Guilherme narrando
Antes
—Vem. —Me chamou para a sala. Ela se sentou e bateu no sofá para eu sentar ao seu lado.
Desde o inicio, no momento em que a vi cuidando dos ferimentos de Alex após a briga, eu sabia que ela gostava muito dele, e ao acordar naquela cama de hospital e chama-lo, só confirmaram as minhas certezas. Eu sabia que ela iria falar, mas não queria ouvir.
—Eva... —Nego com a cabeça e ela segura minhas mãos, virando-se para mim.
Depois de ela me encarar por longos minutos, ela sabia que eu sabia.
—Eu sei que vai escolher ele.
Ela fica cabisbaixa, suas bochechas coraram.
—Como?
—Eu te conheço. Não sei todas as suas manias, mas sei quando precisa de um abraço ou de uns puxões de orelha. Sei quando mente ou quando diz a verdade. Eu aprendi muita coisa sobre você e sei que aprendeu comigo também, minha demônia.
—Não me chama assim. Dessa forma fica mais complicado. —Fala sem olhar em meus olhos.
—Não precisa ficar triste. Eu estou bem.
Ela olhou para mim e eu passei a mão em seu rosto.
—Eu amo você também, mas ele...
—Ele precisa de você. —Falo, tentando deixar de lado os meus sentimentos e acima de tudo, ser forte. —Vem cá. —Puxo-a para o meu colo e seguro a sua cintura.
—A gente não... —Ela tenta sair de cima do meu colo.
—Só essa noite. —Peço com um sorriso fraco nos lábios. —Precisamos nos despedir. —Beijo seu pescoço.
—Promete que não vai abandonar Lorenzo por causa da minha decisão?
Solto uma risada e ela me encara, apreensiva.
—Esse é o seu medo? —Puxo seu lábio de leve. —Eu não vou abandonar nenhum dos dois. Vou estar sempre na sua cola. —Bato na sua bunda e ela solta um suspiro.
Levantei seu vestido e pus a sua calcinha de lado, ela me ajudou abrir o zíper da minha calça e facilmente a penetrei. Ela me abraçou, posicionei meu rosto perto dos seus seios e enfiei o máximo que podia dentro dela. Ela gemia, tentando se controlar para não gritar. Dei outro tapa em sua bunda, com certeza iria ficar a marca dos meus dedos.
—Ah... —Suspirava intensamente.
Apertei um dos seus seios e a fiz sentar gostoso em cima do meu pau. Nem Alex e nem outro homem iria deixa-la com tanto tesão e desejo como eu faço. Querendo ou não admitir isso agora, ela sempre será minha. Sempre voltará para os meus braços, como um passarinho volta para o seu ninho.
Não a estou perdendo. De forma alguma. Ela vai continuar sendo minha, nos meus pensamentos e no meu coração sempre vou carrega-la comigo. E estarei olhando para ela e para o nosso filho, até mesmo para Alex.
Só eu sei o quanto aquele moleque sofreu e o que passou na vida. Ele merece ter uma mulher como Eva ao seu lado. Ela será fiel a ele e o amará incondicionalmente, e fará o possível para não pensar em mim toda vez que ele tocar nela.
Ela joga a cabeça para trás, cheia de desejo e tesão. Ela mesma começa a se mexer em cima do meu pau com tanto prazer.
Pus a mão em sua clavícula, enquanto a outra estava ainda em sua cintura, firmando-a.
Ela é tão linda, principalmente quando faz essa cara de safada quando está transando.
—Guilherme... —Sussurrou.
—Goza. Goza meu amor. —Ela mordeu o lábio e se debruçou sobre mim, colando nossos lábios.
—Eu amor você. —Sussurrou, seu rosto estava soado, mas matinha um sorriso de menina no rosto.
—Eu amor você. —Repito e a puxo para mais perto de mim. —Tanto que a deixarei partir para os braços dele, mas você sempre será minha. Entendeu?
Ela assentiu.
—Qualquer briga. Desentendimento. Ou coisa do tipo, estarei lá e não vou te soltar para voltar com ele. —Digo autoritário.
Ficamos se olhando, sem falar mais nada. Apenas se olhando. Lembrei-me de quando a conheci. Eu não esbarrei com ela de propósito. Tinha visto ela naquele baile, estava fitando qual era a dela. Nunca tinha visto uma morena tão cheia de si e tão linda como ela naquele dia. Enquanto dançava com a Kayla, armei um jeito de chegar nela, sem fazer com que ela se sinta especial por eu estar falando com ela. Como fui otário. Já devia ter chegado beijando aquela boca. Dessa forma, Alex saberia que a Eva era minha e que eu estava afim dela. Ele iria respeitar se soubesse desde o inicio. Ele pode ser idiota, mas sabe respeitar.
—Eu te amei no momento que te vi, sua demônia abusada. —Sorrio e ela me beija.
—Meu deus grego.
Ficamos mais uma vez e mais outra, até o dia amanhecer e finalmente irmos viajar.
Talvez eu seja um tolo por estar perdendo a mulher da minha vida, mas era a coisa certa a se fazer. Ela o escolheu. Eu preciso respeitar.
***
#retafinall
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OPERAÇÃO NO MORRO
Lãng mạnEva? Uma mulher forte, determinada e orgulhosa. Está na luta para banir o tráfico no complexo do alemão. Não gosta de bandidos e fará de tudo para deter cada um deles. Guilherme? Um homem guerreiro, gerente do tráfico do complexo do alemão, braço d...