Acordo e pego meu celular, vejo as horas e percebo que são 6:59 da manhã, cheia de preguiça tento dormir novamente, mais infelizmente o sono não vem, aí que raiva, então resolvo levantar da cama e ir passear um pouco. Antes disso vou ao banheiro e troco de roupa, coloco minha calça de couro preta e minha blusa roxa com as alças caídas pelo ombro, saio do banheiro e vou pró jardim. Ao chegar no meu local preferido do colégio sento no banco confortável e começo a observar a magnífica criação de deus, a natureza.
As vezes fico olhando a natureza e me vem um ligeiro pensamento de que se eu não fosse gente, queria ser uma borboleta a pairar pelos a ares dançando uma bela dança.
Minutos depois escuto um estrago barulho vindo direto da cantina, eu logo penso, "deve ser o zelador passando o a pano no chão pra retirar a poeira, mas tão cedo? Alguma coisa tem aí". Então resolvi me aproximar da cantina pra saber quem estava lá, e vocês não imaginam com eu dou de cara, com Scott e Daniel, os dois estavam conversando, abertamente parecia até...... Que já se conheciam a muito tempo, hum.... Essa relação do Daniel com o Scott não está me cheirando bem, Beth prescisa disso. Fico observado observando mais uns segundos e escuto perfeitamente quando Scott fala:-então quer dizer que está saindo com a Patricinha burra?
-saindo não, namorando.
-hê parceiro, não sabia que tinha virado homem pra namorar?.
-e não virei, só tô me divertindo com a Patricinha, sabe como é, meu pai me jogou nesse fim de mundo, ou melhor nesse paraíso, porque aqui só tem garota..... -fala o cretino colocando a mão no queixo.
Eu sabia que meu sexto sentido não falha, ele está só se aproveitando da Beth, ela tem que saber. Corro em direção ao meu quarto numa velocidade surpreendente, nunca tinha corrido tão rápido na vida, no meio do caminho sem perceber acabo esbarrando em dona Vera.
-está cega menina. -diz ela se levantando pois havia caído.
-não, só tô com pressa.
-pressa pra que sua peste?
-olha senhora, isso não é da sua conta! -digo indo pro meu quarto.
Antes que andasse mais um pouco sr. Vera pega em meu braço com muita força e fala;
-está me achando com cara de palhaça, não tem medo de ir a sala do diretor?
-respondendo a primeira pergunta, sua cara não é de palhaça é de burra, e respondendo à segunda, já fui tantas vezes a sala do diretor que já me acostumei.
Tiro aquelas mãos geladas de cima do meu braço e vou pró quarto. Ao estrar vejo que Beth já havia acordado, pois sua cama estava desarrumada e ela já na estava lá.
"Concerteza no banheiro", penso indo em direção ao banheiro, entro espantada.- Beth presciso lhe contar algo.
-fale, estou ouvindo.
-é sobre o Daniel.
-nem começa, já sei que vai falar mal dele. -diz ela me interrompendo - mais saiba que não adianta, não acredito em nada que você diga a respeito dele.
-mas Beth ele estava conversando coisas sérias com Scott.
-duvido muito mas me diz o que eles conversavam?
-ele dizia que só queria brincar com você, que você era apenas uma diversão.
-sinceramente, você não sabe mentir.
-porque eu deveria mentir?
-não sei, talvez porque você tenha se apaixonado por ele e queira nos separar.
-ECA! -digo com cara de nojo- eu jamais me apaixonaria por ele.
-não quero mais discutir.
Ela sai do banheiro e me deixa lá sozinha. Eu também saio, pego minha farda e volto novamente pro banheiro, aí meu deus é muita burrice numa cabeça só.
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Emily Uma Garota Rebelde.
Roman pour AdolescentsEmily uma jovem de apenas 16 anos, sofreu uma perda horrível, seu pai Mário, morreu. Sua mãe depois de se tornar viúva joga a coitada em um colégio privado onde as duas só se vêem no fim de semana. Nesse colégio Emily viverá e fará suas maiores...