‡FILHA DE LILITH‡
† "Demônios existem, e ao nosso lado eles vagam como uma sombra. E quem sabe não é um demônio a nossa própria sombra
Capítulo 01.
Mortes sem sentido.
Sons estranhos que chegam até meus ouvidos me fazem sentir medo de abrir os olhos, tento força minhas pálpebras, mas o medo de acordar e ver, e não só ouvir aquilo, ou aquele, que provoca este som horrível, me deixa em um estado de mortificação.
Um som de vozes, vozes que gritam em pedido de socorro, um pedido tão forte que imagino só o pior.
O medo me toma, e a angustia me leva a loucura, quero abrir os olhos, e ajudar as pessoas, que pedem por socorro, mas meu medo me supera, e me leva a adormecer novamente.
Entro em uma floresta escura, úmida e com varias arvores grandes que se entrelaçavam em uma forma de DNA. O escuro era tao denso que mal dava para ver as folhas das copas das arvores, arvores grandes, estranhas e grossas, todas paradas sem nem um movimento se quer, o vento não existia ou era tão fraco, que não tinha força o suficiente para mexer com os galhos, galhos que eram finos e com espinhos nas pontas.
A luz dentro da floresta era minima, que certos detalhes me parecem passar despercebido, ou nem mesmo existem.
O chão com uma grama bem curta com um cheiro estranho, não sentia cheiro de algo verde de algo natural, mas cheiro de coisas mortas.
A luz que vinha da lua, iluminando a floresta, era tão fraca, que pedaços da floresta ficaram ocultos, e isso me da pânico.
Ando ainda mais para dentro da floresta, não sei porque, e pra que, que estou a fazer isso, nada me parece ter um sentindo que me faça ter entrado alí.
Olho para o meu corpo, e vejo que estou usando meu pijama, de cores marrom com listras pretas, um pijama particularmente para mim muito feio mas, de sentimentos puros, pois ganhei do Jack.
Penso no rosto dele, no jeito, no andar, no agir é como se ele fosse meu único sentido de viver.
Falo sozinha em quanto ando, pronuncio o nome do meu irmão, como se o nome dele me fizesse sentir mais vontade de lutar, como se o nome dele me tirasse todo o medo que se entrelaçava em minha alma.
- Jack, gosto tanto de você...
- meu irmão, estou com tanto medo...
Pronunciava essas frases repetidas e mais repetidas vezes.
E o volume da minha voz diminui, e me deixo somente a pensa nele.
Meus pés descalços se encontram aos pequenos matos no chão, matos lisos e frios, como se fossem cobras em pé mas, que passavam a sensação de imortalidade, não sei o sentido real disso, era como a grama já tivesse alí por vários séculos afins.
O silêncio na floresta é absoluto, esse silêncio me faz lembrar de uma frase, que a maldita da minha mãe sempre me falava, que, quando a muito silêncio em qualquer lugar que seja, a alguém a te observar por perto; essas palavras saindo da boca dela vem em meu pensamento como um prego; A simples lembrança do rosto, do jeito, da fala, me fazem ter nojo e sentir cada vez mais ódio, desse ser imundo que me fez tanto mal, por um longo período que, prefiro esquecer.
lembranças vem em meus pensamentos, me jogando a épocas da minha vida que me trazem um conforto enorme na alma.
Todos os dias meu irmão me acordava pela manhã sempre com um sorriso no rosto tao largo que parecia esta feliz.
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Filha De Lilith
SpiritualDemônios podem está ao seu lado, o dia todo te observando, esperando um único minuto de deslize para te arrastar para o inferno.