Josué Um Garoto Corajoso.

Sozinho em casa

Era noite, Josué estava em seu quarto como de costume, escutando música, mas só que naquela noite em exceção seus pais não estavam em casa, nem seus irmãos, assim ele se encontrava em paz e feliz, pois eles não o iriam chatear hoje. Mais tarde naquela mesma noite, Josué terminou de fechar a casa e apagar as luzes voltou para seu quarto deitou-se na cama, mal colocou seus fones de ouvido quando escutou um barulho vindo da sala estar, logo achou que seus pais tinham chego em casa, mas mudou de ideia rapidamente pois escutou algo quebrar, se levantou rápido sentando-se na cama, respirou fundo e foi em direção a porta do quarto... Girou a maçaneta com um pouco de receio, abriu a porta acendeu a luz do corredor e o atravessou sem nem pensar duas vezes, chegando na sala acendeu a luz, olhou a sua volta procurando por algo quebrado, mas não viu nada, achou estranho, mas poderia ser sua mente pregando peças, pois já era tarde da noite, suspirou voltando-se para o corredor nada convidativo agora, pois a luz mal o iluminava dando um aspecto de que a qualquer momento algo saltaria da escuridão dos cantos do corredor para pegá-lo, respirou fundo percebendo que aquilo que pensou era a mais pura idiotice então atravessou o corredor rapidamente, fechou a porta atrás de si, atirou-se na cama suspirou, no mesmo instante começou a chover e a relampejar, provavelmente uma tempestade estaria por vir para agradar ainda mais a bela noite que estava fazendo...

Um raio atinge o chão dando um estrondo horroroso em seus ouvidos, seu coração deu um pulo quase saindo pela boca...
Então escutou outro barulho agora vindo de sua cozinha ou não, não estava mais entendo nada, deu um pulo da cama, apreensivo, apavorado, pois já estava ficando com medo e preocupado, ficou se perguntando se deveria ir ver o que era ou só botar os fones novamente e fingir que não escutou nada, pois é assim que as pessoas morrem em filmes de terror certo? Sempre indo em direção a o barulho que vinha de algum canto da casa de madrugada, pensou e assim elas morrem.
Ficou ali parado por mais alguns minutos, pensando nas possibilidades, mas por fim abriu a porta de seu quarto novamente, atravessou o corredor como um raio sem olhar para trás e então entrou na cozinha ligou luz de imediato, foi quando se deparou com a coisa mais horrorosa, asquerosa e nojenta que já vira em seu pouco tempo de vida nesta terra, ele ou melhor aquilo estava mexendo em sua geladeira, além do vaso de flores favorito de sua mãe estar quebrado, ela iria ficar uma fera...

Era um inseto... Uma barata ou uma lesma inúmeros bichos vieram em sua mente, porém nenhum conseguiu identificar no ser estranho à sua frente, o que era aquele bicho asqueroso que estava a sua frente, tinha pernas finas e pontudas que mais pareciam espinhos ou agulhas, um casco gigantesco e todo arranhado, além de emitir grunhidos agonizantes, suas antenas eram pontudas, seu nariz então nem se fala e de sua boca escória uma gosma amarelada.
Josué deu um passo para trás apavorado com o que seus olhos estavam presenciando, queria sair o mais rápido dali, mas estava travado não conseguia sair do lugar, a coisa sentiu sua presença pois se virou lentamente em sua direção, e veio correndo toda torta em atropelando tudo a sua frente, virou-se em pânico e começou a correr queria dar o fora dali, mas o bicho pulou na sua frente o impedindo de seguir correndo, avançou para cima de si e tudo acabou ficando escuro a sua frente como a escuridão...

Josué acordou apavorado sem saber o que estava acontecendo nem onde estava, respirou fundo tentando reorganizar os pensamentos em sua mente, arrumou-se na cama e sem querer bateu em algo que acabou caindo ao chão, olhou para o mesmo procurando em que tinha esbarrado, então viu o livro que estava lendo antes de pegar no sono, o livro era A Metamorfose De Frank Kafka, sorriu ao lembrar-se sobre a história do livro... Colocou o mesmo em cima de seu bidê, colocou seus fones e voltou a deitar na cama procurando pelo seu sono novamente.