CAPÍTULO 7

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1 MÊS DEPOIS

      — Pega a cesta em cima da mesa Min Min. — Gritei da sala.

      — Já falei pra não me chamar assim. — Ele veio segurando a cesta na mão.

      — Mas eu acho fofo. — Coloquei meus braços em volta de seu pescoço.

      Nós estávamos tão bem, desde o dia daquele beijo eu e Jimin estamos inseparáveis, ele passa o dia comigo, quer dizer, as vezes ele sai e não me diz para onde vai, mas eu sei que ele não faz nada demais. Se passou um mês e foi o melhor mês que já tive, eu percebi que Jimin me fez esquecer da existência de Hiroshi, o que eu julgava ser impossível. Eu sentia meu coração pular cada vez que ele se aproximava e meu corpo se arrepiava a cada toque dele. Eu o julguei mal no início.

      Jimin não era como eu pensava, ele não era um metido arrogante que só pensa em si mesmo, ele era a melhor pessoa que eu já conheci e ele se importava comigo. Nossos amigos não sabiam o que tínhamos, mas eu não me importava, talvez Jimin não estivesse preparado para assumir um relacionamento, mas um dia estaria, então eu não me preocupava.

      — Onde faremos esse piquenique maluco? — Ele pergunta me olhando.

      — Surpresa! — Beijei sua bochecha e ele revirou os olhos.

      Fui em direção a porta e ele vinha logo atrás de mim depositando beijos em meu ombro, toquei a maçaneta da porta e a puxei para mim, para que pudesse abri-la, havia uma pessoa ali, olhando surpresa para nós, um senhor de fios grisalhos e alguns ainda negros. Aquele senhor era Hiro Takashi, meu pai.

      Fiquei pasma ao vê-lo ali. O que ele estava fazendo aqui?

      — Pai? — O olhei confusa.

      — Sayumi... — Ele olhou para Jimin.

      — Olá, senhor Hiro. — Jimin estava tentando ser gentil — Eu sou... — Ele foi interrompido.

      — Eu sei quem você é rapaz, me deixe a sós com minha filha.

      Jimin segurou minha mão e me olhou como se perguntasse se tudo estava bem, acenti com a cabeça e em seguida ele saiu com a cesta, ele me esperaria no seu carro. Meu pai entrou e nos sentamos no sofá.

      — Papai, estou feliz que esteja aqui! — Falei sorridente — O senhor está... — Fui interrompida.

      — Por que está com esse garoto, Sayumi? — Seu olhar severo era ainda pior do que quando saí do Japão.

      — E-Eu gosto do Jimin. Ele me faz bem.

      — Aquele rapaz não faz bem a ninguém, ele destrói as coisas. A família dele destrói. — Ele falava coisas sem sentindo — E eu não quero que ele destrua seu coração, querida.

      — Pap...

      — Escute, Sayumi. — Fiquei em silêncio — Você vai mandar ele ir embora e não verá mais este rapaz.

      — Mas... — Fui interrompida outra vez.

      — Precisamos conversar, você não pode ficar com nenhum rapaz.

      Mas o que ele está dizendo? Como eu não posso ficar com nenhum rapaz? Ele não quer que eu me case e construa uma família?

      Seus olhos estavam avermelhados e eu podia ver que falar assim mexia com meu pai.

       — Por que? — As lágrimas já estavam vindo.

       Só de pensar em ter que esquecer Jimin, meu coração dói.

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