fez inúmeras perguntas sobre quem era John Snow e claro, eu falei sobre Game of Thrones e minha mãe quase me matou uns dias depois porque vai ver, a Gwen ficou curiosa e foi assistir Game Of Thrones ficando, assim, traumatizada pelo resto da vida por causa do imenso sangue e cenas de sexo do primeiro episódio.
Pensando nisso, que saudades da primeira temporada. Sinceramente eu não me cansava de todo o sexo que havia. Mas também tem cenas de violação que são um pouco perturbadoras. Então imaginem, se isso me afecta a mim que sou um rapaz, eer quer dizer, homem, de vinte anos, imaginem a uma criança de oito anos.
A minha mãe me chamou furiosa a ralhar comigo mas que culpa era a minha? Eu não sabia que a pirralha iria enfiar o nariz onde não devia!
Continuando. O motivo pelo qual Floco está comigo é porque a minha família foi visitar os meus avós em Miami e eu tinha que voltar pra faculdade então trouxe o rapagão pra me fazer companhia já que moro sozinho.
Como hoje estava um lindo dia de sol, levei Floco a passear na praia e até ali tava tudo bem. Até que correu para perto de um grupo de jovens que tinha chegado.
- Floco! – chamei mas o filho da mãe nem quis saber, continuou a sua corrida até ás miudaas do grupo que entretanto se abaixaram para brincar com ele.
Quem me dera ser um cão. É tão fácil impressionar as miúdas assim.
Quando finalmente os alcancei, floco já estava de barriga no ar e língua de fora recebendo carinho de uma rapariga loira cujo cabelo tapava-lhe a cara.
Sorri para comigo: Floco seu filho da mãe com sorte.
-'Desculpem, ele é sempre assim quando vê gente nova. – eu pedi ao grupo e logo identifiquei uma cara conhecida que tive de olhar duas vezes pra ter a certeza que era ela. – Jaz?
Eu lhe perguntei e ela me encarou com o mesmo choque e confusão estampado no rosto.
O que Jaz fazia aqui com este grupo de pessoas tão... Normais?
Ela não teve tempo de falar porque a miúda que brincava com Floco levantou a cabeça e aí sim, aí fiquei chocado e pensando que tava maluco:
- Alex? – era ela mesmo? Cabelo e roupa bem diferente mas sem duvida que era Alex.
Ela me fitou por um momento sem dizer uma palavra de tão estupefacta que estava e o que fez a seguir não me espantou nem um pouco.
Ela correu.
- Alex! – gritou uma das raparigas mas ela continuou correndo. – Mas que merda?...
Ela estava confusa do que se tinha passado, assim como todos os outros para alem de Jaz.
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CENA REAL (Como Ser Uma Princesa Livro 2)
Ficção AdolescenteAlexandra fez a sua escolha e agora embarca numa nova aventura. Ela vai frequentar a prestigiada California College of the Arts onde irá estudar cinema. Sem querer ser tratada de modo diferente ela omite a todos que é uma princesa e está livre para...