11° capítulo

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Assim que terminamos de dançar falei para as meninas que precisava tomar um pouco de ar, então sai do salão de festa. Depois de demorar uma década para achar um banco para me sentar, achei um que ficava de frente para um lago. Fiquei um tempo pensando na minha vida, até que olho para frente e para conseguir enxergar melhor, aperto os olhos para ver oque é aquela construção que está no final do lago, e percebo que parece com um estábulo, mas para confirmar, começo a andar até lá. No meio do caminho, meu vestido ficou meio sujo por conta da lama que ainda estava presente por conta da chuva. Quando cheguei mas perto, pude ter certeza que era um estabulo, então fui até a porta para ver se estava aberta, e por milagre do destino estava, e com um pouco de esforço consegui mover a porta grande de correr, para eu poder passar.

Quando entrei, pude ver a criatura mais linda que já vi em toda minha vida, um cavalo preto com os pelos totalmente sedosos, e com uma crina maravilhosa de dar inveja. Chegando, mas perto, pude perceber que ele ficou mais agitado, sem dúvida era um cavalo selvagem, e que estava muito mais agitado por conta da chuva que caiu horas antes. Dei mais alguns passos para poder ficar perto da baia dele, quanto fui tentar fazer carinho nele, ele deu um coice na porta da baia, me assustando, e fazendo eu cair para trás. E nesse momento um homem que não aparentava ser muito mais velho do que eu, desce de uma escada que nem havia percebido que estava ali, e vem correndo perto de mim.

Homem: qual é seu problema garota? É tão burra ao ponto de não perceber que este cavalo é selvagem?

Eu: Como, é que é?- perguntei já meio alterada pela ousadia do individuo.

Homem: Isso mesmo que ouviu, ou além de burra é surda?- certamente esse garoto não estava bem informado, então acho que vou me aproveitar disso.

Eu: acho que você tem razão, ando meio surda ultimamente, vou tomar o cuidado de marcar um medico para eu ir, até a próxima.- falo e saio do estabulo, sem esperar para ouvir oque ele iria falar.

Faço todo o meu trajeto de novo, e chego na festa. Não estava tão cheia, como quanto sai, acho que algumas pessoas foram embora. Acho que já deu a minha hora também, falo para o Lui que estou indo para o meu aposento, igual ele diz, e aviso as meninas pelo celular. Ao chegar no meu quarto, tiro a minha roupa e visto uma camisola que estava sobre a minha cama, e logo em seguida apago.

Acordo com alguém batendo na porta, dou um pequeno grito dizendo que já abro, e visto um roupão que achei no quarto. Abro a porta e vejo a Tereza com um vestido nas mãos, e lhe dou passagem.

Eu: Qual será a roupa para este dia Terezinha?

Tereza: Ele é ainda mais lindo do que o de ontem.

Eu: ok, então vamos começar.

Depois de mais meia hora para me arrumar já estava pronta, e muito linda, como a Tereza disse.

Perguntei para a Tereza a onde ficava a cozinha, e a mesma me disse que ficava perto da sala de reuniões, então já vi que vou ter uma longa caminhada

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Perguntei para a Tereza a onde ficava a cozinha, e a mesma me disse que ficava perto da sala de reuniões, então já vi que vou ter uma longa caminhada. Quando finamente cheguei a cozinha, fui perguntar para uma da cozinheira a onde seriam servidos o café e a mesma me disse que já estava colocado na mesa do jardim. Após cinco minutos mais ou menos andando, chego até a mesa no jardim, e parece que ninguém a não ser os empregados, que começam a fazer reverencia e falar bom dia alteza. E só aí que as pessoas presentes na mesa, percebe a minha presença e todos falam em uníssono " Bom dia", e me junto a eles na mesa. Após todos terminarem seu café, nós retiramos da mesa, e cada um toma um caminho diferente. No meu caso, meu caminho seria o estabulo.

A rainha prometidaOnde histórias criam vida. Descubra agora