1° Acidente

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   Pov. Sancler

     
        Alan e eu íamos passar o fim de semana na fazenda do avô dele, ele já havia ido deixar nossos amigos: Melissa e Matheus de moto e havia retornado para me buscar, no caminho começou a chover bastante e em uma curva vinha um caminhão na contra mão e acabamos chocando com ele, fomos arremessados muito longe, abrir meu olhos e sentir forte dores em todo meu corpo, pude ver Alan um pouco distante de mim, bem ferido e desacordado, queria ir lá mas a dor foi maior e acabei desmaiando.

     Algumas horas depois...

      Abrir meus olhos e observei o lugar onde estava, pude notar algumas agulhas na minha mão que provávelmente era do saco de soro que havia prendindo em um apoiador, era um hospital, olhei para o lado e ví minha amiga:  Jéssica, quando me viu ela sorrir e ainda sem entender o que havia acontecido perguntei:
        
      ------ O que houve? Porque me trouxeram para cá?
         
           Ela preocupada com minha recuperação e meu bem estar me aconcelhou:
         
            ------ Descance, em outro momento conversamos.
          
            De uma coisa tinha plena certeza algo muito grave aconteceu e se isso é verdade quero saber, insistir:
          
            ------ Estou bem, então por favor me diga o que ouve?
            
            Sabendo da minha grande insistência, ela se deu por vencida e disse:
            
             ------ Você sofreu um acidente e a pancada na sua cabeça foi forte por isso você não lembra do ocorrido, mas graças a Deus está bem.
            
              Quando ouvir isso me lembrei de Alan, afinal estava com ele quando tudo isso aconteceu, onde ele estava? Perguntei:
               
             ------ Me lembro de algumas coisas, que o Alan estava dirigindo a moto e derrepente tudo ficou escuro. Onde ele está?
             
               Ela abaixou a cabeça fez uma fisionomia triste, logo percebi que algo estava errado, mas o que seria? Ela pausadamente me respondeu:

             -------- O Alan está no quarto ao lado, ele acabou se ferindo bastante, sofreu uma forte pancada na cabeça.

                 Já esperava que ele seria o mais ferido, pois ele que ia dirigindo, precisava me levantar ir até ele e ficar do seu lado nesse momento, Alan sempre cuidou de mim, mesmo antes de nós tornamos namorados, mereci que fizesse o mesmo por ele. Pedi:

            ------ Jéssica me ajude a levantar preciso ficar com ele.

             Ela ingnorou meu pedindo, empendindo que levanta- se dizendo:
   
            ------- Não seja teimosa, o médico disse que você precisa ficar em repouso, o Alan não ia querer que você fizesse isso estando ainda em recuperação.

              Típico do Alan, sempre querer proteger primeiro a mim do que a ele mesmo, isso as vezes me irritava porque pensava: " será que ele me acha tão frágil assim e que não posso me cuidar sozinha?", mas por outro lado encarava isso como uma demonstração de amor e cuidado da parte dele. Perguntei:

          ------ Mas preciso vê-ló, me diga ele está bem?

              Ela me olhou surpresa com a pergunta, fiquei pensando que ela achava que não iria faze- lá, pareci que queria fugir dela, mas ela me conhecia muito bem por isso foi sincera. Respondeu:
           
              ------ Sancler, o Alan está em coma.

                 Aquilo me atingir como um bomba inesperada, já ví e ouvir muitos casos de pessoas que ficam em coma e acabam morrendo, não queria que isso também ocorresse com o Alan, meu Alan não podia me deixar fiquei ainda mais apreensiva.

          ------- Isso é muito grave, vamos me ajude a levantar.

              Ela me fitou e como posso imaginar pensou em me impedir novamente. Disse:

             ------ Já falei que está em recuperação e não pode fazer grandes esforços.

              Ingnorei sua resposta, não estava tão machucada assim, era ele, Alan que precisava de mim, será que ela não entendia? Falei:

             ------ Você pode escolher ou me leva até o quarto onde ele está ou vou sozinha mesmo. Então o que decide?

               Por um momento achei que a tinha convencido, ela pensou alguns segundos sorriu e disse:

             ------ Decido que vou chamar o médico e se ele deixar te levo até o Alan.

                Inteligente da parte dela, trazer o médico afinal ele vai vim com aquele papo todo de muito repouso, beba muito liquído e blá, blá, blá e no final não vai me deixar ver o Alan, mas acabei tendo uma ideia. Falei:
           
          ------ Ótimo, vai lá chamar ele assim ele te diz que estou " vendendo" saúde.

             Ela sem perceber a real intenção das minhas palavras saiu a procura do doutor, aproveitei para tirar as agulhas que tinha na minha mão e mesmo tendo que fazer muito esforço, fui procura o quarto onde o Alan estava.

             O hospital era enorme, mas como Jéssica havia dito que ele estava no quarto ao lado, entrei no meu primeiro quarto que ví, graças a Deus era onde ele estava vim dona Teresa e o sr. Ricardo os pais dele muito triste e angustiados logo me viram e se surpreenderam, Teresa me disse:
          
          ------ Sancler você deveria está se recuperando. O que está fazendo aqui?

              Teresa e Ricardo sempre gostaram muito de mim e sentem um enorme carinho que é recíproco, mas já esperava essa reação mas isso não mudaria a minha ideia de ficar ao lado dele. Respondi:

             ------- Fiquei sabendo que o Alan está em coma, sinto muito mesmo, ele sempre cuidou de mim então quero e vou fazer o mesmo por ele.

               Teresa abrir um belo sorriso agradecendo o meu gesto,  Ricardo deu um meio sorriso e disse:

              ------ Ficamos muito satisfeitos e felizes em saber que o Alan namora uma garota companheira e forte como você. O seu gesto é muito bonito mas queremos que volte para o seu quarto e descance, depois quando o doutor permitir você pode retornar e ficar com ele.

          Será que não entendem que estou bem e é ele que precisa de mim? Jéssica me encontrou, estava irritada por tê- lá enganado, mas ela não quis me ajudar e além do mais precisava vê-ló.

           Ingnorei a presença dela e de todos e me aproximei da cama onde estava Alan e disse:

           ---- Lute pela sua vida, pelos seus pais, por nós, por mim e principalmente por você, não quero te perder, você não pode me deixar, somos um só. Eu te amo muito meu amor.

                Teresa me abraçou forte, ela também está aflita, pois não sabia o que aconteceria com o filho, o doutor chegou e me viu ele olhou sério e preocupado. Falou:

               ------- Volte para o quarto Sancler, tem que se recuperar preciso falar como o Sr. e a Sra. Albuquerque em particular.

                Jéssica me retirou do quarto com a ajuda de uma enfermeira, não queria mas acabei me sentindo um pouco fraca, o que queria mesmo era ficar e ouvir como está o Alan, assim ficaria mais tranquila.
     
               A enfermeira me deu um anti- inflamatório e saiu, saiba que Jéssica ainda estava chatiada por tê- lá enganado então resolvir me desculpar. Falei:

               ----- Desculpa ter saindo, sei que você quer o meu bem mas precisava ir vê- ló.

                Ela sorriu me compreendendo e disse:

                ----- Tudo bem, agora apenas descance ele vai ficar bem.

                Sorrir, mas poderia descançar o meu corpo, não os meus pensamentos estava ainda mais preocupada com a situação dele. Acabei adormecendo mesmo sem querer.

E o amor renasceuOnde histórias criam vida. Descubra agora