Capítulo 1/ Mais um dia.

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          Me acordo de manhã pego meu celular, iPhone 7, olho as horas e vejo que ainda são 6:30 da manhã, tento dormir mais um pouco, e não consigo. Então levanto da minha cama, ainda de pijama vou em direção banheiro, entro pego minha escova de dente preta e o creme dental, começo a escovar meus dentes. Quando acabo lavo meu rosto saio do banheiro e vou trocar de roupa, mal abro a gaveta já me deparo com os roncos absurdos daquela horrível Patricinha, sinto um vontade enorme de sufoca-la com o travesseiro, mas me seguro bem.....
Pego um roupa legal entro no banheiro e vou vestir. Após fazer isso saio do quarto com a mão nos ouvidos pois o ronco era insuportável. Vou a cantina pego um copo com água e vou pro jardim observar a natureza, sabe as vezes estar sozinho é bom, gosto de ficar sozinha só eu e solidão.
De repente escuto um voz masculina a chamar meu nome, olho pro lado e vejo que é César.

-posso ficar com você aqui? -pergunta ele olhando no fundo dos meus olhos.

-fique a vontade. -digo me afastando para que ele posso sentar.

-você sempre acorda cedo?

-sim, sou acostumada, quando meu pai era vivo eu costumava acordar cedo para passear pelo jardim com ele.

-que pena que seu pai se foi.

-é uma pena mesmo, a única pessoa que me compreendia era ele, mas agora ele se foi e me deixou sozinha, eu e minha amiga solidão.

-há quanto tempo seu pai se foi?

-há 1 ano, ainda não consegui me conformar com sua morte. -lágrimas descem de meu rosto.
 
          Ele não disse nada simplesmente pegou minha cabeça deitou sobre seu peito e me deixou chorar, César é muito carinhoso.

-chora, chora tudo o que tem de chorar, as vezes o choro purifica a alma. -disse ele me fazendo um cafuné.

            Confesso que naquele momento enquanto eu estava envolvida nos braços dele me senti aconchegada, cuidada, protegida.......
Após algum tempo levanto minha cabeça pego meu celular e olho a hora.

-Cesar temos que ir.

-porque?

-já são 7:30, daqui a pouco as aulas começam. -é que nossa aula começava as oito.

-é mesmo, tenho que ir conversamos depois.
  
          Fui até meu quarto com passos vagarosos, acho que até um tartaruga passa na minha frente. Quando entrei no quarto vi Beth vasculhando minha gaveta.

-o que você quer mexendo nas minhas coisas? -digo batendo na cômoda.

-estou procurando meu batom.

-e não seria melhor procurar na suas coisas?

-é que não está nas minhas coisas, então achei que........

-achou que eu tinha pegado. -digo interrompendo-a.

-bom sim.

-olha em primeiro lugar, eu não uso batom e muito menos maquiagem, segundo, não sou nenhuma ladra, terceiro, se eu pegar você de novo com as mãos na minha cômoda eu corto suas mãozinhas delicadas, me entendeu?

-tá bom não prescisa ficar com raiva.

-com licença Patricinha.  Digo saindo do quarto.

      Eu hein! Vocês viram como a Emily é esquentadinha? Ainda bem que não sou assim!.

Emily Uma Garota Rebelde.Onde histórias criam vida. Descubra agora