"Eu quero que as coisas melhorem. Quero que o Alfonso se enxergue como eu o vejo!"
Alfonso
Cheguei a pensar que nunca mais a teria assim nos meus braços. Acreditei com todas as forças que tinha destruído tudo quando disse aquelas barbaridades pra ela. Mas por alguma razão, que talvez eu nunca consiga entender, ela ainda me ama, ou pelo menos ainda sente essa atração forte por mim e se for só uma atração que tenho a meu favor, vou usá-la sem pensar duas vezes.
Minha boca desceu pelo seu queixo, lambendo seu pescoço. Cravei os dentes na pele macia, suavizando as mordidas com a minha língua. Os dedos de Anahí se enroscaram no meu cabelo e o puxaram, enquanto ela jogava a cabeça pra trás. Graças a Deus, ela não estava resistindo.
- Eu amo você! - sussurrei em seu ouvido, mordiscando o lóbulo da sua orelha.
- Poncho.... - ela gemeu, suas mãos indo até meu ombro e me empurrando.
Agarrei as mãos dela e pressionei de encontro à parede, se ela fugisse agora, talvez nunca mais eu teria outra chance de persuadi-la. Ataquei sua boca de novo, minha língua explorando-a sem dó, meus dentes mordiscando seus lábios. Vou transar com ela de encontro a essa parede se ela disser que me perdoa ou se eu precisar usar o sexo pra convencê-la a ficar comigo, para lembra-la do que somos capazes de fazer quando estamos juntos.
- Oh meu Deus!
Anahí se debateu e me empurrou e fui obrigado a me afastar dela. Me virei pra enfermeira que olhava pra nós dois embasbacada e tive vontade de matá-la.
- O que você está fazendo fora da cama? - ela me fuzilou e encarou Anahí. - E você disse que cuidaria dele.
- Eu tentei. - Any respondeu, ofegando e fiquei com vontade de rir.
- Volte pra cama imediatamente! - a enfermeira apontou.
- Vou deixar você sozinho com ela. - Any me encarou constrangida antes de sair do quarto.
- Pelo amor de Deus, não podem esperar o médico dar alta? - a enfermeira reclamou.
De mau humor e sem me importar com as ladainhas dela, voltei pra cama me amaldiçoando por não ter trancado a porta antes de acordar Anahí. Se eu tivesse feito isso, poderia estar dentro dela agora. E era disso que eu precisava, não de um maldito remédio.
Anahí
Cheguei ao hotel e pedi que Santiago fosse pra lá ficar com Alfonso. Eu não tinha coragem de permanecer no hospital depois do que tinha acontecido.
Lauren estava impaciente e entediada por ficar no quarto, então Rachel teve a ideia de leva-la até a área das piscinas cobertas do hotel. Enquanto ela brincava na água, Rachel e eu nos sentamos nas espreguiçadeiras, sem o sol na cara não precisamos nos preocupar com chapéu, óculos ou protetor.
- E então o que aconteceu lá? Você parecia prestes a ter um ataque. - Rachel perguntou de olho na filha.
- Alfonso e eu nos beijamos. Na verdade, estávamos dando um amasso contra a parede quando uma enfermeira nos flagrou. - abaixei a cabeça envergonhada.
- E você veio embora porque ficou com vergonha do flagra ou pra fugir do Alfonso?
- As duas coisas. - confessei fechando os olhos. - Rachel me ajuda, não sei o que fazer.
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Segredos ✔
Fiksi PenggemarSó pra você saber onde está se enfiando isso não é uma história de amor. É a história de alguém que teve a vida destruída a ponto de não acreditar que pessoas ou coisas boas existem. Eu lembro de como ela entrou na minha sala envergonhada. Mesmo sab...