Capítulo 2

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Não sei dizer a vocês se nós conseguiríamos segurar o capítulo 2 por mais tempo! Ainda bem que chegou a 20 lindas e grandiosas estrelinhas.

  Obrigada vocês que colaboraram, amigos, familiares, colegas, leitores. Vocês são o núcleo desse livro, sem vocês não teríamos base alguma para nos inspirar. Quero informar que o capítulo 3 está quase completamente concluído, então não teremos demora nenhuma para postar, se o 2º capítulo chegar a 25 estrelinhas! Se não chegar antes do próximo domingo a gente posta assim mesmo!
  Apostamos em vocês! Será que conseguimos mais uma vez alcançar a meta? Espero que sim! Mal postamos o 2 e já quero que o 3 saia logo. Hahaha beijos, e boa leitura.

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Não entendo o motivo do doutor ter saído tão rápido do quarto. Como ele pôde me deixar aqui sem nenhuma explicação? Eu preciso arranjar um jeito de descobrir como fui parar aqui, ou melhor, como dar fora desse lugar!

- Eu preciso falar com ela, faz 5 dias que ela esteve desacordada, e quando ela finalmente acorda, o senhor quer me proibir? Eu sou o dono disso aqui, você não tem autoridade alguma pra me impedir! - uma voz, aparentemente familiar, me tirou dos meus devaneios. Estava abafada por conta da porta, mas dava para ouvir com bastante clareza.

Antes que eu pudesse levantar daquela pedra que chamavam de cama, a porta é escancarada. Tomo um susto quando vejo um agente do FBI adentrando o quarto como um furacão, e com ele, o doutor meio atordoado, provavelmente irritado, com a insistência do homem.

- Quem é você? - digo em meio ao susto.

Talvez tivesse descoberto a fortaleza...

- Como assim Charlotte? Não se lembra de mim? Sou seu chefe! - ele diz enquanto se aproxima rapidamente, me analisando.

Começo a me encolher na cama, não era ele, não era possível. Era?

Mas... meu chefe? Achei que eu tivesse fugido dele. Na verdade, ele nem parece ser o chefe que eu conheço. Sua barba não está por fazer, o cabelo não está baixo, e a sua altura é maior do que a que me lembro.

Definitivamente, não era meu chefe.

- Não sei do que você está falando!- optei por fingir que não tinha chefe. Se eu tinha fugido, era pra recomeçar. Não queria que mais ninguém soubesse da minha identidade.

- Eu disse que ela está estranha. - disse o doutor, em uma falha tentativa de sussurro.

- Ei, eu escutei isso! - estranha porque? Ele nem me conhece!

O que eles estavam me escondendo?

- Bom, então acho que volto outra hora - o homem deu-se por vencido. Ele obviamente não conseguiria nada naquele dia. Não posso dizer o mesmo de mim, eu não sossegaria até obter o que queria. Respostas.  - Tenha um bom dia Charlotte. -  disse enquanto se virava para a porta com o rosto levemente aborrecido. Não gosta de ser contrariado, pensei.

-Ei, voltem aqui, eu preciso de uma explicação! - Mas a porta se fechou, e eu continuei ali, mais perdida que antes.

Mas dessa vez, não ia ficar assim. Não mesmo! Eu sou Charlotte Lamartine Blanc, conhecida pela insistência.

Levantei com muita dor da maca, e corri para a porta. A abri com um estrondo e a deixei bater atrás de mim, fazendo mais barulho que o necessário. Corri e manquei entre os corredores, ignorando a dor crescente. Enquanto isso, via que em cada quarto com um paciente doente, alguém erguia a cabeça para ver o que causava tanto alvoroço. Seguranças agora corriam atrás de mim, e eu não me sentia mais tão segura lá. Não havia como ser seguro.

AmnésiaOnde histórias criam vida. Descubra agora