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Zola estava sentada no colo de Meredith quando Tatcher entrou. O homem parecia cansado, mas seu rosto se iluminou quando entrou no quarto.
Meredith sorriu timidamente e disse:
-Oi...
Tatcher sorriu e falou:
-Oi, sua menina é linda...

Meredith olhou para a menina no seu colo que parecia intrigada com o avô e falou:-Ela é sim

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Meredith olhou para a menina no seu colo que parecia intrigada com o avô e falou:
-Ela é sim... Zola, dê oi pro vovô
A criança ainda não sabia falar então deu uma risada daquelas bem gostosas de se ouvir e bateu as mãos umas nas outras.
Meredith e Tatcher riram e o pai da médica pediu:
-Ahn, será que eu poderia segura-la?
Meredith parecia meio insegura, mas permitiu.
Tatcher segurava a neta com muito cuidado. E Meredith olhava para o pai pensando se ele a segurava assim quando era menor e antes de sua mãe larga-lo por Richard Webber, que, diferentemente de Ellis Grey, não se divorciou da cônjuge por amor verdadeiro. Richard era o chefe de cirurgia do hospital Seattle Grace Mercy West, onde Meredith trabalhava e era como um pai da cirurgiã desde que ela entrou no programa, 7 anos antes.
Um tipo estranho de silêncio tomou conta do recinto depois que  Zola parou de cutucar a cara do avô com curiosidade. Meredith puxou assunto:
-E... como está a sua namorada?
Tatcher baixou os olhos e disse:
-Ela andava faltando às reuniões do AA desde que o irmão morreu...depois descobri que havia voltado a beber, mas já era tarde... ela faleceu mês passado.
Meredith pensou:" isso, tinha que perguntar da namorada!". A médica falou:
-Eu sinto muito...
Outro momento de silêncio.
Meredith insistiu:
-E... como está Lexie? Eu não posso ir vê-la pois não tenho permissão de sair do quarto.
Tatcher sorriu:
-Bem, está com algumas fraturas mas pode ser tratada. Não sei o que faria se perdesse a minha menina.
Tatcher olhou para Meredith e completou:
-Minhas meninas...
Meredith sorriu meio constrangida. Ela pensava: "ele não precisava falar isso, eu sei que ele é Lexie tem uma relação muito mais forte. Não somos duas menininhas disputando a atenção do papai...". Ela queria falar isso, mas ficou quieta. Não queria começar uma discussão na frente da filha.
Foi quando uma enfermeira entrou trazendo a maca de Derek e disse:
-Ele não parava de reclamar querendo vê-la, senhora. Consegui fazer com que dividam o quarto.

Meredith riu e Derek falou:-Para de rir, Mer

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Meredith riu e Derek falou:
-Para de rir, Mer.
Meredith gargalhava e falou:
-Você sabe que vamos ser transferidos daqui em pouco tempo, né?
Derek fez que sim.
Meredith ficou séria e falou:
-Eu pedi que nos sedassem ao fazerem a transferência. O que menos queremos ver agora é o interior de um avião.
Derek concordou. Foi só naquela hora que notou a presença do sogro no quarto. Falou:
-Oi Tatcher. Um prazer vê-lo.
Tatcher disse:
-É um prazer vê-lo também, Derek. Eu devo ir. Lexie está inquieta. Diz que não vai dormir até ver Mark e ter certeza de que ele está bem. Achei que eles tivessem terminado, mas... parece que me enganei...
Derek falou:
-Você não tem ideia...
O sogro perguntou, confuso:
-Como?
Meredith interrompeu:
-Nada. Relaxa. Foi... é... bom te ver.
Tatcher respondeu:
-Foi bom te ver também...
O homem saiu e Meredith disse:
-Você não tem conserto, Derek Shepherd.
Derek deu de ombros aos risos.
Enquanto isso, Lexie brigava com uma das enfermeiras:
-Cadê ele? Em que quarto ele está?
A enfermeira insistia:
-Semhorita, eu não posso prover informações dos pacientes aos que não são da família. São as regras!
Lexie falou:
-Eu estou numa cama de hospital, quase morri esmagado por um avião e você quer falar de regras? Vou te falar onde enfiar essas regras...
Nesse momento, Camila entrou no quarto e falou:
-Alexandra Grey, Mark Sloan pede que seja transferida para seu quarto. Uma enfermeira pode te levar até lá se for de seu interesse.
Lexie suspirou e enfiou um pedaço de fruta que estava em sua bandeja na boca. Mastigou e falou:
-Desculpa, eu como sob estresse. Sim, é de meu interesse.
A menina se virou pra enfermeira e falou:
-Desculpa, Laura.
A enfermeira riu e disse:
-Vou te levar até lá.
Lexie sorriu e deixou que levassem sua maca pro outro quarto.
Entre os corredores, Lexie viu Julia chorando. Ela pensou: "Pelo amor de Deus, Laura, leva essa maca logo".
Mas era tarde demais, Julia já havia visto Lexie. E havia fúria em seus olhos.
-Ferrou - falou a menina.
Julia falou:
-Eu só não vou levantar minha voz porque estamos num hospital e você quase morreu e eur considero uma pessoa boa. Eu... falei que o amava, planejava ter filhos com ele, ignorei todos os sinais de que o que eu sentia não era recíproco. Mas isso não foi o suficiente. O que você tem que eu não?
Lexie falou constrangida:
-Eu o amo, Julia. Muito. E ele me ama também. Não é algo que escolhemos. Me desculpe... você é uma pessoa muito legal e não merece ser enganada.
Julia disse:
-Aí! Que raiva! Eu nem consigo ficar brava com você!
Ela respirou fundo e completou:
-Espero que sejam felizes juntos, de verdade.
Lexie sorriu:
-Obrigada...
Julia enxugou as lágrimas e seguiu seu caminho e Lexie entrou no quarto de Mark enquanto a enfermeira murmurava coisas do tipo: melhor que o episódio final da temporada de Downtown Abbey...
-Oi- falou Mark com um sorriso quando viu a amada.
-Oi. Como você está?
Mark respondeu:
-Melhor agora.
Lexie sorriu e a enfermeira soltou um suspiro e falou:
-Ooooown
O casal se virou pra ela meio rindo,meio curiosos.
A enfermeira enrubesceu e disse:
-Com licença...
E saiu do quarto. Lexie falou:
-Eu vi que você já falou com a Júlia.
Mark respondeu:
-É... ela vai superar. Olha, eu estou com muita dor e acho que vou precisar de um beijinho pra sarar...
Lexie riu e falou:
-Seu crianção!
Mark gargalhou e Lexie se aproximou dele e lhe deu um selinho.
Nesse meio tempo, Callie estava no quarto de Arizona com a filha delas, Sofia. Elas haviam tido uma linda reunião e agora brincavam com a menina.

Callie disse:-Eu acho melhor levar Sofia pra ver o pai, se não Mark me mata

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Callie disse:
-Eu acho melhor levar Sofia pra ver o pai, se não Mark me mata.
Arizona se fingiu de brava e disse:
-Calliope Iphigenia Torres! Pode deixar essa criança aqui!
Callie respondeu:
-Eu tenho que levá-la. Mas agora que Mark e Lexie voltaram, vamos ter mais tempo com nossa menina.
Arizona riu:
-Claro, então vamos incentivar a relação, não? Acho que vai ser extremamente vantajoso...
Callie concordou e levou a filha pro quarto do pai, que conversava animado com Lexie.
Ela bateu na porta e falou:
-Temos uma visita...
Mark viu a filha e sorriu. Ele disse:
-Ei, pequena. Eu estava com muitas saudades de você!
Lexie sorriu, mas se sentia um pouco desconfortável, pois não sabia como Sofia se sentia em relação a ela.
Mark percebeu o desconforto da menina e falou:
-Sofia, essa aqui é a Lexie.
Sofia sorriu e Lexie sentiu que tudo se alinhava. A pequena foi para o colo da mulher e segurou seu rosto com as duas mãozinhas, uma em cada lado. Sofia olhava nos olhos de Lexie como se a analisasse, até que riu. E Lexie fui também e disse, sussurrando:
-Oi Sofia!
Callie disse:
-Mark, vocês podem ficar um pouco com a Sofia pra eu pegar um lanche? Não como nada faz tempo...
Mark disse:
-Claro! Ela é minha filha, esqueceu?
Callie saiu do quarto e Lexie parecia fascinada com Sofia:
-Mark, ela cresceu tanto desde a última vez que a vi!
Mark riu:
-Com certeza! Ela era tão pequena que não se lembra. Li numa revista de pais que deve-se apresentar todos os adultos aos quem ela não vê faz um tempinho várias vezes, pra se acostumar com seus nomes...
Lexie falou:
-Olha só, Mark Sloan, lendo revistas de paternidade, quem diria?
Mark falava, pensativo, olhando pra filha:
-Ser pai, me mudou, Lex. Pra melhor. Ser mãe vai te mudar também, não é Sof?
Lexie riu, mas pensava: "MÃE? COMO ASSIM?". Ela não sabia se o namorado quis dizer ser mãe no futuro, ou se ele queria que ela também disse mãe se Sofia. E se fosse? Era uma coisa boa?

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⏰ Última atualização: Jan 22, 2017 ⏰

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