Notas da autora: Olá pessoalzinho do meu coração! Aqui vai mais um capítulo da nossa querida fanfic.
Lembrando que hoje começaram minhas aulas, então as coisas vão ficar muito corridas para mim daqui para frente, então não sei se terei muito tempo para escrever. Mas eu aproveitei bem as férias para escrever vários capítulos, então eu espero que demore para eu precisar dar uma pausa na fic. Bom, não precisamos nos preocupar com isso agora, porque ainda tem muita coisa por vir que já está escrita!
A música de hoje é um amorzinho, assim como a cena final do capítulo ♥
Espero que gostem desse capítulo! Boa leitura!
Eu já devo ter dito algo sobre dar valor às pessoas, porque nós nunca sabemos quando algo de ruim vai acontecer e perderemos quem amamos. Mas é que isso é realmente sério. Nós tendemos a nos acostumar com a presença do outro, e até evitamos pensar na possibilidade de perdermos um ao outro. Ou você nunca quase chorou ao pensar na possibilidade de perder alguém muito próximo? Eu entendo esse comodismo, e que às vezes precisamos que algo aconteça para abrirmos nossos olhos e pensarmos: "Cara, o que seria de mim sem as pessoas que eu amo?" ou "Esse tempo que eu estou passando sendo orgulhoso, vai acabar fazendo falta quando eu não tê-lo ou tê-la por perto."
— Vamos! Força! Sem dor, sem ganho! – exclamei, tentando encorajar Akira, que estava lutando para subir uma ladeira. Desde aquele caso do homem obeso, nós fizemos um trato que iríamos cuidar da saúde, começando por sair para correr pela manhã, antes do turno.
— Eu nunca mais faço isso, é a última vez! – retrucou, subindo até mim, ofegante.
— Você diz isso todos os dias, mas não consegue resistir! – gargalhei de sua cara feia – Tchau sedentarismo, olá boa forma! – continuei tentando encorajá-lo – Me dá um A! Me dá um K! Me dá um I! Me dá um R! Me dá um A! Akira! Akira! – tentei imitar uma animadora de torcida, sem muito sucesso.
— O que é isso? Uma cobra mal matada? – questionou uma voz feminina, e quando me virei para ver quem era, percebi que não era ninguém menos que a pessoa que eu menos queria ver: Rebecca.
— O que você faz aqui? – perguntei, franzindo o cenho.
— A rua é pública, eu venho correr aqui todos os dias. – respondeu, correndo sem sair do lugar.
— E por que nunca nos encontramos? – falei um pouco desconfiada.
— Porque você é uma pessoa de azar. – sorriu convencida, e virou-se para Akira – Vai asiático! Mostre suas habilidades ninjas! – riu debochada – Vejo vocês mais tarde, e não se atrasem, hein! – despediu-se e voltou a correr.
— Não vamos. – rebati, e Akira finalmente chegou ao topo da ladeira, parando ao meu lado, cansado – Você está bem?
— Tirando o fato de eu mal conseguir respirar, claro que sim! – respondeu, falando com dificuldade.
— Água? – ofereci a garrafinha, sorrindo inocentemente. O mesmo pegou a garrafa de minha mão e bebeu quase tudo num gole, jogando o resto em sua cabeça – Quer ir para casa? – ele me olhou como se fosse óbvio que sim, e eu ri fraco, pegando sua mão e seguindo em direção ao meu prédio.
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Finalmente estávamos no hospital, caminhando junto com Lexie e o resto dos internos pelo corredor. Akira mancava um pouco, e eu tinha que me concentrar para não rir da situação.
— Okay, hoje estaremos aos serviços da Dra. Arizona Robbins, chefe da pediatria. Já vou avisando que apesar de algumas pessoas terem preconceito com essa área, é uma parte muito difícil, porque além de termos o paciente: a criança, temos os pais, que também devem ser tratados com respeito. – afirmou nossa residente, seguindo pelo corredor – Tentem por favor não se apegarem à criança, fica muito mais difícil se isso acontecer. – continuou, e logo em seguida aproximamo-nos da cirurgiã loira – Dra. Robbins? – chamou Lexie.
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Claire's Anatomy
Fiksi Penggemar"Eu solenemente me comprometo a consagrar minha vida a serviço da humanidade. Darei aos meus professores o respeito e gratidão que merecem. Praticarei minha profissão com consciência e dignidade. A saúde de meus pacientes será minha primeira preocup...