Intensity - 1° Temporada

Capítulo 3 - New people. New friends.

Alfonso: Não temos compromisso algum, não me venha com seu ciúme doentio. - Aproximou saindo de uma sala ao lado, discutindo com uma garota. Alfonso era um homem lindo. Tinha cabelos escuros, partidos um pouco para frente e um pouco para trás, olhos esverdeados, traços fortes. Usava uma blusa de mangas cinza, jeans, e um tênis de cinza mais escuro. Tinha um jeito metido.

Emily: Então agora não temos compromisso? - Disse, se aproximando raivosa. Nenhum dos dois perceberam que Anahí observava ao lado.- Na hora de transar temos o quê?

Emily era uma garota de 19 anos, tinha os olhos verdes escuros, os cabelos quase pretos, seu rosto tinha traços agressivos que aumentavam sua idade e acentuavam mais ainda quando estava com raiva. Era perdidamente apaixonada por Alfonso, e iludida até demais. Dizia as amigas que era seu namorado, mas sabia que ele sempre deixava claro que eles não tinham nada. Ele teve que repetir isso outra vez para ver se ela entendia.

Alfonso: Parece que você não entendeu até hoje. Nós não temos nada! Nós não somos namorados Emily! - Rugiu com raiva, balançando os braços- Se você acha que temos, então é melhor pararmos aqui.

Emily: Calma. - Disse rapidamente com medo de que ‘terminassem’ o que tão pouco tinham. - Tente entender Alfonso, estamos nisso faz meses, eu amo você, o que te prende? - Balançava as mãos impaciente. Não queria se mostrar brava para não irritá-lo, mas ele próprio não tinha paciência com ela.

Alfonso: Ems, sinceramente, eu gosto de você, te acho legal… - Ela não conseguiu evitar reparar que ela dissera que o amava, e ele dizia que apenas gostava.- Mas eu não quero passar disso, ok? Vamos deixar assim.- Disse mais calmo, dando-lhe um selinho e caminhando para onde Anahí estava. Anahí estancou no lugar.

Alfonso caminhava e nisso, viu que uma garota numa tentativa falha de se esconder, o encarava assustada.

Emily, que se virara para acompanhar os passos de Alfonso também percebeu que não estavam sozinhos.

Emily ergueu as sobrancelhas, inclinando a cabeça de lado para ver a garota. A olhou de cima a baixo,com uma expressão de horror, erguendo a cabeça se postando como superior.

Alfonso parou, olhando para Anahi e essa, ruborizou, e sentiu seu corpo mole, o coração palpitando rapidamente em seu peito. Alfonso saiu de transe e caminhou para outra porta.Todos olhares duraram no máximo 10 segundos, mas parecia que haviam passado minutos. Parecia também, que a história, ganharia um novo rumo.

Anahí e Alfonso se encontravam todos os dias. Ele estudava Administração, já estava no segundo ano da faculdade, e ao acaso se encontravam no intervalo. Era muita coincidência os dois se encontrarem já que a faculdade era enorme, tinha vários andares, salas, turmas…

Vale ressaltar que caçoavam de Anahí todos os dias também. Apelidos foram inventados,  os mais depreciativos possíveis. Ela voltava para casa triste, e chorava à noite. Quando perguntavam o motivo da tristeza, ela alegava ser saudade dos pais. Tinha isso também, mas ela se sentia triste por tudo.

Em um dia desses, ela estava voltando para casa, após um dia exaustivo de risos em cima dela, se cansou e resolveu dar uma volta. Curiosa, olhava tudo a sua volta, e tentava se distrair.

Acabou parando em uma rua deserta, e ficou com medo. Olhou para trás e haviam alguns homens estranhos olhando para ela. Já era alto da noite, e viu apenas uma loja enorme com as luzes acesas. Resolveu que entrar ali era o melhor. Entrou, trancou e se virou para trás surpresa quando um homem a observava divertido.

-Eu não iria fechar agora, estava aqui apenas para limpar o resto de coisas que estavam aqui depois da festa que teve aqui, mas se você quer, tudo bem. -Falou, divertido.

Era um homem que aparentava seus 50 anos, tinha cabelos pretos, poucos cabelos brancos, lisos, uma aparência suave, e estava com uma vassoura na mão.

Anahí: Me desculpe, eu estava.. eu….-Suspirou cansada. - Desculpe, eu estava indo embora quando apareceram uns homens estranhos, achei melhor parar aqui para ver se iam embora. -Esclareceu.

-Tudo bem, não se preocupe. Já está noite, você deveria estar em casa já, Deus sabe como é perigoso aqui a noite.- Ele repreendeu, mas estava calmo, sereno.

Anahí: Me deixe ficar só mais um pouco, prometo que irei embora. Na verdade, o que eu mais quero é ir embora, ir para casa de minha tia. - Ela falava sem parar afobada.

-Está tudo bem, fique calma. Você parece ser nova por aqui não é? -Ela assentiu. - Qual seu nome? -Anahí respondeu, ainda afobada. - Prazer Anahí, eu sou Antonello.

Anahí lhe perguntou de onde vinha esse nome, e ele lhe contou que nasceu na Itália, que tinha uma vida lá, e Anahí muito sincera, teve que dizer que era um nome estranho. Ele riu também, concordando. Eles começaram a conversar, e Anahí se viu a vontade, contando sobre sua vida, seus primos, sua tia, as pessoas que acabaram sendo sua família, e mesmo os próprios a alertando a todo tempo que não deveria contar nada nem conversar com ninguém desconhecido na rua, ela se sentiu à vontade de lhe contar as coisas. Ela não se lembrava que já estava tarde, e seus primos e sua tia já deviam estar enlouquecidos procurando-a.

Ficaram horas conversando, falando sobre diversas coisas, e Anahí viu que agora, tinha um amigo. Mais velho, mas ele estava lá.

Queria dizer uma coisinha aqui.

Nos primeiros capítulos, a web pode parecer um pouco chata (as vezes é, vai saber haha) mas confiem em mim, eu espero estar acertando, pois em breve, novas surpresas virão. A Web é dividida em duas fases, a primeira pode parecer meio entediante, mas é necessária para entendermos e é fundamental para a segunda.
Espero estar certa dos passos que estou dando, e espero inclusive, que estejam gostando apesar de terem sido publicados apenas três capítulos...

É só.

- L ❤