capítulo 1

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Estou sentada olhando a chuva caí pela janela do meu quarto.
Hoje faz sete meses que meu pai se foi. Mais sinto como se fosse ontem, escuto a porta do meu quarto abri e meu irmão vem até mim.
Max- Isa não quero ir pra escola! Diz
Me viro e olho seus olhos assustados.
Eu- Já conversamos sobre isso, você tem que estudar Max.
Assim que meu pai morreu tive muitas coisas pra fazer e acabei tirando Max da escala mas agora que estou conseguindo me organizar está na hora de voltar pra vida real.
Max- Mais eu não quero! Diz chorando
Puxo ele pro meu colo e acariciou sua cabeça.
Eu- Eu sei querido, mais você tem que voltar Max, não pode fugir para sempre, não sente falta dos seus amigos?
Max- Sinto! Diz soluçando
Me levanto e deito ele na cama e faço cócegas nele.
Eu- Então vamos você tem que se arrumar.
Coloco ele de baixo do chuveiro e vou até a cozinha para prepara o café.
Quando está tudo pronto volto até seu quarto e ajudo o mesmo a se vestir.
Em quanto ele toma café, aproveito pra tomar meu banho.
Decido usar uma calça preta e uma regata branca estrita love music, coloco meus all star.
Dentro do carro confiro o sinto do Max duas vezes.
Quando paro em frente à creche saio e abro a porta.
Levanto a cabeça dele é olho em seus olhos.
Eu- Você pode fazer isso, confia em mim. Digo
Ele me abraça e beija meu rosto.
Max- Não esqueci de vim me busca! Diz
Eu- Nunca! Digo sorrindo
                               ***
Estaciono o carro é reúno toda a minha coragem e saio do carro.
Sinto como se fosse meu primeiro dia de aula outra vez, todos me olham e cochicham.
Abaixo a cabeça e subo as escadas, lá dentro e ainda pior as pessoas me olham com pena e eu odeio isso.
Vou ate meu armário e vejo um monte de bilhetes com pêsames, estão ali a meses.
Pego meus livros e sigo pra próxima aula.
Entro e não falo com ninguém sento na última cadeira e tento ao máximo não chama a atenção.
Mais não adianta nada passo as duas horas seguintes fingindo que não noto as pessoas rindo de mim.
Chega a hora do intervalo mais não saio permaneço na sala.
Estou com a cabeça abaixada enquando escuto todos voltando.
Alguém para em minha frente e sou obrigada a levantar meu olhar.
Ele é tão lindo por um segundo perco o ar. Me embriagou no seus olhos azuis, e simplesmente é como se o mundo parece, esqueço aonde estamos.
Ele limpa a garganta e passa a mão no cabelo.
Xx- Acredito que seja a Senhorita  Hoover?
Eu- Isso! Digo tentando respira
Xx- Me chamo Christian sou seu novo professor de Português!
Droga, meu professor agora vou passar o ano todo suspiro por uma pessoa que não vai nem nota minha presença.
Ele volta pra sua mesa, eu tento acalmar meu coração.
Tento não ficar olhando pra ele mais e quase impossível.
E pra minha surpresa ele também me olha.
Quando finalmente a aula acaba saio praticamente correndo.
Dentro do meu carro respiro fundo e sigo para meu trabalho.
Enquanto limpo as mesas e anoto pedidos me perco novamente naquele olhar.
—Isabella Hoover para com isso ele é seu professora! Digo pra mim mesma
Um novo cliente chega e vou atender, ótimo só pode ser brincadeira.
E lá está Christian lendo o cardápio, respiro fundo e vou até ele.
Eu- Bem vindo ao Collins café posso anotar seu pedido?
Ele levanta o olhar e tenta disfarçar a surpresa.
Christian- Senhorita Hoover que coincidência! Diz
Eu- Me chama de Isa por favor! Digo
Ele abre um pequeno sorriso é o mesmo consegui ficar mais lindo ainda.
Christian- Bom eu quero um pedaço de torta de maçã e um café! Diz
Vou até a cozinha é entrego o seu pedido. Quando seu pedido fica pronto tomo coragem e vou até sua mesa.
Coloco à torta em sua frente e o café ao lado.
Christian- Obrigado Isa! Diz
Sem querer abro um sorriso é volto pro meu lugar.
Algumas vezes olho pra ele e o mesmo correspondente ao meu olhar.
Ele faz sinal e vou até o mesmo.
Christian- Quando deu tudo? Diz
Eu- Dez dólares! Digo
Ele pega a carteira do bolso e tira uma nota de vinte.
Eu- Já trago seu troco, digo indo em direção ao caixa.
Nesse momento ele segura meu braço e sinto uma eletricidade. Só posso está louca.
Christian- Pode ficar de gorjeta. Diz
E sai sem olhar para trás, contínuo trabalhando até às cinco e meia.
Quando saiu vou até a creche e pego meu pequeno.
No caminho pra casa ele não para de fala em como foi divertido voltar a escala e que fez novos amigos.
E eu não tiro aqueles olhos azuis da minha cabeça.
A noite depois de prepara o jantar e colocar o Max na cama liga para a clínica psiquiatra.
Depois de conversar meia hora com a enfermeira da minha mãe.
Ela diz que a mesma não teve melhora estava do mesmo jeito.
Decido que no sábado vamos lê fazer uma visita.
Me jogo em minha cama e pego no sono, mais aqueles olhos azuis me perturbam no meu sonho.


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