Capitulo II

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Hello bish!
-Esse capitulo é super curto -q 
-Eu estou sem uma beta reader, por isso a demora com as atualizações :/ sorry
- Boa leitura!



Chegando em casa, Dinah tomou banho, logo em seguida foi para a sala onde jogou seu corpo sobre o sofá. Relaxada ligou a tv em um canal de esportes aleatório aproveitando a sua bomba de chocolate.
Um sentimento estranho a corroía por dentro. Um vazio. Mas o que seria? Ela comia suas guloseimas, estava por baixo de cobertores assistindo seu time favorito jogar. O que poderia estar faltando?

Sentimentos? Por favor. Para Dinah os sentimentos eram baboseiras inventadas para levar pessoas a ter relações com outras por um certo tempo, então você se apaixona até que enjoe de fazer sexo com ela. Era exatamente assim.

Levantou-se, abraçada ao seu edredom, ainda com uma sensação vazia dentro de si. Vazia porquê? Ela estava completa! Tinha um ótimo emprego, ganhava um ótimo salario e tinha uma ótima vida. Ela não precisava de nada mais que isso. Assim que ela se deitou todo aquele sentimento esquisito pareceu se intensificar. Sua cama aparentemente tinha o dobro do tamanho normal.

–Certo, talvez eu precise de alguém. – A loira falava para si mesma encarando o teto. Por várias vezes pegou-se falando sozinha entre aquelas paredes. – Não preciso amar alguém, só preciso de sexo.
Dinah então adormeceu com aqueles pensamentos percorrendo sua mente.

                                                                              ***

Dez da manhã, pontual como sempre. Não esperava o relógio despertar. Após realizar suas tarefas matinais, Dinah dirigiu-se a sala onde improvisou um café da manhã.
A loira pensou em ir aquele restaurante outra vez, mas não teria paciência para lidar com aquela funcionaria novamente. Pegou as chaves do carro e foi diretamente para o seu escritório.

Não demorou muito até que sua secretaria entrasse na sala anunciando que '' A voz '' já estava preparada para vê-la. Dinah levantou-se arrumando seu blazer cinza. Passando pela mulher sem ao menos olha-la, caminhou pelo extenso corredor que levava até a sala do líder.
Apesar de trabalhar ali a pouco tempo, nunca havia visto outro alguém cruzar aquela porta além do velho conselheiro da empresa.

–Entre. – A voz soou á dentro, já que haviam câmeras em sua entrada, notou a loira se aproximar. Dinah adentrou a sala onde havia apenas um grande telão por trás de uma enorme mesa de mármore. Ali havia a imagem de um alguém sentando em uma cadeira, podendo-se ver apenas a sua sombra projetada. Ainda assim não se podia identificar de quem se tratava.

–Então, Hansen, como eu já havia lhe informado, sua nova missão não será nada fácil. O nosso alvo é esperto. E talvez mais esperto que você. Desta vez não temos informações e nem suspeitas. Além disso esse caso é sigiloso, escute bem, total sigilo. Se alguém ficar sabendo de algo relacionado a essa missão, você será automaticamente executada. Entendido? – A voz não havia dado tempo para que Dinah relacionasse qualquer coisa, afinal que tipo de trabalho sujo era aquele?

– Entendido. – Respondeu com simplicidade demonstrando uma certa tensão.

- Muito bem. Então por agora quero apenas uma coisa. Quero que descubra o nome do seu alvo. – A voz respirou fundo relaxando um pouco.

– O nome? Para que você quer o nome? – Ela perguntou confusa.

–Não importa. Não agora. Eu apenas quero o nome dela. – A voz disse ríspida. - Eis a foto.

Dinah prestou atenção no telão, onde em seguida apareceu a foto de uma mulher de pele clara e cabelos pretos. Estaria tudo bem se não fosse por aqueles olhos esmeraldas tão familiares para ela. Era aquela funcionaria intrometida da noite passada! Mas o que aquela vadia tinha de tão importante?

– O nome dela é Lana Jaansen. – Respondeu com convicção.

– Não, querida, esse não é o nome dela. É apenas mais um de seus truques. Acredite em mim. – Sorriu e continuou- A única coisa que sabemos sobre ela é que a mesma tem sua origem Cubana-Americana. Mas fora isso não temos nenhuma outra informação. Você tem duas semanas para concluir essa parte de sua missão.

–Qual a segunda parte? – Respondeu ansiosa a indagação. Teria mais missões?

– Aguarde, Dinah Jane. Não seja apressada, uma perna de casa vez, minha querida.

Dinha apenas assentiu com a cabeça e se retirou da sala. Sua cabeça estava rodando. Como aquela garçonete inútil era importante para que sua empresa precisasse investiga-la? Isso ela iria descobrir. E só teria duas semanas para isso.
A loira estava irritada com a possibilidade de quebrar sua promessa de não voltar aquele lugar. Por outro lado, estava feliz, realmente precisava de um bom motivo para ter aquela vadia em sua cama.

                                                                                   ***

Assim que deixou o prédio do escritório foi direto para aquele restaurante. Se aquela mulher era realmente tão esperta quando a Voz havia lhe dito, precisava ser rápida.
Quando chegou ao local, deu uma checada rápida com os olhos, não encontrando seu alvo.
Então Dinah foi até o balcão, onde havia uma outra funcionária.

–Olá, eu procuro por...

– Lana Jaansen! – A morena de olhos verdes apareceu por trás, fazendo com que Dinah se assustasse de leve, porém não demonstrou a reação. A morena ainda tinha um sorriso irritante nos lábios, o que fez Dinah se arrepender de ter aceitado aquela missão. Assim que a loira se virou de frente para a morena, ela estava perto. Perto demais. – Achei que demoraria mais alguns dias para voltar. – Completou piscando e afastando-se apenas um pouco. Mas Dinah ainda sentia sua respiração em seu rosto.

– Não seja tão exibida, ok? Controle-se. – A maior respondeu de maneira falsa, querendo na realidade matá-la ali mesmo. Mas sabia que se o fizesse antes de completar a missão, ela também morreria.

– Então? Está aqui para que? – A morena encarava a Loira.

–Eu, bem... ­– Dinah não havia planejado aquele tipo de abordagem, então gaguejou um pouco.

–Eu aceito, meu expediente termina as 18:00. Te encontro na Galeria Queen's. E você paga o jantar. – A menor piscou para Dinah.

– Obrigada por facilitar as coisas. – Retribuiu o piscar de olhos para Lana, que respondeu com um enorme sorriso.

– Com todo prazer. Qual seu nome?

– Ahn... – Se ela não sabia o nome real dela, ela também não saberia o seu. – Haskel, Diana Haskel.

–Bem... – A morena encarou a loira novamente. – E quando você vai me dizer o seu nome? – Dinah sentiu seu corpo gelar. Ela realmente era muito esperta, mas não era mais esperta que ela.

– Do que está falando, Lana?

–Quero saber quando vai me dizer o seu nome verdadeiro? – Ela repetiu a pergunta.

– Quando você me disser o seu. – Respondeu rapidamente, deixando a mesma um pouco assustada com a sua resposta. – Nos vemos mais tarde, Dear. – Dinah sorriu e saiu do restaurante. 

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