How You Do With Her

Malibu, 03 de Agosto

Harry Styles

"Louise Tomlinson finalmente revelou o que todos querem saber, seu romance com Danielle Campbell é totalmente verdadeiro".

Uma selfie dos dois juntos numa festa de um amigo apareceu na tela.

"Hoje é um dia triste para ser Larry Shipper".

A voz no narrador concluiu.

Estou de saco cheio, quem ele pensa que é? Andando por ai com aquela Danielle como se não houvesse nada entre nós? Já não bastasse a Brianna em seu pescoço, eu ainda teria de aguentar mais essa.

Desliguei a televisão no momento em que o barulho do interfone ecoou pela minha sala me informando de que havia alguém na porta.

Fui em direção à ela e abri num solavanco.

- Eu posso explicar! – Louis falou.

Seus olhos azuis pareciam perdidos e obscuros, seu rosto expressava preocupação.

- O que? Que foi mais fácil assumir com ela do que comigo?

- Fala baixo. Me deixa entrar.

- Pra que? Pra você me dizer que ela te dá o orgasmo que eu te dou?

Ele tampou minha boca com sua mão e me empurrou pra dentro, fechando a porta em seguida.

- É marketing e você sabe!!

- Eu já to cansado disso. Primeiro a Brianna e aquela palhaçada. Você sabe que não é seu.

- Ele é meu sim, Hazz. De coração – ele movimentava as mãos agitadamente.

- Eu quero terminar tudo.

- Eu juro pra você que nunca aconteceu nada. O meu agente... Ele achou melhor por enquanto...

- Até parece que você falou de nós para o seu agente – cruzei os braços.

Louis ficou calado... Eu tinha razão.

- Hazz, eu nunca toquei na Danielle desse jeito, e nem vou tocar... Não do jeito que eu toco em você – ele tocou em meu braço.

- Não faria isso aqui se fosse você – apontei para as janelas que iam do teto até o chão – Não se quisesse proteger a sua preciosa imagem.

- Eu juro, Hazz, um dia vai ser conosco – ele parecia cabisbaixo.

- Por quanto tempo eu vou ter que esperar? Por quanto tempo você vai se enganar com isso? – corrigi.

Ele tentou falar, mas eu interrompi.

- É melhor acabarmos enquanto ainda nos resta a nossa amizade.

Eu já estava mais calmo, ao contrário de Louis, que passava a mão fervorosamente no cabelo.

- NÃO! EU NÃO ACEITO ISSO!

- Você não tem que aceitar nada, você só tem que sair da minha casa.

Louis avançou em minha boca, me fazendo esquecer por um minuto a raiva que eu sentia.

Senti seu toque se aprofundar em minha cintura. Eu tentava me afastar, mas era quase impossível, Louis definitivamente tinha mais força do que eu e tudo foi em vão quando senti minhas costas serem jogadas contra o espelho que havia na parede perto da escada e quando ouvi os cacos de vidro se espatifarem no chão.

Soltei um gemido fraco de dor.

- Desculpa – ele falou com a boca ainda contra o meu pescoço.

- Desculpa é o caralho – minha voz saiu mais como um sussurro, pois aquela voz firme que estava em minha garganta anteriormente havia sumido assim que sua boca encostou na minha.

Louis começou a me puxar para a escada, subindo na minha frente sem soltar minha boca e sem diminuir o toque em minha nuca.

Eu estava entre Louis e a porta do meu quarto quando suas mãos invadiram minha blusa retirando-a logo em seguida e me guiando pra dentro, me jogando na cama como uma putinha qualquer.

- Tira a calça! – ele ordenou.

Tentei responder, mas ele veio até mim, engatinhando como se eu fosse sua presa. Suas mãos avançaram na minha pélvis e eu o encarei.

A excitação de nós dois já era evidente.

Ele arrancou a calça para deitar sobre mim, fazendo um gostoso vai e vem.

- Você não pode brigar comigo e querer que tudo acabe em sexo – eu falei lentamente devido à fricção de nossos membros.

- Sim, eu posso.

É... Ele podia.