Vizinho misterioso

Cidade nova/ Escola nova

(Gabe em rede)

Não gosto muito de mudar de casa, mas como nós não envelhecemos como um ser mortal, temos que mudar para que as pessoas não desconfiem de nada.
Não gosto muito de ser como sou, queria uma vida normal, tenho 175 anos, não sou tão velho, mas tenho a aparência de mais ou menos uns 19 anos, minha irmã tem 180 anos ela foi transformada com 25 anos, ela estava noiva, mas depois do acontecimento ela terminou o noivado sem dar nenhuma explicação a ele.
Meus pais têm a mesma idade, eles tem 230 anos.
Nós fomos transformados juntos, no mesmo dia, por um grupo de monstros horríveis que invadiram minha casa no ano de 1861. Naquela época esses monstros não tinham medo de serem vistos andando pela cidade a noite ou mesmo de dia.

Esses vizinhos são legais, mas não sabem como somos, fiquei feliz por eles terem vindo até nós, aquela Heloá é bem bonitinha, gostei dela, ela parece ser meio tímida, mas gostei.

Hoje vai ser meu primeiro dia de aula, escola nova, tudo novo,  não conheço ninguém de lá. Espero que eu me dê bem lá, pois geralmente eu sou odiado por todos.
É chato ir pra escola, pois já sei sobre tudo, já passei pela mesma série várias vezes, já tive várias formaturas, em várias escolas, várias cidades,  vários anos diferentes, vários tipos de formaturas diferentes devido a diferença entre cada época, enfim, vamos ver como vai ser.

[…]

Quando cheguei na escola todos olhavam pra mim, acho que nunca viram uma pessoa branca de mais com uma roupa toda preta, gente estranha.
Vou até a sala da diretora e ela me encaminha até a sala de aula.
O professor me apresentou a turma todos ficaram me olhando com uma cara estranha, mas apenas uma me olhou e me deu um sorriso fofo, apesar de eu não gostar muito de sorrisos...
Era Heloá, ela me reconheceu e sorriu pra mim, pelo menos eu me senti mais confortável na sala de aula.

(Heloá em rede)

Quando eu vi que meu novo vizinho estava na mesma sala que eu, fiquei feliz, e ao mesmo tempo meio assustada, não sabia  o que fazer então eu sorri para ele.
O professor pediu para ele se sentar do outro lado da sala de aula.
Começamos a aula e ele não parava de olha para mim.

[…]

Na hora do intervalo fiquei fugindo dele, foi ruim, mas não queria aquele olhar frio em mim. Era ruim pelo fato de eu ser muito tímida. Mas eu estava começando a gostar.