Capítulo 21

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Capítulo 21

Sábado e domingo passaram num piscar de olhos, quando vi já era Segunda, o tão temido dia pra mim.
Acordei as crianças, tomamos café juntos e os levei pra escola.
Parei o carro em frente a escola e dei um beijo em cada um deles.
Ana: As dez e vinte eu venho buscar vocês.
Nic: Ta bom mãe.
Breno: Desnecessário vir pra escola hoje.
Ana: Breno, entra logo na escola e para de falar em meu ouvido.
Breno: Tá. - me despedi deles e fui pra casa.

          ✴Nicole Narrando✴

Nic: Você acha que a mamãe vai ganhar Bre?
Breno: Claro que vai. Se ela não ganhar o vovô vai dar um jeito dá gente ficar com ela.
Nic: É. Será que a juíza vai fazer perguntas difíceis?
Breno: Não sei Nicole. Bora logo pra sala se não a inspetora não vai deixar a gente subir.
Nic: Aham.  - subimos a rampa pro segundo andar onde ficava minha sala e Breno foi pro terceiro andar onde ficava a turma dele.
  As horas passaram lentamente a professora de inglês começou a falar as notas dos testes que fizemos semana passada ,pra minha sorte tirei três, sendo que o teste valia três ,fiquei muito feliz com isso.
Daniela: Quem tirou nota abaixo de um e meio vai fazer o teste novamente, vou dar uma segunda chance pra vocês.
Turma: AEEEEEE! - bateram palmas
Daniela: Quem não precisar fazer o teste por favor sai dá sala, pode ficar lá no pátio, oito e quarenta suba pra segunda aula.
Nic: Vamos Lari.
Larissa: Eu tire um e meio ,vou ter que fazer de novo.
Nic: Aí que raiva cara.
Larissa; Culpa sua!
Nic: Minha por que?
Larissa: Te pedi cola e você não me deu. Aff.
Nic; Eu dei sim, não posso fazer nada de você é surda.
Larissa: Você que fala baixo de mais.
Daniela: Nicole saia logo ,eu preciso aplicar meu teste.
Nic: Boa sorte. - sai da sala e fui pro pátio da escola. Me sentei no banquinho que era virando pra rua e fiquei olhando o movimento dos veículos na rua.
Fiquei ali sozinha por uns treze minutos. Eu estava distraída quando vi o carro preto de alguns dias atrás parar na rua do frente, me levantei e me apoiei na enorme grade e fiquei olhando pro carro. As lanternas começaram a piscar como fez antes. Vi os vidros escuros se abaixarem e uma mão ser colocada pra fora, vi a mão branca com anéis no dedo fazendo sinal pra ir até lá, eu sabia quem era, era meu pai!
Aproveitei que o porteiro na estava no portão e vi que estava aberto. Atravessei a rua quando o sinal fechou e corri pro carro. Entrei no carro no banco do passageiro e me joguei em cima do meu pai abraçando ele.
Nic; Pai que saudade de você.
Luan: Eu também estava morrendo de saudades de você princesa. - limpou minhas lágrimas - Não precisa chorar princesa, eu tô aqui não estou?
Nic: Tá. - ficamos abraçados por um tempo ,meu pai ficou fazendo carinho em mim, era como se tivesse voltado ao tempo ,quando eu era pequena sempre que eu chorava meu pai me abraçava e ficava fazendo carinho em mim dizendo que estava tudo bem, ele é meu herói, sempre foi e nunca deixará de ser.
Depois de parar de chorar me sentei no banco e começamos a conversar.
Luan: Você está bem?
Nic: Estou.
Luan: E o Breno como está?
Nic: Bem também. Só está com raiva de você.
Luan: Você também está com raiva de mim?
Nic: Estou magoada com você. Você bateu na mãe e no Breno e ainda foi embora. - abaixei a cabeça triste
Luan: Me perdoa filha, eu não queria fazer aquilo.
Nic: Promete que não vai fazer isso de novo pai?
Luan: Prometo ,mas só se você prometer que me perdoa.
Nic: Eu perdoo, você é meu herói.
Luan: E você é minha princesa. Nic: Eu tenho que voltar pra escola.
Luan: Me promete que não vai contar pra ninguém que nos vimos.
Nic: Porque?
Luan: Por que sua mãe vai ficar brava e seu avô pode vir atrás de mim.
Nic: Eu prometo.
Luan: Também não pode falar pra juíza ,se não ela não vai deixar a gente se ver nunca mais.
Nic: Eu não quero que isso aconteça pai. - falei assustada.
Luan: Então não conte pra ninguém. - sorriu
Nic: Eu não vou contar.
Luan: Eu te vivo. - me abraçou. - Agora volte pro colégio antes que alguém sinta falta de você.
Nic: Tchau pai.
Luan: Tchau princesa.
Atravessei a rua e corri de volta pra dentro da escola, tive azar ,assim que entrei o porteiro ficou me olhando desconfiado e minha cara de assustada não ajudou muito.
Valdir: Onde você estava?
Nic; Fui na barraquinha do Bira compra um lance pra mim. - Bira era a barraquinha que há na frente dá escola onde os alunos compra lanche.
Valdir: Mentira, não precisa sair dá escola pra comprar nada. É só chamar pela grade que a moça vem te atender.
Nic: Mas dessa vez ela não veio e eu fiquei ali gritando feito louca. E como estava cansada de chamar resolvi sair pra ir lá.
Valdir: Tudo bem. Mas, cadê seu lanche que foi comprar?
Nic: Não tinha. Ainda estão fazendo.
Valdir: Da próxima vez que você sair sem permissão vou ti levar pra direção.
Nic: Não vai mais acontecer eu prometo.
Valdir: Acho bom! - sorri pra ele e sai. Maldito Valdir! Eu estou virando uma mentirosa e tanto.

          ✴Luan Narrando ✴

Foi bom abraçar minha pequena novamente. Nicole era a única que eu sabia que me perdoaria, desde pequena ela sempre foi uma boa pessoa e isso me orgulhava.
Peguei a chave do meu apartamento e abri a porta, Jade estava sentada no sofá mexendo no celular, quando ouviu o barulho dá porta me olhou.
Luan: O que tá fazendo aqui?
Jade: Vim te ver né!? Ou será que não posso mais?
Luan: Pode, desde que venha na Paz do senhor e não venha pra brigar. - dei de ombro
Jade: Não vim pra brigar. - se levantou e se aproximou de mim. - Me Desculpa tá? Eu estava com saudades de você. - abraçou meu pescoço e me deu um selinho.
Luan: Tava é?
Jade: Aham. - beijou meu pescoço - Não quer matar a saudade?
Luan: Como?
Jade: Adivinha? - mordeu os lábios e apertou meu membro.
Luan: Aaahn. - gemi. Peguei Jade no colo e a levei pro sofá ,me deitei por cima dela e tirei sua roupa. Já fazia alguns dias que eu estava sem sexo e ela com a blusinha com decote me atiçou, eu estava sedento por sexo. Eu precisava disso pra relaxar um pouco. Tirei cada peça da minha roupa sem desgrudar o olho dela, pus a camisinha e fiquei no meio de sua perna e a penetrei sem dó.
Jade: AAAAH aai, cachorro, me machucou.
Luan: É mesmo é? - mordi seu lábio inferior sem deixar de me mexer dentro dela. - Mas você gosta né, safada.
Jade: Gosto. - riu safada

Continua...

Essas Nossas BrigasOnde histórias criam vida. Descubra agora