The L corp

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Bom, se vocês puderem deixar um comentário ou uma mensagem falando o que estão achando da fic e sugestões para melhora-la eu ficaria bem grata. Obrigada por quem está acompanhando, fico muito feliz quando falam que estão gostando e quando favoritam. Obrigada! :)

Eu estava com o café da senhora Grant em minha mão direita enquanto conversava com Winn. Aquele dia tinha acordada animada, o treinamento tinha sido ótimo e me dava uma energia extra, era como ir à academia pela manha.

- Kara você viu o noticiário hoje de manhã?

- Não Winn, eu estava na DEO - aproveitei que estávamos somente nós dois no elevador, então não precisava inventar outro nome pro lugar que eu realmente tava.

- Era sobre a Luthor, Lena Luthor. -Me virei em sua direção na mesma hora

- O que falava sobre a Lena?

- Lena? Vocês já estão intimas assim? - Winn sorria como se divertisse com minha cara de desespero querendo saber mais informações.

- Fala Winn, você sabe que eu detesto esperar por resposta.

- Ta bom! -Winn colocou as duas mãos para cima como se rendesse - Lena Luthor mudou o nome da empresa dela, agora chama L Corp, parece que ela quer começar algo novo sem nada ligada ao sobrenome Luthor.

- Mas porque ela faria isso?

- Não sei Kara, mas é como se ela quisesse provar pra alguém que ela não é como todos os Luthors. Quem sabe ela é uma boa Luthor!?

- Ela é uma boa Luthor, Winn!

- Hm, não sei se ela é boa, mas bonita ela com certeza é!

Nesse momento eu corei com o comentário do Winn.

- Espera, Kara? Você está corada? Estão você também acha a Luthor bonita?

- Obvio que eu a acho bonita! Você já viu aqueles olhos de perto? É como se fossem te devorar ou algo assim? E aquele jeito dela de falar, é tão atraente, a voz...

- O MEU DEUS, Kara, você está apaixonada pela Lena?

Nesse momento o elevador abriu as portas e eu me deparo com aquele par de olhos verdes bem na minha frente, o que me fez, fazer a expressão mais aterrorizada que meu rosto poderia se expressar. Só de pensar que ela talvez ouviu o comentário do Winn. Foi ai que perdi meus reflexos e deixei o café da Cat cair, só que um lapso de realidade veio no momento e eu consegui pegar o café antes de cair no chão. O que talvez não foi uma boa ideia, porque não é muito humano a rapidez que eu peguei ele. OK. Pausa, respira. Deus, será que a Lena percebeu algo? Minha cabeça começou a doer da rapidez de pensamentos que se apossou da minha cabeça, o que fez Lena pegar o café da minha mão, já que eu me mantinha imóvel na sua frente.

- Posso te ajudar com isso?

Eu estava tentando voltar a realidade, ser racional, mas o perfume dela e seu corpo tão perto de mim funcionava como um imã que me hipnotizava. Desde quando eu fiquei tão atraída por ela assim?

- Não precisa, eu vou entregar a senhora Grant agora. – dei uma passo pra trás- Hm, Lena, o que você faz aqui?

- Passei aqui para fazer os últimos acertos com a Cat, sobre a nova publicação da revista. Ela fez uma matéria falando da minha empresa, e, bem, acho que ela está te esperando pra você fazer algumas perguntas a mim.

- Bom, então acho que nos vemos em breve. – Me apressei antes que Cat começasse a me chamar aos gritos.

Entrei tropeçando nos meus pés na sala da Cat. Não sei por que aquela maldita tinha que fazer isso comigo. Porque ela tinha que falar desse jeito sedutor, me olhar desse jeito como se eu tivesse sem roupa, me tratar tão bem e tão diferente do resto das pessoas. AAAH. Respira Kara, você vai enlouquecer desse jeito!

- Oi senhora Grant, aqui esta seu café! Precisa de algo?

-Kara, senhorita Luthor esta te esperando na sala de reuniões do andar de baixo para que você escreva algo sobre ela na sua coluna, então procure fazer uma matéria de algo novo para que você possa publicar. Agora vá!

Sai de lá sabendo que teria que encontrar com a Lena de novo e eu mal conseguia respirar, sentia todo nervosismo no meu estomago e nas minhas pernas que não queriam andar direito.

Desci ate a sala de reuniões e fechei a porta atrás de mim, encontrando a Luthor em uma mesa menor, mais reservada que ficava no canto da parede. Me sentei do lado dela, já que não tinha outra cadeira que eu pudesse me sentar e tirei meu bloquinho de anotações da bolsa.

Olhei pra ela e sorri timidamente, já que eu não tinha ideia do que perguntar pra ela agora.

- Então Kara, o que você quer de mim?

- É, hm, porque decidiu mudar o nome da sua empresa?

- Eu não quero meu nome vinculado aos Luthors, então estou tentando reabrir minha empresa para fazê-la melhor, como se fosse uma nova era em que eu faço o que acredito, não no que Lex acreditava, por isso estou tentando reergue-la.

- E agora ela chama?

- L Corp!

- A ta. – A ta? Isso é coisa que uma repórter fale?

- Kara, você precisa de uma nova informação minha, então publica que estamos testando novas tecnologias em armas para policiais, assim a luta deles contra os alienígenas não será tão desigual.

- Mas a Supergirl está dando conta dos aliens.

- Bem, quem sabe depois dessas armas ela poderá tirar umas ferias? A quantidade de aliens que vem surgindo ultimamente tentando matar ela, não deve ta fácil o trabalho dela.

- É verdade, ta bem puxado. Quer dizer, deve ta bem puxado pra ela. Que é a Supergirl.

- Kara, você sabia que é um livro aberto? É como se eu conseguisse ler seus pensamentos, só com as expressões que você faz. - Lena fala rindo pra mim.

- O que te faz achar isso?

- Bem, quando você mente, você enruga sua testa e seu nariz, quando esta nervosa ou sem jeito, pega nos óculos e abaixa a cabeça.

Nesse momento eu pego nos óculos e abaixo a cabeça. Lena pega no meu queixo e levanta meu rosto pra que eu possa olhar na direção dela.

- O que está te deixando sem graça agora, Kara?

- Nada – ela sorri pra mim e fala.

- Agora você mentiu, franziu a testa e o nariz.

Lena solta uma gargalhada como se eu tivesse feito a coisa mais engraçada do mundo e eu só consigo sorrir junto com o som da sua risada. Ela parecia bem diferente naquela hora, nada durona ou milionária, dona de uma das maiores corporativas dos EUA. Só ela rindo com o som tão contagiante da sua voz.

- Bem, eu vou falar a verdade então. Estava sem jeito pela forma que você reparou em mim, porque você me viu tão pouco para ter notado tudo isso.

- Eu reparei em você desde o dia que eu te vi pela primeira vez, Kara.

Eu fiquei sem saber se ela estava admitindo que sabia que eu era a Supergirl, por ter reparado tanto em mim, ou foi só quando eu estava de Kara mesmo. Ate que ela se levantou e ficou de frente pra mim.

- Kara, você quer sair para jantar comigo? – eu fiquei imóvel alguns minutos sem saber se ela realmente tinha me chamado pra sair ou eu estava enlouquecendo.

- Aceito, quer dizer, quero!

- Então meu motorista te pega as 21:00 na sua casa. – me levantei ficando diante dela.

- Tudo bem!

Eu sorri pra ela, e ela pegou na minha mão e depois me abraçou, depositou um beijo perto da minha boca e saiu. Meu Deus eu estava literalmente surtando!!

Por trás da heroinaOnde histórias criam vida. Descubra agora