-filha corra menos! -dizia meu a pai colocando as mãos em suas costas.
-está bem papai.
Notei que meu pai estava andando muito lento, me preocupei e fui até onde ele estava, ao chegar lá percebi que ele estava com falta de ar me disesperei, e comecei a gritar por minha mãe, mas infelizmente ela não ouviu devia estar ocupada fazendo o nosso almoço, olhei para papai com olhos cheios de lágrimas e lhe disse:-fique aqui papai, não se mova vou buscar ajuda.
então imediatamente corri até a cozinha, cheguei lá pálida e sem fôlego, minha mar preocupada me deu um copo de água gelada, tomei respirei bem fundo e lhe contei.
-mamãe estava brincando com papai no jardim, e de repente ele começou a sentir falta de ar.
Me mãe se desesperou e correu até onde meu pai estava, eu bastante aflita e trêmula também fui atrás.
Quando chegamos vimos aqula triste cena, meu pai estava desacordado, será que ele morreu? Uma angústia tomou conta de meu coração. Minha mãe triste e zangada me disse:-tudo que está acontecendo e culpa sua!
-não e culpa minha. -grito chorando.
-sim e culpa sua, se não tivesse deixado seu pai sozinho talvez isso não tivesse acontecido.
-mas ele precisava de ajuda.
-você tentando se justificar Emily, mas já estou cansada disso.
-mas mamãe..........-não consigo terminar a frase ele me interrompe furiosa.
-sem mais, vê se me serve de alguma coisa vai lá em casa e liga pro médico que sempre atende seu pai.
Confesso que naquele momento comecei a correr, corria muito até mais rápido que um leopardo. Ao chegar em casa peguei a lista telefônica e rapidamente comecei a procurar, até que meus olhos avistaram o nome Bernardo, peguei o telefone é comecei a discar os números, estava bastante nervosa.
Quando o doutor atendeu passei a ele todas as informações, ele disse que viria o mais rápido que pode, já não é a primeira vez que meu pai tem esse desmaios, nas confesso que dessa vez foi bem pior que os outros, eu estava com uma sensação de angústia e culpa dentro de mim, sei que não foi culpa minha, mas.... Se eu não tivesse o deixado só talvez isso não tivesse acontecido mesmo. Me ajoelhei no chão e começar a orar, apesar de não ser muito religiosa. Quando tinha terminado de orar ouço a campainha, corro até a porta e vejo que é o doutor, imediatamente o levo até onde meu pai está caído. O doutor o examina, e nos olha com uma cara meio triste, logo percebi que algo ruim aconteceu com meu pai, não consigo me segurar, várias lágrimas de desespero descem pelo canto de meu rosto. O doutor seriamente olha nos de minha mãe e fala:-senhora acalme-se tem que ser forte.
-porque doutor? -minha pergunta tem em em lágrimas.
- seu marido acaba de sofrer um derrame......
Bastou o doutor dizer essa pequena frase, e eu me acabo em prantos, me mãe olha no fundo de meus olhos, posso notar a raiva que ela está sentindo de mim, com um olhar triste ela me fala;-não adianta chorar pelo leite derramado, tudo isso foi culpa sua.
Diante dessas palavras eu resolvo me calar pra não causar um seria discussão. O doutor pega meu pai em seus braços e o leva para seu carro. Nós duas acompanhamos o doutor, na hora Bernardo coloca meu pai no carro, logo depois minha má entra, eu tento entrar mais sou barrada por minha mãe.-você não vai.
-mais sou a única filha dele, e que ri estar ao seu lado.
-já não basta ter causado isso? Vai ficar em casa, vamos doutor.
Vou correndo pra dentro de casa, chego na cozinha vejo uma faca sobre a mesa e na cabeça me veio a ideia de tirar minha vida, mais logo percebo que não vale apena me matar por causa de minha mãe, vou até a porta da sala me encosto nela, me jogo no chão e começo a chorar desesperadamente...........
O que vou fazer da vida agora?***********************************
Oi meus raios de sol! Estão gostando da história? Então deixa seu voto e seu comentário.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Emily Uma Garota Rebelde.
Teen FictionEmily uma jovem de apenas 16 anos, sofreu uma perda horrível, seu pai Mário, morreu. Sua mãe depois de se tornar viúva joga a coitada em um colégio privado onde as duas só se vêem no fim de semana. Nesse colégio Emily viverá e fará suas maiores...